“Dois homens estavam conversando com Jesus, eram Moisés e Elias, e conversavam
sobre a morte que Jesus iria sofrer em Jerusalém...E da nuvem saiu uma voz que
dizia: este é o meu filho, o escolhido, escutai o que ele diz”(Lc.9,30.31.35).
Esta
é uma parábola, ou uma maneira de falar, como dizemos. Os evangelhos estão cheios
destas parábolas direcionadas ao povo da época para tirar lições e conclusões. Exemplos:
“Deus falou do meio do trovão e do meio
do fogo”(Êxodo, cap.20); “E do meio da sarça ardente” a Moisés(Êx.3,4); “E do céu fez-se ouvir uma voz”,
no batismo de Jesus (Lc.3,15); “caminhando
sobre as águas”(Lc.8,45); “os anjos apareceram aos pastores,” no Natal (Lc.2,14);
“As mulheres viram anjos vestidos de
branco no túmulo de Jesus”(Jo.20,12); “Deus disse, faça-se a luz”(Gn.1,3). O
que interessa em todas estas maneiras de falar é a lição moral que está detrás
dessas catequeses. Assim por exemplo ninguém vai cortar um pé, ou mão, ou
arrancar um olho quando se lê: “Se
teu pé te leva a pecar, corte-o; se tua mão te leva a pecar corte-a;
se teu olho te leva a pecar, arranque”(Mc.9,41)
Por
exemplo, a lição moral do Tabor será uma ou duas, quem sabe até mais, eu vou
pensar em duas: a primeira: aqueles homens estavam tão contrários a que Jesus
sofresse, que foi preciso os escritores imaginar dois mensageiros vindos do céu
do cacife de Moisés e Elias para convencê-los. A segunda é que hoje todos os injustiçados
são os messias e os profetas que nos revelam as injustiças que se praticam nos
países, e quem são os culpados.
P.Casimiro
João smnb
www.paroquiadechapadinha.blogspot.com.br
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