terça-feira, 21 de janeiro de 2014

PARÓQUIA DE CHAPADINHA - MINHA IGREJA, MINHA VIDA


Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica. Esta Igreja é minha Pátria, minha fonte da , minha escola de vida, o lugar do Pão e da Palavra, minha alegria... Mas porque creio nesta Igreja?
           

a)- Creio na Igreja una, porque tem um só Senhor, professa uma só fé, nasce de um só Batismo, forma um só Corpo, é vivificada por um só Espírito em vista de uma só esperança. Nela Cristo depositou o tesouro de Sua Mensagem, o Seu Evangelho. Podem os homens inventar outras igrejas, criar outro Evangelho, mas só esta Igreja tem o selo de total fidelidade a Cristo. A única fundada por Ele. Nela nasceram todos os escritos do Novo Testamento.


b)- Creio na Igreja santa porque o seu autor é o Deus Santíssimo; Cristo, seu Esposo, por ela, se entregou para a santificar, é vivificada pelo Espírito de Santidade e, embora nos admita no seu seio, como pecadores, é também sem pecado, porque possui o Espírito Santo. Brilha a santidade em muitos dos seus membros santos ( e tantos eles são!) e, em Maria, já é totalmente santa.


c)- Creio na Igreja católica porque anuncia a totalidade dos mistérios da fé, tem à sua disposição e administra a plenitude dos meios de Salvação, é enviada a todos os povos e abrange todos os tempos. É Sacramento Universal de Salvação.


d)- Creio na Igreja apostólica porque ela está edificada sobre o alicerce duradouro que são os “doze Apóstolos do Cordeiro”, é indestrutível, infalivelmente mantida na Verdade, governada por Cristo através de Pedro e dos outros Apóstolos e, na continuidade apostólica, pelo Colégio dos Bispos, sucessores dos Apóstolos, sob a presidência do Bispo de Roma, sucessor de Pedro que morreu em Roma; embora numerosos elementos de santificação se encontrem fora das suas estruturas, ela é o Sacramento de Salvação, a ícone de comunhão dos santos, a comunhão das pessoas santas unidas a Cristo que, por todos, morreu. 

Eu creio nesta Igreja. Nela nasci para a graça, nela alimento a minha fé, nela desejo permanecer até o encontro com o Pai. Esta Igreja é minha casa, minha escola aonde vou ensaiando meu céu, minha família onde já convivi com irmãos na Europa, na África e agora no Brasil há 36 anos. Aonde vivo minha intimidade com Deus. 

A Igreja católica é minha alegria, escada por onde estou subindo para a eternidade de Deus ajudando e ajudado por muitos amigos.


HOMENS: PORQUÊ FUGITIVOS DA RELIGIÃO?
Continuo a interrogar-me sobre as causas da indiferença religiosa generalizada dos homens no Maranhão ou, se queremos, em Chapadinha. As celebrações enchem-se de mulheres e crianças e os homens permanecem à distância, sossegados em suas desculpas e adormecidos em seu desinteresse. Deus devia-os atrair. Mas a vida os leva a distrair. 

Deus devia-os empolgar. Mas os homens empoleiram-se em sua arrogante pequenez e não se sentem maravilhados com Deus nem investem na sua santificação. Preferem mergulhar no desinteresse, na indiferença perante o espiritual, na ignorância dos deveres religiosos e viver à distância da Igreja. Isto só se compreende como uma enfermidade grave e contagiosa, fruto de uma contaminação pública generalizada. 

Na vez de adorar o transcendente, preferem cultuar o imediato e efêmero. Na vez de valorizar o espIritual com um misticismo centrado na dignidade da pessoa humana, vivem a espiral da influência materialista que os circunda e aprisiona. A cultura inventa razões, dá explicações, fornece desculpas, fabrica irracionais argumentações, mas apenas engorda hábitos depauperantes anestesiando a existência ao mistério que a vida tem. 

