Nas
literaturas antigas não só gregas, mas também nos textos dos povos vizinhos do
Antigo Israel era comum os mortais imaginarem as benditas refeições dos deuses.
E que seres humanos pudessem ser admitidos uma vez que outra a participar.
Foi
assim que os escritos mais antigos da narração do contato divino de Javé com os
mortais tomaram essas refeições como exemplo e colocaram numa narração épica e
lendária da Torá, no Monte Sinai, quando falaram dos Mandamentos: “Moisés,
Aarão, Nadab, Abiú e os setenta anciãos de Israel subiram; eles viram o Deus de
Israel. Eles contemplaram a Deus e depois comeram e beberam” (Êx.24, 9-11).
Como
é possível, se no cap. 33 do Êxodo se fala que não podiam ver a Deus sem morrer? “Não
poderás ver minha face, porque o homem não pode ver-me e continuar vivendo.
Minha face não se pode ver”(Êx.33,20-22).
Por isso que veio outro autor e
aumentou nesse texto dizendo que “Deus não levantou a mão contra eles”(Êx.24,11).
Esta
visão antropomórfica de “ver a Deus”, comer e beber com Deus na montanha, e
seus pés com brilhos dos céus é muito antiga e temos que admitir que tem
paralelo em textos míticos extra bíblicos herdados das literaturas ugaríticas e
mesopotâmicas.
Acontece que estas lendas foram depois corrigidas e misturadas
próximo desses capítulos onde se conta “que só Moisés subiu a montanha (Sinai),
que não há refeição alguma, que não há nenhuma parte do corpo de Deus no Monte
Sinai. “Não poderá ver a minha face porque o homem não pode ver-me e continuar
vivendo” (Êx.20-23).
Por sua vez, noutro lado se diz que Deus não foi visto mas
só uma voz vindo do céu, “Ele fez você ouvir sua voz para disciplinar você, e
sobre a terra Ele mostrou seu grande fogo, e você ouviu suas palavras do meio
do fogo”(Dt.4,36).
Compare
com a cena descrita no batismo de Jesus: “E uma voz veio dos céus, Tu és o meu
Filho amado, em ti me comprazo” (Mc.1,10). E também na transfiguração: “E uma
nuvem desceu, e da nuvem saiu uma voz, esta é o meu filho amado, escutem-no”(Mc.9,7).
Em
tudo isto ficamos certos do seguinte: narrações e Catecismos posteriores
corrigem os antigos. O Deus que foi visto na forma humana é agora lembrado como
a voz que profere palavras vindas do fogo ou da nuvem.
Continua a expressão
ainda em forma mítica, mas já muito mais domesticada e suavizada, como nas
cenas do Novo Testamento do batismo e da transfiguração, onde já só se fala que
“se fez ouvir a voz de Deus vinda das nuvens”.
Lembrando
agora que existe uma chamada a trazer coisas do Antigo Testamento para o Novo
Testamento. Exemplos esses do batismo de Jesus e da transfiguração, e quando se fala na ressurreição, onde se
conta também de refeições com um ser divino: “ Tendes alguma coisa para comer?
Apresentaram-lhe um pedaço de peixe assado. Tomou-o então, e comeu-o diante
deles”(Lc.24,42).
Somos
levados a dar o desconto, e nos colocar na época de tradições semelhantes.
Agora é para transmitir uma fé numa vida diferente, a qual era de Jesus como
ser divino.
NOTICIÁRIO
1)-
Renovação do compromisso dos Acólitos: Hoje na missa das 10.00h.
Parabenizamos o Ministério dos Acólitos por este evento, e pelo ótimo
trabalho realizado na matriz e nos
Bairros.
2)-
Amanhã, 2ª feira convoco as Coordenações da Pastoral Familiar para um
Encontro geral. Centro e Bairros.
3)-
Formados em teologia: Encontro no dia 20, 6ª feira. Sua presença é muito
importante.
4)-
Dia 19, feira, 3º aniversário do
falecimento do Padre Manoel dos Santos Neves. Convocamos para a santa
missa às 19.00h. Começaremos com uma caminhada a partir da casa dos padres,
com faixas e cartazes.
5)-
Imagens da Sagrada Família: para os Encontros do Ano do Laicato e
para as caminhadas do mês de Maio já se encontram no Secretariado da
igreja matriz.
6)-
Cartilhas para os Encontros também já se encontram.
7)-Inscrições
para CRISMA: Catequizandos que completaram o curso o ano passado.
Inscrição nas Capelas dos Bairros e aqui
na Matriz.
FRASES
DO P.NEVES
DOMINGO
SEM MISSA , SEMANA SEM GRAÇA.
FAMILIA
QUE NÃO REZA, CASA SEM PORTAS.
HÁ
CONVERSAS E HÁ CONVERSINHAS E HÁ CONVERSÃO; EU PREFIRO A ÚLTIMA.
FAMÍLIA, PÁTRIA DO AMOR, SANTUÁRIO DA VI
Três anos de glória (19/04/2015 + 19/04/2018)
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