Uma
frondosa árvore nasce de uma pequena semente.
Uma grande obra começa pelo
escondido alicerce. Um
grande rio tem o seu início numa pequena nascente. A
grande extensão das praias forma-se de pequenos
grãos de areia. A imensidão do
mar é composta de
pequenas gotas de água.
Assim o amor. De um relançar de olhos
nasce a
observação. A observação leva à simpatia. Da simpatia
nasce a força da
atração. A atração facilita
a aproximação. E na aproximação se gera a amizade.
O
amor é como uma semente que vai
germinando, uma nascente que vai engrossando,
alargando as margens e ganhando profundidade.
Mas tudo tem as exigências que
devem ser respeitadas.
Há nascentes que morrem antes de se tornarem rios. Há
sementes que não se desenvolvem por falta de
ambiente. Há alicerces que, por
falta de firmeza, não
aguentam o peso do edifício.
Assim um namoro, só com ajuntamento de corpos, é
prostituição. Namoro sem o aprofundamento de
mentalidades, sem a análise séria da realidade, é
brincadeira perigosa. Namoro
só empurrado por
tendências afetivas é inútil passatempo.
Namoro só levado ao
sabor do prazer prende a
liberdade, cega a capacidade de análise, impossibilita
a
escolha, escraviza e ensina, no futuro, a viver na
libertinagem.
É
antecipação certa da derrocada matrimonial. O Papa
Francisco aconselha os
jovens a
apreciar a beleza da vida, a procurar a bondade no
relacionamento, e a
se deixar seduzir pela força da
verdade.
Pequenos gestos, insignificantes
atitudes,
apetitosas liberdades, no namoro, têm forte
repercussão na vida familiar.
Antes prevenir que
remediar. Antes evitar agora que se arrepender depois.
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