quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

PARÓQUIA DE CHAPADINHA - NÃO SOZINHOS, MAS SOCIAIS! BEM COMUM, UM FIM IMEDIATO DE TODOS.




Todos nós necessitamos de todos. E todos necessitam de Deus. Por isso, vivemos em sociedade. Viver sozinho é antecâmara da morte. É pior que estar preso. O ser humano, desde o nascer, é um necessitado, o ser mais vulnerável. Ninguém aguenta viver só. 

A sociedade é meio necessário para o desenvolvimento da pessoa e, sem ela, ninguém atinge a plenitude. As pessoas comunicam-se pelas suas faculdades, sobretudo pela inteligência e vontade. A inteligência descobre a verdade e lança-se na sua procura com verdadeira fome. A vontade projeta a pessoa para os outros, para se comunicar, para amar, para dar e dar-se sem se entregar (É sempre preciso cultivar a integridade pessoal). 

O ser humano é um ser necessitado, é social, exige os outros. Desumanizar é demonizar, é destruir a vida que é a raiz do nosso existir. Por isso, o egoísmo, a ganância e o amor próprio são anti-humanos. Acumular só para si é ancorar pecaminosamente o bem estar. 

Sozinho, qualquer ser humano depressa definha e morre. Precisamos uns dos outros. Daí ser o bem comum um fim imediato. Desprezá-lo é como não querer viver. A pessoa humana tem que se preocupar com o bem comum, porque ele é um convite a olhar para os outros que são parte de nós mesmos. E deve fazê-lo com amor e dedicação. 

O bem comum é uma exigência natural que não pode ser amarfanhada, esquecida, desprezada. Deve ser respeitada e venerada, fazendo crescer o desejo de sempre fazer o bem aos outros, de os  servir atentamente. Tão importante é esta exigência que Cristo deixou o mandamento: “amai-vos uns aos outros”! Desprezar os outros é desprezar a Deus que vive no irmão. 

Deus nos julgará pelas obras sociais que tivermos realizado. Mas esta experiência da necessidade do próximo encontra muitas dificuldades. Como é difícil compreender que o homem foi feito para ser social, não pode deixar de ser social, que sempre foi e nunca se teve conhecimento de ser doutro modo... contudo, esquece-se tão depressa disso para pensar só em si!  

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