Todos nós necessitamos
de todos. E todos necessitam de Deus. Por isso, vivemos em sociedade. Viver
sozinho é antecâmara da morte. É pior que estar preso. O ser humano, desde o
nascer, é um necessitado, o ser mais vulnerável. Ninguém aguenta viver só.
A
sociedade é meio necessário para o desenvolvimento da pessoa e, sem ela,
ninguém atinge a plenitude. As pessoas comunicam-se pelas suas faculdades,
sobretudo pela inteligência e vontade. A inteligência descobre a verdade e lança-se
na sua procura com verdadeira fome. A vontade projeta a pessoa para os outros,
para se comunicar, para amar, para dar e dar-se sem se entregar (É sempre
preciso cultivar a integridade pessoal).
O ser humano é um ser necessitado, é
social, exige os outros. Desumanizar é demonizar, é destruir a vida que é a
raiz do nosso existir. Por isso, o egoísmo, a ganância e o amor próprio são anti-humanos.
Acumular só para si é ancorar pecaminosamente o bem estar.
Sozinho, qualquer
ser humano depressa definha e morre. Precisamos uns dos outros. Daí ser o bem
comum um fim imediato. Desprezá-lo é como não querer viver. A pessoa humana tem
que se preocupar com o bem comum, porque ele é um convite a olhar para os
outros que são parte de nós mesmos. E deve fazê-lo com amor e dedicação.
O bem
comum é uma exigência natural que não pode ser amarfanhada, esquecida, desprezada. Deve ser respeitada
e venerada, fazendo crescer o desejo de sempre fazer o bem aos outros, de os servir atentamente. Tão
importante é esta exigência que Cristo deixou o mandamento: “amai-vos uns aos
outros”! Desprezar os outros é desprezar a Deus que vive no irmão.
Deus nos
julgará pelas obras sociais que tivermos realizado. Mas esta experiência da necessidade
do próximo encontra muitas dificuldades. Como é difícil compreender que o homem
foi feito para ser social, não pode deixar de ser social, que sempre foi e
nunca se teve conhecimento de ser doutro modo... contudo, esquece-se tão
depressa disso para pensar só em si!
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