Quando
se fala na figura do Pastor lembramos logo de Jesus.
Porém,
no Antigo Testamento os pastores eram os governantes e os reis, que deixavam o
povo geralmente passar fome, doença e maus tratos. O Antigo Testamento tem essas
condenações sobre seus governantes. ( Ez.34, 11-16).
O
evangelho de João aplicou este conceito a Jesus na chave gnóstica do “Eu Sou” símbolo
da perfeição da deusa Osíris para condenar os governantes desastrosos do passado
e aplicá-la agora à figura do novo representante legítimo do novo Israel.
Outra
história é a parábola da Vinha. A Vinha era o povo de Deus, e os
maus vinhateiros eram os mesmos abusadores do povo, os maus
governantes, que não produziam frutos de justiça e de bem-estar,
mas sofrimentos.
Se
lembrarmos que o Antigo Testamento é o alicerce do Novo, estaremos muito
desalinhados quando pomos em cima das nuvens nossas considerações sobre as
mesmas parábolas.
No
legítimo pensamento do Antigo Testamento o significado é que a Vinha é a Nação, e os pastores são os
governantes.
P.Casimiro
João
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