1).
Nas demarcações de terras e territórios fazia-se o trajeto com um animal vivo,
um boi, e depois cortava-se a cabeça, e escorrendo o seu sangue em toda a volta
sobre cada um dos marcos que delimitavam a área,
2).
Quando se construíam novas moradas, o mesmo sangue servia para demarcar os
limites e se aspergiam as delimitações.
3-
Na Alemanha, debaixo dos muros eram colocados pezunhos e crâneos de cavalo,
juntamente com alguns alimentos, o sangue era vertido sobre a primeira pedra da construção. Ainda
dentro da cabeça do animal se colocavam algumas moedas, para atrair a sorte.
4).
Na Suécia era colocado um gato morto com a boca aberta para baixo atrás da
porta para arranhar as bruxas que tentassem entrar.
5).
Na Dinamarca enterravam um cavalo vivo em seu interior.
6).
Na Inglaterra e Escócia se colocava um cão negro na construção de um novo
cemitério para defesa dos mortos.
7).
Havia as certezas entre as populações de que quem entrasse a primeira vez numa
casa nova ia morrer, então o animal sacrificado livrava da morte, e também
pintavam os umbrais da casa com sangue.
8).
Na Bretanha e na Ibéria a morte personificada sentava-se na soleira ou entrada
da porta e esperava o primeiro que entrasse nas novas construções, e por isso
se sacrificava o animal espargindo o sangue para livramento.
9).
Colocavam-se chifres de carneiro ou de boi incrustados no meio das pedras
próximo à porta de entrada, ou crânio de cavalo, ou gato em posição de caça.
10).
Se uma vaca morresse, sua cabeça era cortada e enterrada no chão da
propriedade, e o corpo era levado pro meio da floresta. Este ritual também
curava de uma doença incurável nos humanos e livrava do fogo.
11).
Nos currais das casas da Galícia penduravam-se chifres de carneiro contra os raios
e mau olhado.
12).
Os litigantes por posse de terra deviam entrar com alguns cavalos e dar voltas por
duas vezes na terra dos ocupantes. Se os litigantes eram mulheres entravam com
ovelhas. Se o ocupante não aceitasse podiam ficar uma noite e um dia lá com os
animais até o ocupante sair. E acenderiam o fogo como sinal.
13).
Para os antigos mosteiros marcavam os limites soltando uma vaca para pastar;
onde ela parasse, era ali o limite. Outro sinal também: soltavam uma mula e um
boi, e no lugar em que eles se cruzassem seria o limite.
P.Casimiro
João smbn
www.paroquiadechapadinha.blogspot.com.br
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