segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Deus é essencial. Não tem substituições


Viver não é dia sim, dia não. Não é receber passiva e desinteressadamente o que vier. Viver é esforço contínuo, pessoal e quotidiano. Viver bem não é questão de sorte que calha à pessoa. É responsabilidade pessoal aceite e sentido de vida encontrado. 

Viver não é embarcar no Trem da Alegria, passar pelo Túnel da Facilidade, apreciar as Galerias da Brincadeira e divertir-se nas Praças do “Bel Prazer”. Viver bem exige compromisso individual, escolha de valores, luta contra vícios e aceitação das consequências ao longo do percurso vital. 

Não há realização possível num vazio existencial, sem a dimensão social com os outros e sem a dimensão transcendente e espiritual com Deus. O super-Homem que alguns pensadores modernos disseram que podia substituir Deus é o pior engano de nossa época. Não se realizou o enterro de Deus e quem morreu foram os construtores dessa falsa ideologia. 

Viver sem Deus é não ter ponto de referência e, ao procurar substituição no prazer, no poder, no ter, na droga, na diversão, na política... é uma tragédia incalculável. O ser humano tem uma insaciável ânsia de infinito e quem não a trabalha frustra o seu existir. Enterra-se em triste solidão, angústia insuportável e morte antecipada.  Por isso, não basta cumprir alguns atos religiosos esporádicos. 

É preciso que a fé toque toda a vida e a pessoa penetre profundamente no mistério do seu existir que o liga essencialmente ao divino. Viver sem se deixar encharcar pelo sagrado é um engano. Um terrível descuido. Uma falta desconcertante. Nada pode substituir nossa relação com Deus. Sem mergulhar no Seu amor, sem se deixar encantar pela Sua Misericórdia, sem encontrar nEle nossa felicidade e alegria... teremos falhas que consumirão, inutilmente, nosso existir. E, nós católicos, não teremos desculpa ao tentar fugir ao sagrado e realizarmo-nos em ações transitórias. 

Em Cristo fomos integrados na comunhão trinitária. Não podemos viver felizes sem aceitar o Projeto de Amor do Pai Eterno, sem nos apaixonar pela plenitude em Cristo e sem nos deixar conduzir pela força do Espírito. Para isso, temos que renunciar a caprichos e vícios contrários aos valores do Evangelho. 

E que ninguém pense que isso é sofrer e lutar contra sua natureza humana. Não. Isso é colaborar com a graça divina e procurar nossa autêntica realização que está no Projeto de Deus e não nas nossas manias. Fomos criados para a Felicidade e Beleza e estas só se encontram, definitivamente, em Deus. 

Aqui somos peregrinos que devemos não nos perder no caminho ou enganar nas escolhas

DESCULPAS ENCHEM OS OUVIDOS, MAS NÃO CEGAM OS OLHOS.
 Não basta ter língua para bem falar. É preciso ter cabeça para saber o que se diz. Também não basta ter imaginação e espírito inventivo para encontrar desculpas. É preciso ter razão para se poder desculpar. Dentro da sã convivência social, é necessário que o que se diz coincida com o que se faz. É preciso falar a verdade. Sempre que em Chapadinha, alguém demonstra certo descontentamento ou desconfiança sobre o trabalho da Administração Pública, vem logo alguém a desfazer a observação e a dizer que não há quem tenha trabalhado mais. Mas, mais que com a boca, o que está em causa mede-se com os olhos. Não é questão de língua, mas de esforço e suor. O que não se enxerga feito não são palavras, por mais sábias que sejam, que o vão realizar. E temos que ser sinceros: não se enxerga grande coisa que justifique o gasto de milhões na atual Administração Municipal. Há projetos, sim, que vieram e obrigaram a mexer com um bocado de terras e estradas do interior. Projetos (todos sabem!) são também maneiras de aumentar o depósito de verbas para deputados amigos fazerem sua campanha eleitoral e satisfazerem a compra de votos e outros gastos. (Diz-se que políticos são os mais religiosos: de tudo que fazem “tiram um terço”). Mas fica sempre a pergunta: e o Fundo de Participação que vem para o Município? Há prestação de contas? Onde está a dita e tão apregoada transparência pública que não se vê e não aparece afixada em lugar nenhum?
Como se pode saber para onde vão as verbas que o Município recebe? Quanto vem sabe-se pela internet. Mas como são gastas de uma maneira razoável e convincente, não sei onde procurar. E sejamos claros: o Município está quase parado. Se não fossem as carreatas e as diligências para obrigar empregados a votar compulsivamente... eu diria: está tudo parado! As praças foram desarranjadas (a ex-Prefeita diz que deixou dinheiro! )e permanecem assim. Deixaram chegar o mercado a um ponto que até mete dó e nojo. As ruas do Bairro da Independência e Rua Ataliba Vieira levaram “breu“ para serem asfaltadas e já se não vê nem uma coisa nem outra. As torneiras estão sem água e até os poços e depósitos de Recanto dos Pássaros e da Boavista vão em ritmo tão lento que não sei se terão fim. Muitas coisas mexidas e poucas acabadas. Muitas palavras e poucas obras. Muitas desculpas que não convencem. Sabemos que de Tinguis a Centro Velho, de Bonfim a S. Rita, de S. Rita a Lagoa Amarela, de Muquém a Riacho Seco, na Chapada Limpa... é verdade que se melhoraram caminhos, mas também se sabe que foi com máquinas, agora,  próprias da Prefeitura e com projetos, para cada uma desta recuperações, de cerca de R$150.000,00, o que também não se justifica pelo que foi feito. Temos número de processos e verbas atribuídas. Que estão a fazer os senhores vereadores e os senhores Promotores de Justiça?

