Uma vez um rapazinho voltava da
escola para casa exibindo alegria. Abraçou o pai que ficou feliz também com
ele. E o menino disse, papai, hoje eu estou muito feliz. Sabe, pai, o professor
falou que na minha idade os hormônios crescem mais do que a minha vontade. É
por isso que eu tenho muita preguiça. Gargalhadas do pai.
Na verdade, na adolescência e juventude os hormônios crescem. É por isso que o desejo sexual e os hormônios da sexualidade, que um dia farão de você um pai ou uma mãe eles crescem também mais do que a sua vontade. Está aí um motivo de uma preocupação grande pela castidade. Mas, como aquele menino achou desculpas para a sua preguiça e ficou feliz, você pode considerar-se também feliz igual a ele porque não tem assim tantas culpas quanto você pensava quanto à sua castidade. Bote um pouco mais de culpa nos hormônios e tire mais culpa de você. Fique mais tranquilo e desculpado. E libertado. E equilibrado. Sabe porquê? Você só botava as culpas em você mesmo. Agora divida com os seus hormônios.
Em 1953 os cientistas Warson e Crick, em continuidade de Friedrich Mischer descobriram o DNA. E descobriram que no corpo humano temos 100 trilhões de células. E junto com o DNA tem os genes, que são sustentados por 6 bilhões de bases oxigenadas. Tudo isto levou já os cientistas a um conceito e a uma admiração do Deus presente no âmago do ser de todo vivente. No Novo Testamento dizemos que somos imagem e semelhança de Deus. Porém este conceito de imagem de Deus encontra-se em muitas outras tradições religiosas. Este ser polimisterioso que somos nós, seres humanos que concentramos toda a energia cósmica num cérebro, chegou à suprema evolução na consciência, e tomou depois o nome de pessoa.
Se a pessoa é o que se segura por si mesmo, quanto mais eu me seguro por mim mesmo, mais pessoa, e mais me aproximo do ser de Deus, o consistente supremo. E quanto mais consciência, mais pessoa. Faça crescer sua consciência, porque. como diz o ditado, quem anda pela cabeça dos outros é piolho.
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