Na aceitação do
caminho de Jesus Cristo, o cristão católico e o evangélico se defrontam com a
instituição chamada Igreja. Esta Igreja carrega atrás de si uma história que sedimentou
em verdades de fé que identificam e nos caracterizam a nós como seus agregados.
Devemos no entanto ter
presente que na instituição Igreja funcionam
dois aspectos ou duas dimensões, a dimensão teológica e dogmática, e a
dimensão organizacional.
Na primeira dimensão
teológica e dogmática no seio de ambos os credos existe a graça, a justificação
e o Espírito Santo, e portanto existe aquela realidade reconhecida como evento
da graça de Deus, em ordem à qual todo o aspecto institucional é secundário,
como a expressão verbal dos sacramentos, o aspecto jurídico e
técnico-administrativo. E isto pertence à segunda dimensão que é a organizacional,
que mais uma manifestação histórica do que componente essencial.
E assim, tanto o
cristão católico quanto o evangélico estamos convencidos da nossa salvação, e
de viver na salvação de Deus.
Na linha da teologia
fundamental, o Papa Francisco tem tirado do fundo do baú verdades por vezes
esquecidas como esta, que na dogmática
católica há uma “hierarquia das verdades” (Alegria do evangelho,36). Em função
disto existe nas Igrejas uma maior unidade à medida que possuímos em comum
muitas coisas, como a profissão de fé no Deus de Jesus Cristo o Salvador, na
sua Graça, na sua palavra, na salvação escatológica dada através de Jesus
Cristo.
Na hierarquia das
verdades existe unidade maior do que desunião, ocasionada pelas questões
menores das controvérsias históricas que tradicionalmente têm separado as
Igrejas. Se fazemos distinções nessa hierarquia das verdades quanto ao seu peso
religioso e existencial, então a partir daí fica mais claro que os cristãos
achamo-nos mais unidos de maneira mais radical do que desunidos.
E assim podemos e
devemos dizer: o que nos une na confissão da fé é mais fundamental, mais
decisivo e mais importante em ordem à salvação do que o que nos separa (Karl
Rahner, Curso Fundamental da Fé, 428).
Indo mais longe, os
teólogos se questionam a respeito das diferenças históricas de qual dos lados
haverá mais grau de responsabilidade e até de culpa. E sem dúvida que de ambos,
e nenhum lado pode eximir-se deste peso histórico.
E por outro lado, o
positivo é que de ambos os lados há o positivo da boa fé mútua. Por isso mesmo
esse é um dado salvífico que também é histórico. Daí que devendo presumir que
os homens não sejam no todo culpados, devemos perguntar-nos e requerer de forma
muito intensa que semelhantes dados devem ter sentido positivo na providência
salvífica de Deus.
É importante ter em
conta este problema, porquanto fica aberta a questão radical sobre a atitude
crítica em relação ao cristianismo que cada um vive. E depois ainda é
importante refletir que, enquanto as consciências dos indivíduos, por
disposição divina, estão convencidas que devem se manter eclesialmente
separadas, podemos, com todo o direito, nos interrogar sobre o sentido positivo
salvífico dessa situação, e podemos afirmar que devemos tirar o melhor de tudo
isso, ou seja, devemos obrigar-nos mutuamente a sermos obrigar-nos mutuamente a
sermos o mais possível cristãos e a nos questionar mais o que seja o
verdadeiramente mais radical da mensagem cristã.
E com razão a
teologia hoje se questionas se não haverá muita coisa na controvérsia teológica
até o momento achada insolúvel, que venha a ser achada destituída de conteúdo?
Questão sempre aberta e sempre possível.
Por isso a volta à
nossa afirmação inicial: O cristianismo evangélico e o cristianismo católico
irmãos e complementares.
O
Vaticano divulgou nesta sexta-feira, 24, a mensagem do Papa Francisco para o
51º Dia Mundial da Paz, que será celebrado em 1º de janeiro de 2018. No texto,
Francisco chama a atenção para a situação dos mais de 250 milhões de migrantes
no mundo, dos quais 22 milhões e meio são refugiados.
“Com
espírito de misericórdia, abraçamos todos aqueles que fogem da guerra e da fome
ou se veem constrangidos a deixar a própria terra por causa de discriminações,
perseguições, pobreza e degradação ambiental”, afirma.
Na
mensagem, o Santo Padre reflete sobre o motivo de haver tantos migrantes e
refugiados no mundo. Ele recorda que, na mensagem para essa mesma data no ano
2000, o então Papa João Paulo II incluiu o número crescente de refugiados entre
os efeitos das guerras, conflitos, genocídios e “limpezas étnicas” que
caracterizaram o século XX.
