De propósito não intervim na maratona de intervenções sobre
a explosão desmesurada do menino Jonnay Alves, motivada sob pretexto do
estacionamento do carro F1000 feito pelo Dr. Tiago. Mas hoje, que é segunda
feira e dia de meu legítimo repouso, fui ler o que se passou e quero tirar
minhas conclusões:
1)-
A aventura caprichosa, ignóbil e espalhafatosa do menino Jonnay Alves não é a
primeira da História. Mas consegue ser mais ridícula que a de D. Quixote e
Sancho Pança. A luta é igual, mas a fartura de pretensões é maior. Se não fosse
tristemente patética, seria fantasticamente hilariante.
2)- A
paixão cega. E a pior cegueira é a do apaixonado que só vê os seus interesses
pelos quais luta para sobreviver. A importância dada é desmesurada. Parece
denotar cadastro mental exageradamente errado. Até a reação de quem interveio
demonstra isso. Mas o atrevido sentiu necessidade de se agarrar à sua pretensão
com unhas e dentes, até à exaustão, com invenções, contradições, mentiras e
ofensas. Tinha meios legais, mas preferiu os meios de comunicação social.
3)- O
acontecido foi útil para muitos conhecerem até onde vai a falta de senso e o
monstruoso esforço que apaixonados são capazes de fazer para defender
interesses individuais. O motivo de tanta lambança não residia no
estacionamento do carro. Estava noutra razão, não revelada, mas mais que
evidente. A ferida doía num aleijão que não se cura com invenções terríficas
para desviar a atenção. Precisa de provas e explicações.
4)-
O apaixonado pela defesa política de apaniguados é capaz de criar mentiras,
sobrecarregar fatos, encobrir verdades, esquecer situações graves, inventar que
há testemunhas que não consegue apresentar, caluniar pessoas ... só para
celebrizar importância que não tem. Compra minutos de fama com graves
consequências. O apaixonado é um delirante, mesmo que não vá ao propagado
delírio.
5)-
Não se brinque com coisas sérias. Que os oficiais de justiça não se armem em
juízes ou, pelo menos, não entreguem o recado à pessoa errada! Também não é bom
ocupar calçadas com mesas, amigos e amigas obrigando os transeuntes a passar
pela via pública com perigo de atropelamento.
Os mirones desta proibida
situação não costumam gostar que lhes tape a visão da estrada. Mas discriminar
pessoas só porque nasceram noutra nação é crime.
Caluniar pessoas com invenção
de fatos é crime. Persistir no erro, não aceitar a verdade mesmo depois de
explicada pela pessoa certa e insistir numa pequena transgressão que foi logo
remediada... não é próprio de gente educada. Merece desprezo. A continuar, você
vai provar o que afirma em tribunal.
6)-
Política é política. Atinge largos espaços. Tem muita importância. É uma
dimensão da realidade social que deve ser conhecida e evangelizada.
O que a Paróquia
pode ou não, compete a nós, Paróquia, definir em obediência a orientações
superiores e pastorais. E temos hierarquia para nos corrigir, se erramos.
A
democracia precisa da participação inteligente do povo e que cabeças erradas e intencionalmente
apaixonadas não a queiram esgotar com exclusividade. Isso seria desastrosamente
ridículo, porque esses pretenciosos costumam ser teimosos, sem vergonha, falsos,
arrogantes e mentirosos.
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