sábado, 26 de outubro de 2019

Condições para que haja uma Boa convivência na vida Comunitária ou Familiar. Mt 7, 1-12.


A primeira condição para que haja uma boa convivência comunitária é de não julgar o irmão ou irmã, ou seja, eliminar os preconceitos que impedem a convivência transparente. O que significa isso no concreto? 

O evangelho de São João dá um exemplo de como Jesus vivia em comunidade com os discípulos. Jesus diz: “Eu não chamo vocês de empregados, pois os empregados não sabem o que seu patrão faz, eu chamo de vocês de amigos, porque comuniquei a vocês tudo o que ouvi de meu Pai”. (Jo 15,15).

Jesus é um livro aberto para os seus companheiros. Esta transparência nasce da sua total confiança nos irmãos e irmãs e tem a raiz na sua intimidade com o Pai que lhe dá a força para abrir se totalmente aos outros. 

Quem assim convive com os irmãos e irmãs, aceita o outro do jeito que o outro é, sem preconceitos, sem impor-lhe condições prévias, sem julga-lo. Aceitação mútua sem fingimento e total transparência! 

Este é o ideal da nova vida comunitária, nascida da Boa Nova que Jesus nos trouxe de que Deus é Pai/Mãe e que, portanto, todos somos irmãos e irmãs uns dos outros. É um ideal tão difícil e tão bonito e atraente como aquele outro: “Ser perfeito como o Pai do céu é perfeito” (Mt 5, 48).
Mateus 7, 3-5: Vê o cisco e não percebe a trave.

Em seguida, Jesus dá um exemplo: “Porque você fica olhando o cisco no olho do seu irmão, e não presta atenção a trave que está no seu próprio olho? Ou, como você se atreve a dizer ao seu irmão: “deixe me tirar o cisco do seu olho”, quando você tem uma trave no seu? Hipócrita, tire primeiro a trave do seu próprio olho, e então enxergará bem para tirar o cisco do olho do seu irmão. 

Ao ouvir esta frase, costumamos pensar logo nos fariseus que desprezavam o povo como ignorante e se consideram a si mesmos melhores que os outros (cf. Jo 7, 49; 9,34). Na realidade, a frase de Jesus serve para todos nós. Por exemplo, hoje, muitos de nós católicos pensamos que somos melhores que os outros cristãos. 

Achamos até que os outros são menos fieis ao evangelho do que nós católicos. Olhamos o cisco nos olho dos nossos irmãos e não enxergamos a enorme trave de orgulho prepotente coletivo ou individual nos nossos olhos. 

Esta trave é a causa por que, hoje muita gente tem dificuldade de crer na Boa Nova de Jesus. Regra de ouro: Fazer ao outro aquilo que você gostaria que o outro fizesse a você meu irmão e minha Irmã (Mt 7, 12).

Que Deus por intersecção de Nossa Senhoras das Dores, te abençoe. Em Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Padre Ambrósio – Pároco – Missionário da Boa Nova.
Como é bom as pessoas viverem em harmonia.
A gente vai embora
A gente vai embora, fica tudo aí, os planos a longo prazo e as tarefas de casa, as dívidas, as parcelas do carro.

A gente vai embora, se dissolve  e some a importância que pensávamos ter, a vida continua, as pessoas superam e seguem suas rotinas normalmente.
A gente vai embora, as brigas, as grosserias, a impaciência, a infidelidade  serviram para nos afastar de quem nos trazia felicidade e amor.
A gente vai embora e todos os grandse problemas que tínhamos se transformam em um vazio, não existem mais problemas.
A gente vai embora e o mundo continua caótico como se a nossa presença ou ausência não fizesse a menor diferença. O cachorro é doado, e se apega aos novos donos. Os viúvos se casam novamente, fazem sexo, andam de mãos dadas e vão nas festas.
A gente vai embora e somos rapidamente substituídos no cargo que ocupávamos na empresa. As coisas que sequer emprestávamos são doadas, algumas jogadas fora. Quando menos se espera
A gente vai embora, aliás quem espera morrer? Se a gente esperasse pela morte talvez a gente vivesse melhor, talvez a gente esperasse menos dos outros, talvez perdoasse mais, risse mais, saísse à tarde para ver o mar, talvez a gente quisesse mais tempo e menos dinheiro.
A gente vai embora e o tempo voa; a partir do momento que a gente nasceu começou a nossa viagem.
A gente vai embora aos poucos, um pouco mais a cada segundo que passa.
O que você está fazendo com o pouco tempo que resta? Que possamos ser cada dia melhores e que saibamos reconhecer o que realmente importa na nossa passagem pela Terra. E que “a terra possa ficar mais bonita depois da nossa passagem”, até porque
A gente vai embora.

Encerra hoje o sínodo dos bispos para a PAN-AMAZÔNIA
O BISPO DE BREJO DOM JOSÉ VALDECI COM O PAPA FRANCISCO
 O Sínodo quis “ouvir tanto o clamor da terra quanto o clamor dos povos amazônicos”. Com insistência na promoção das tarefas da mulher amazônica, e da espiritualidade. E para que se proceda à tradução da Bíblia para as línguas autóctones amazonenses, e até possíveis adaptações do rito eucarístico às culturas locais no reconhecimento da espiritualidade amazonense.

“Os povos amazônicos nunca estiveram tão ameaçados em seus territórios como agora, tendo sido considerados como Despensa das nações e Estados locais.

Resultados do SÍNODO: ´1)- Deu voz aos povos amazônicos, quilombolas e ribeirinhos. 2)- Surgiu um ARQUIVO com mais de oitocentos informes que vieram de todas as comunidades amazonenses. 3)- Romper com as mentalidades de colonização em cima da Amazônia. 

A doutora Avelin Buniacá amazonense  falou em entrevista: “Somos nós que temos que dizer do  que precisamos, o que fazemos e por qual motivos lutamos. O Papa Francisco é uma referência mundial. Nós sabemos que este Sínodo vai incomodar muito. Acabem com o slogan: terra indígena é atraso, é retrocesso. 

Quero deixar uma mensagem para os cristãos, os católicos, para aqueles que vivem o cristianismo: acompanhem-nos  nessa jornada em defesa da nossa grande mãe”.   

E outra participante disse: Porquê o Sínodo? Porque nós somos Terra, a Terra é a nossa Mãe. Ela  é a mãe , independentemente de raça, religião, cultura a país. Com ela vivemos, e se ela falha, pouco a pouco todos morremos mais depressa (Irmã Ceriz Monteiro, amazonense). "E por isso que é preciso "amazonizar" o mundo, concluíu.
                                                         

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