Francisco
explica que, infelizmente, até agora não houve uma mudança no novo século, de
forma que os conflitos armados e outras formas de violência continuam causando
o deslocamento de populações, dentro dos países ou fora deles. Mas também há
outros fatores, como o desejo de uma vida melhor. “As pessoas partem para se
juntar à própria família, para encontrar oportunidades de trabalho ou de
instrução: quem não pode gozar destes direitos, não vive em paz”.
Indo
na contramão da retórica adotada em muitos países de destino que enfatiza os
riscos para a segurança nacional ou o peso do acolhimento dos recém-chegados,
Francisco convida a um olhar contemplativo dessa situação, um olhar de
confiança, enxergando a oportunidade de construir um futuro de paz.
“Detendo-se
sobre os migrantes e os refugiados, este olhar saberá descobrir que eles não
chegam de mãos vazias: trazem uma bagagem feita de coragem, capacidades,
energias e aspirações, para além dos tesouros das suas culturas nativas, e
deste modo enriquecem a vida das nações que os acolhem. Saberá vislumbrar
também a criatividade, a tenacidade e o espírito de sacrifício de inúmeras
pessoas, famílias e comunidades que, em todas as partes do mundo, abrem a porta
e o coração a migrantes e refugiados, inclusive onde não abundam os recursos”.
E
para oferecer a requerentes de asilo, refugiados, migrantes e vítimas de
tráfico humano a paz que procuram, o Papa fala de uma estratégia que combine
quatro ações: acolher, proteger, promover e integrar. Ele menciona ainda na
mensagem o processo que, ao longo de 2018, deve definir e levar a ONU a aprovar
dois pactos globais: um para migrações seguras, ordenadas e regulares e outro
sobre refugiados.
(Francisco
conclui a mensagem recordando Santa Francisca Xavier Cabrini, padroeira dos
migrantes. “Esta pequena grande mulher, que consagrou a sua vida ao serviço dos
migrantes tornando-se depois a sua Padroeira celeste, ensinou-nos como podemos
acolher, proteger, promover e integrar estes nossos irmãos e irmãs. Pela sua
intercessão, que o Senhor nos conceda a todos fazer a experiência de que ‘o
fruto da justiça é semeado em paz por aqueles que praticam a paz’).
Noticiário
1)-
Dia 06/01, primeiro sábado, é a missa da unidade paroquial. Sua participação é
muito importante.
2)-
Dia 07, Profissão de Fé, na missa das 10.00h
3)-
Dia 10, início dos festejos de São Sebastião, no Bairro da Cruz, com o
levante do mastro. A festa de São Sebastião, dia 20.
PREVISÃO DE PROGRAMAÇÕES PARA O ANO 2018:
1)-
Janeiro 2018: 25-26-27-28 – Segundo aniversário das SMP na
Paróquia de NªSª das Dores, em três momentos: 1ºMomento: Dia 25, dia
de Espiritualidade, com os missionários; 2º Momento: Envio dos
missionários para as Comunidades, no dia 25 e 27. 3º Momento: domingo
dia 28 encerramento com Caminhada missionária seguida da celebração
da Missa.
2)-
A Catequese de Iniciação a Vida Cristã (IVC) terá novo horário, como
segue: Dia 17/2, festa de Inscrição a Acolhida. No Centro será no CBNET, com suco, café e lanches servidos o
dia todo. Nas Capelas dos Bairros será nas Capelas, e também do
mesmo jeito. INÍCIO DAS CATEQUESES: 24/02
3)- VISITAS DA IMAGEM DA SAG.
FAMÍLIA no ANO DOS LEIGOS, em três etapas: 1ª etapa: Visitas no mês de
Maio com as imagens da Sag. Família. Estamos providenciando as Cartilhas.
2ª Etapa: Preparação do BOTE FÉ, seguindo as Cartilhas do Ano
dos Leigos. 3ª Etapa: Preparação do Festejo da Padroeira, com
reuniões da Cartilha do Ano dos Leigos.
4)- BOTE FÉ 2018: Na próxima
reunião do CPP será combinada data do BOTE FÉ, se vai ser a mesma ou podendo
ser outra por ser muito próxima do Festejo.
5)- A Pastoral Familiar terá
encontros mensais com o pároco e iremos combinar os dias para os encontros.
Em Fevereiro reunirei com a Coordenação do Centro e dos Bairros para
combinarmos.
6)- Os formados em Teologia terão
reuniões também para assumir suas tarefas.
7)- No dia 19 de Abril: celebraremos
o 3º ano do falecimento do Padre Neves. Três anos de Céu
8)- Retiro de Carnaval no RINCÃO dias 10–13/02, da RCC. Retiro do SHALON: retiro aberto,
gratuito nos dias 11-13/02 para todas as idades. Local ainda a destinar.
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