Um dia, o Amor estendeu as mãos para o nada e abriu o espaço...
Um dia, o Amor estendeu as mãos para o homem e abriu-se o encanto...
Um dia, o Amor se tornou vida de tua vida e eu existi...
Mãe, o céu sem confins revela-me teu amor...
A vastidão do amor fala-me da tua bondade...
As altas montanhas refletem teu heroísmo...
A profundeza dos vales espelha tua humildade...
A beleza das flores traduz teu carinho...
Tudo isso encerras dentro de teu grande coração..
E silenciosa, serena,sorrindo, continuas labutando no cotidiano da vida.
Um dia, o Amor se tornou vida de tua vida e eu existi.
Obrigado! Feliz dia das Mães
A MÃE DA GENTE ( por Lya Luft)
“ Partindo do princípio de que relações são complicadas, ter um filho( a mais incrível experiência humana), ter de criá-lo para que seja feliz, cuidar de sua saúde, seu desenvolvimento, dar-lhe afeto, bom ambiente, encontrar o dificílimo equilíbrio entre vigiar ( pois quem ama cuida) e liberar ( para que se desenvolva) é tarefa gigantesca. Que a mais simples mãe do mundo possa realizar sem se dar conta, e na qual a mais sofisticada mãe pode falhar de maneira estrondosa, dando-se conta disso, ou jamais pensando nisso.
Nesse universo de contradições, pressões, exigências, variedades e ansiedade em que andamos metidos, qualquer tarefa fica mais difícil, que dirá a de manter concreta e emocionalmente uma família numa relação boa dentro do possível. Os comportamentos de pais e mães se avolumam, as necessidades e exigências de filhos e filhas se multiplicam, as ofertas se abrem como bocas devoradoras, o stress, a pressa, a multiplicidade de tudo nos deixam pouco tempo físico para conviver com alegria ou escutar com atenção e pouca disponibilidade psíquica: também pais e mães estão aflitos.
Se antes o pai chegava a casa à noite cansada, querendo jantar, ler o jornal, olhar um pouco os filhos e a mulher descansar, hoje chegam exaustos os dois: a mãe, além disso, pela constituição biopsíquica com que a dotou a mãe natureza ( para preservação da espécie), e pela culpa que nossa cultura lhe impõe ( ou é uma culpa natural e inevitável), chega duplamente sobrecarregada. Exclui aqui tarefas que parecem banais como olhar roupa, comida, questões escolares dos filhos...
A mãe da gente é aquela que nos controla e assim nos salva e nos atormenta; e nos aguenta mesmo quando estamos mal-humorados, exigentes e chatos, mas também algumas vezes perde a calma e grita, ou chora.
Mãe da gente e aquela que nos oprime e nos alivia por estar ali; que nos cuida, à vezes demais, e se não cuida a gente faz bobagem; é aquela que se queixa de que lhe damos pouca bola, não ligamos para seus esforços, e, mais tarde, de que quase não visitamos; é aquela que só dormem quando sabe que a gente está em casa, e chegou bem; a que levanta da cama altas horas para pegar a gente numa festa quando o pai não está ou não existe, ou já fez isso vezes demais.
A mãe da gente é o mais inevitável, infungível, imprescindível, amável, às vezes exasperante e carente ser que, seja qual for a nossa idade, cultura, país, etnia, classe social ou cultura, nos fará a mais dramática e pungente falta quando um dia nos dermos conta de que já não temos ninguém a quem chamar “ mãe”.
LYA LUFT
Frase: “ Nos, mulheres, sempre fomos capazes de tudo, em qualquer área. Demoramos a perceber isso porque precisávamos do consentimento de todos. Agora, o respeito já é o suficiente” ( Elisabeth Silva Miranda)
Determinação feminina:
Aos 43 anos a paulista Anna Chaia, casada e mãe de um filho preside a filial brasileira do grupo francês L’ Occitane. A executiva tem um “ inconformismo positivo” – não desistir das coisas facilmente” – e dedica-se “ de corpo e alma” tanto ao trabalho quanto à vida pessoal. “ As mulheres precisam fazer mais isso” , aconselha Anna
Um garotinho perguntou a sua mãe:
- Mamãe, por que você está chorando?
E ela respondeu:
Porque sou mulher...
- Mas... eu não entendo.
A mãe se inclinou para ele, abraçou-o e disse:
- Meu amor, você jamais iria entender!...
Mais tarde o menininho perguntou ao pai:
- Papai, por que mamãe às vezes chora,
sem motivo?
O homem respondeu:
- Todas as mulheres sempre choram sem nenhum motivo....
Era tudo o que o pai era capaz de responder
O garotinho cresceu e se tornou um homem.
E, de vez em quando, fazia a si mesmo a pergunta:
Por que será que as mulheres choram, sem ter motivo para isso?
Certo dia esse homem se ajoelhou e perguntou a Deus:
- Senhor, diga-me...
Por que as mulheres choram com tanta facilidade?
E Deus lhe disse:
- Quando eu criei a mulher, tinha de fazer algo muito especial.
Fiz seus ombros suficientemente fortes, capazes de suportar o peso do mundo inteiro... Porém suficientemente suaves para conforta-lo!
- Dei a ela uma imensa força interior, para que pudesse suportar as
dores da maternidade e também o desprezo que muitas vezes provém de seus próprios filhos!
- Dei-lhe a fortaleza que lhe permite continuar sempre a cuidar da
sua família, sem se queixar, apesar das enfermidades e do cansaço, até mesmo quando outros entregam os pontos!
- Dei-lhe sensibilidade para amar seus filhos, em qualquer circunstância, mesmo quando esses filhos a tenham magoado muito ....
Essa sensibilidade lhe permite afugentar qualquer tristeza, choro
ou sofrimento da criança, e compartilhar as ansiedades, dúvidas e medos da adolescência!
- Porém, para que possa suportar tudo isso, meu filho...
Eu lhe dei as lágrimas, e são exclusivamente suas, para usá-las quando precisar.
Ao derramá-las, a mulher verte em cada lágrima um pouquinho de amor. Essas gotas de amor desvanecem no ar e salvam a humanidade!
O homem respondeu com um profundo suspiro...
- Agora eu compreendo o sentimento de minha mãe, de minha irmã de minha esposa...
- Obrigado, Meu Deus,
por teres criado a mulher.
( Autor desconhecido)
Nenhum comentário:
Postar um comentário