Os homens acham-se, na sua generalidade, seres superiores, auto-suficientes e , por isso, julgam desnecessário sujeitarem-se a rituais religiosos ou práticas de piedade cristã. Quando muito para preencher ocasiões de festa ou costumes exigidos pela tradição familiar. Mas qual a razão desta vaidade? Como compreender também estes acréscimos esporádicos?  Talvez pensem que basta a frequência da roda de amigos à volta da bebida, que é suficiente a ida às festas sociais, aos jogos de bola, ficar no baralho gostoso ou passar noites inteiras gozando com os amigos. Sentir-se-ão os homens dispensados da relação com Deus ou superiores a Ele? 

- Alguns, sim dispensados pelo seu orgulho ou suposta importância que os proíbem de rebaixar-se a cumprir mandamentos. A outros, sua arrogância machista os impede de chamar a Deus de Pai, porque os obrigaria a sentirem-se irmãos de pobres e ignorantes. Outros serão tranquilizados por um racionalismo materialista que os leva só a apreciar padres artistas ou comunicadores de fama televisiva. Ir a atos litúrgicos? 

– Mas tem mais charme frequentar festas sociais que não questionam abusos no viver, pelo contrário os facilitam! Participar de uma comunidade? – Esse incômodo facilmente se pode substituir por ser torcedor de um clube esportivo ou participar das reuniões da maçonaria e do sindicato. Chamar a Deus de Pai? – Talvez melhor de Tio, porque isso dispensa ter que admitir, como irmãos, gente abaixo do seu nível. 

Rezar? – Mas andam cansados de tanto falar com os amigos! Aceitar Cristo? – Se ainda fosse num crucifixo de marfim encrostado com pérolas preciosas! Valorizar o Evangelho? – Mas esse Cristo foi pobre a ponto de comunicar o absurdo das bem-aventuranças! Então o melhor é imitar o rico materializado (a tal cultura da dependência!) e deixar a religião para mulheres e crianças!


Mas não esqueçamos: Deus é Pai, não avô, Deus é Misericórdia, mas também Santidade e Juiz Supremo.

NOSSA VIDA, NOSSA RESPONSABILIDADE!

Estamos nas Santas Missões Populares. Estamos sendo chamados à Missão de uma maneira mais decisiva. Temos que ser profetas como Amós, homem trabalhador e teimoso. Não desistia com facilidade. 

Na dureza do trabalho modelou sua vida. Foi convidado por Deus para ser profeta. Bem não queria! Custou-lhe deixar o trabalho de lavrador e pastor. Tentou escapar, mas não conseguiu. Com dificuldade aceitou e foi onde Deus mandou para dizer o que Deus queria. 

Quiseram mandá-lo embora, porque suas palavras incomodavam e sua mensagem era convite a todos mudarem de vida. E isso era o que a maior parte não queria. Consideraram-no mau profeta. Mas ele teimou. Insistiu. Continuou. Nem sequer tinha pensado em ser profeta. As palavras que dizia não eram dele. Tinha sido Deus a depositá-las no seu coração. Fora chamado e aceitou. Agora tinham que o aturar...


Deus continua, em Sua teimosia de amor e ternura, a chamar pessoas para serem profetas. Para irem levar uma mensagem a outros. É Sua ternura a passar em convites de conversão. Para isso, Ele precisa de colaboradores. Sua mensagem chega a todos pela família, pelos amigos, pela consciência... 

Mas Ele pode querer que alguém vá em Seu nome lembrar Sua mensagem que é uma voz insistente, persistente e convidativa. Nossa decisão de ir em Seu nome é aguardada com ansiedade. Fazer que não ouvimos, olhar para o lado, tapar os ouvidos, adiar constantemente a decisão?!... é uma escaldante luta que não tem sentido. 

