terça-feira, 9 de janeiro de 2024

JESUS E SUA MÃE, E O CORDÃO UMBILICAL.


 

O amor da família limita, o amor da solidariedade é nossa vocação.

Um dia Jesus falou assim: “Aqui estão minha mãe e meus irmãos: quem fizer a  vontade de Deus esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe” (Mc.3,35). O escritor João Mohana inventou esta expressão de um “amor amazônico” no seu livro “Vida sexual de solteiros e casados”, referindo-se que o amor do casal é extensivo a toda humanidade.

Esse ensino de Jesus nos dá duas lições: A primeira era para dizer à sua mãe que já não lhe pertencia mais. A segunda para dizer que ele agora era de todos, já não mais da família de Nazaré, mas da família da humanidade.

Aliás, é o repeteco da lição de outra ocasião quando, segundo o evangelho de Lucas foi encontrado no Templo entre os doutores da lei aos 12 anos, depois de três dias de buscas, e respondeu assim também para sua mãe Maria: “Porque me procuravam, não sabiam que eu devo ocupar-me nas coisas do meu Pai? (Lc. 2,49).

Quanto à 1ª lição, o recado para as mães biológicas é o seguinte: Não adianta prender os filhos a você. Os filhos de vocês já não lhes pertencem mais, desde que assumiram os seus caminhos. Largaram o cordão umbilical quando foram colocados no mundo; e largaram o segundo “cordão umbilical” quando atingiram o uso da razão, e por terceira vez quando atingiram a maioridade. Não adianta querer segurar esses cordões, porque já não existem mais: o primeiro é o cordão umbilical físico e biológico, os outros são cordões umbilicais psicológicos e afetivos. Foi esse recado de Jesus no trecho em questão. Na verdade, Deus não é judeu, nem cristão, Deus é universal. E Jesus também não é judeu, nem cristão, nem de Jerusalém, ou de Atenas ou de Roma. (www.paroquiadechapadinha.blogspot.com.br 17/7/22).

O ser humano é feito para a humanidade, para o “amor amazônico”, e cósmico. Quanto mais se libertar dos cordões que o geraram mais se desenvolverá; quanto mais ficar aprisionado mais se atrofiará.

Vem ao nosso propósito a pergunta: quem sabe o nome da mãe dos grandes homens da humanidade: a mãe de um Einstein, de um Luther King, de Mahatma Gandhi, Copérnico e Galileu, Kepler, Platão e Aristóteles, e de um São Francisco? Isto remete-nos para outra página onde dizíamos que o ser humano é um átomo pensante do universo. Como seria a astronomia se não existisse um Einstein? Como seria a aviação se não existisse o Santos Dumont e os irmãos Wright? E como seria a sabedoria sem os filósofos da Grécia?

Cada cientista, cada filósofo, cada santo, não tem nacionalidade, ele é cósmico, pertence à família cósmica e universal, e cada um de nós também. Eles e nós somos átomos pensantes do universo. (www.paroquiadechapadinha.blogspot.com.br 25/9/22.

Conclusão.  Estes gênios da humanidade participam, no primeiro grau, da magnitude divina de Deus. E como dizia o cientista Carl Sagan “nós somos uma faísca de estrelas”, e glosando “somos faíscas de Deus”. Então eles são faíscas de primeira grandeza. Igual como Jesus, eles pertencem ao número dos principais representantes da humanidade, irmãos universais e cósmicos.

P.Casimiro João       smbn

www.paroquiadechapadinha.blogspot.com.br 11/10/20).

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