O amor da família
limita, o amor da solidariedade é nossa vocação.
Um dia Jesus falou
assim: “Aqui estão minha mãe e meus irmãos: quem fizer a vontade de Deus esse é meu irmão, minha irmã
e minha mãe” (Mc.3,35). O escritor João Mohana inventou esta expressão de um “amor
amazônico” no seu livro “Vida sexual de solteiros e casados”, referindo-se que
o amor do casal é extensivo a toda humanidade.
Esse ensino de Jesus
nos dá duas lições: A primeira era para dizer à sua mãe que já não lhe
pertencia mais. A segunda para dizer que ele agora era de todos, já não mais da
família de Nazaré, mas da família da humanidade.
Aliás, é o repeteco da
lição de outra ocasião quando, segundo o evangelho de Lucas foi encontrado no
Templo entre os doutores da lei aos 12 anos, depois de três dias de buscas, e
respondeu assim também para sua mãe Maria: “Porque me procuravam, não sabiam
que eu devo ocupar-me nas coisas do meu Pai? (Lc. 2,49).
Quanto à 1ª lição, o
recado para as mães biológicas é o seguinte: Não adianta prender os filhos a
você. Os filhos de vocês já não lhes pertencem mais, desde que assumiram os
seus caminhos. Largaram o cordão umbilical quando foram colocados no mundo; e
largaram o segundo “cordão umbilical” quando atingiram o uso da razão, e por
terceira vez quando atingiram a maioridade. Não adianta querer segurar esses
cordões, porque já não existem mais: o primeiro é o cordão umbilical físico e
biológico, os outros são cordões umbilicais psicológicos e afetivos. Foi esse
recado de Jesus no trecho em questão. Na verdade, Deus não é judeu, nem cristão,
Deus é universal. E Jesus também não é judeu, nem cristão, nem de Jerusalém, ou
de Atenas ou de Roma. (www.paroquiadechapadinha.blogspot.com.br
17/7/22).
O ser humano é feito
para a humanidade, para o “amor amazônico”, e cósmico. Quanto mais se libertar
dos cordões que o geraram mais se desenvolverá; quanto mais ficar aprisionado
mais se atrofiará.
Vem ao nosso propósito
a pergunta: quem sabe o nome da mãe dos grandes homens da humanidade: a mãe de
um Einstein, de um Luther King, de Mahatma Gandhi, Copérnico e Galileu, Kepler,
Platão e Aristóteles, e de um São Francisco? Isto remete-nos para outra página
onde dizíamos que o ser humano é um átomo pensante do universo. Como seria a
astronomia se não existisse um Einstein? Como seria a aviação se não existisse
o Santos Dumont e os irmãos Wright? E como seria a sabedoria sem os filósofos
da Grécia?
Cada cientista, cada
filósofo, cada santo, não tem nacionalidade, ele é cósmico, pertence à família
cósmica e universal, e cada um de nós também. Eles e nós somos átomos pensantes do
universo. (www.paroquiadechapadinha.blogspot.com.br
25/9/22.
Conclusão. Estes gênios da humanidade participam, no
primeiro grau, da magnitude divina de Deus. E como dizia o cientista Carl Sagan
“nós somos uma faísca de estrelas”, e glosando “somos faíscas de Deus”. Então
eles são faíscas de primeira grandeza. Igual como Jesus, eles pertencem ao
número dos principais representantes da humanidade, irmãos universais e
cósmicos.
P.Casimiro João smbn
www.paroquiadechapadinha.blogspot.com.br
11/10/20).
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