Ele é mais forte, mas respeita nossa liberdade. Não empurra portas, não força fechaduras, não rebenta ferrolhos. Não costuma subir pelo postigo. Bate delicadamente e pede para entrar. Feliz de quem escuta e é generoso. Somos feitos para vencer. Mas só com Deus do nosso lado cantaremos vitória. Temos que emprestar nossa palavra a Deus para continuar a chamar tantos homens fugitivos de Deus, perdidos no deserto da solidão ou cansados nos afazeres do quotidiano. O lugar do homem é em Deus. 

Só nEle encontraremos alegria e felicidade. Como aconteceu com S. Agostinho. Procurou-O fora dele, em mil circunstâncias e só O encontrou quando se acocorou no seu interior e aí abraçou Deus que o esperava há muito. Rezemos uns pelos outros para que isso aconteça conosco. Caminhamos para a plenitude, somos peregrinos do infinito.

NOTICIÁRIO DA PARÓQUIA

1.  Por decreto da Congregação Pontifícia para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos vai começar-se a acrescentar na missa, nas Orações Eucarísticas II, III e IV do Missal Romano, logo a seguir ao nome da Virgem Maria a evocação: “S. José, seu esposo”. O Papa Francisco confirmou esta iniciativa que vinha sendo desejo do Beato João Paulo II e Bento XVI.


 2.  Pedia às comunidades que não demorassem tanto tempo (ou até nem esquecessem!) a retirar o mastro das festas dos Padroeiros. Não devem permanecer mais de oito dias depois do festejo. Também, segundo a Tradição, esta cerimónia tem ritual solene próprio, bem marcante. Denota desleixo o deixar o mastro tanto tempo levantado. E seria bom guardar os mastros de um ano para outro, porque começam a falhar árvores altas.


 3.  Outro pedido que é bom lembrar é que, quando se vem pedir o bingo, o turíbulo ou outro objeto qualquer, à Matriz ou a outra comunidade ou pessoa, não se demore a entregar. As coisas costumam ter dois “VV”. Vai e Vem.


 4.  Lembramos mais uma vez que estão abertas inscrições para Encontros de Preparação par o Crisma. Não demorem a inscrever-se. Vamos começar a pedir certidão de Crisma a quem desejar ser padrinho ou madrinha de batismo. E quem deixa de receber este Sacramento por desleixo comete uma to de muita irresponsabilidade.


 5.  Hoje, às 18h, o Grupo de Teatro João Paulo II irá apresentar a peça “Confrontos na Comunidade de São José (mil casas). 

6.  Em Brejo, ontem, sábado à noite, foram entregues diplomas de frequência do Curso de Teologia, numa extensão do Instituto de Ciências Religiosas de S. Luís as seguintes pessoas: Gnú, Pirrita, Tássia, Lindomar, Edson, Ana Lúcia, Cardeal e Juci. Parabéns aos novos teólogos! E espevitaram nosso velho desejo de trazer essa extensão de ensino teológico para Chapadinha. Será que haveria gente interessada e com garra de começar e terminar?


 7.  Pensamos que esta semana chega Francisco Mário a quem queremos pedir todo o interesse pela catequese paroquial. Também esta semana segue para Portugal a Irmã Rosa, a fim de ser sujeita a uma cirurgia aos olhos.


 8.  A construção da capela de Nossa Senhora de Lurdes continua em ritmo acelerado. O terreno para a capela de S. Expedito é está de difícil solução. O que vendeu está agora, depois de tanta demora incompreensível, a exigir requisitos que a Paróquia não pode satisfazer.


 9.   Ainda não podemos marcar a inauguração do centro de S. António por falta de entrega de um portão que a comunidade mandou fazer.


 10.   Estão abertas novas inscrições para o Grupo de Teatro João Paulo II. Os interessados deverão comparecer na reunião da próxima quarta-feira, às 19h30 no CBNET, para conhecer o novo projeto. Relembramos que será para jovens, entre os 14 e os 30 anos de idade.


 11.   O coral paroquial Papa Francisco poderá realizar a primeira gravação de um CD musical, que servirá para evangelizar várias comunidades, através da música litúrgica.

  





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