AÇÃO OU CONTEMPLAÇÃO? – NÃO! TRABALHO E ORAÇÃO? – SIM!

Deus enche o Universo. Está no céu e na terra, diz o catecismo. Não se pode partir ou quebrar e colocar num só lugar. Se os Apóstolos, a quando da Ascensão (At.1,11), ficaram olhando para o céu, foram avisados da Sua eminente volta. E Ele veio na força do Espírito Santo (At. 2, 1- 4). Veio e vem. Não podemos cravar os olhos na terra e enterrarmo-nos só em preocupações sociais. Viver só para trabalhar, cuidar do corpo... é serviço que até jumento faz. Quem se deixa enterrar é morto. Mas também não podemos ficar extasiados a olhar só para as nuvens. O binómio: ação ou contemplação é um erro. O certo é: trabalho e oração. Juntar as duas coisas. Se só agimos sem contemplar, vamo-nos perder em preocupações sem saída, em problemas sem solução, entrar em caminhos errados, em hábitos pecaminosos, porque somos duma natureza ferida e decaída. Se só orarmos sem trabalhar, vamos deixar tudo na mesma, porque Deus não ajuda malandros nem substitui, como norma, a nossa colaboração. S. Paulo dizia: ”nós somos colaboradores de Deus” (1Cor.3,9). As últimas palavras de Jesus não foram para acomodados: “ide..., ensinai..., batizai... (Mat.28,18-20) E tinha dito: “quem não carrega a sua cruz e não vem após Mim, não pode ser meu discípulo” (Luc.16,24). Mas também tinha dito: “Vigiai e orai para não entrardes em tentação, pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mat. 26,41).Temos que contemplar para bem agir. E, para bem agir, temos que contemplar. “Quem semeia na carne, da carne colherá corrupção” (2Cor.10,4).  O Verbo, a Palavra do Deus vivo e verdadeiro, cumprida no Filho que se fez carne humana, traduziu-se também em obras. E a obra redentora é de amor ao Pai e aos homens. Vivendo em comunhão trinitária, Cristo, sendo Deus, mostrou-se bem perto, bem preocupado e próximo do ser humano. Desejar encher o mundo, preocupar-se só com o empenhamento social para transformar as estruturas humanas é viver de alma vazia, sem direção nem transcendência. Não podemos fazer luta entre Deus e o homem, entre o silêncio e o trabalho, entre a ação e a oração. Ambas as coisas são necessárias. Esquecer uma é desvalorizar a outra. Quem não tem tempo para Deus vive perdendo todo o tempo.

          NOTICIÁRIO PAROQUIAL
1)-Continuou nesta semana o aumento e reconstrução da capela de Santa Teresinha no bairro da Boavista. Retirou-se o piso antigo, abriu-se janelas novas, destruiu-se as paredes das sacristias e levantou-se as do aumento até o radiê. A futura capela vai levar mais três tesouras e vai-se fazer um estrado de cimento no adro para as missas campais.
2)-Na reunião do presbitério diocesano em Duque Bacelar, na última terça feira, ficou decidido que se promova na Diocese o Diaconato Permanente. Estuda-se agora pormenores de formação e perseverança. Cada Paróquia vai poder depois apontar nomes. Aqui em Chapadinha, quem escolheria você para ser ordenado Diácono? Não basta alguém querer. É preciso ser chamado pela Igreja.
3)-P. José Adauto participou nesta semana na Grande Semana Missionária na Paróquia de Duque Bacelar. Muitos outros padres aí ajudaram e de Chapadinha estão 6 missionários leigos. Quando se realizar essa Semana na nossa paróquia vamos precisar de mais de 700 missionários e mais de 20 sacerdotes. Vamo-nos preparando.
4)-Amanhã, segunda feira, com a presença do Sr. Bispo, vai-se realizar aqui em Chapadinha uma reunião de preparação para a Romaria da Terra e das Águas só com pessoas da nossa Paróquia. Esse evento a nível estadual também será realizado aqui em Chapadinha em Outubro de 2015.
5)-Neste domingo será administrado o Santo Sacramento da Crisma a mais de 100 pessoas na Igreja do Divino Pai Eterno na Corrente. A cerimónia começará às 20.00H, mas os padrinhos e crismando devem estar presentes meia hora antes, sem falta.
6)-Vamos iniciar um curso de preparação para Ministros da Comunhão. Há algumas comunidades que estão desfalcadas. Não basta alguém desejar. É preciso ser chamado pelo Pároco depois de ser escutada a coordenação e a comunidade. É preciso ter mais de 24 anos, ter prática religiosa, exemplar vida familiar, amor à Eucaristia e verdadeiro testemunho de fé.
7)-Quem ainda não fez a sua assinatura do Jornal litúrgico e da Liturgia Diária deve-o fazer quanto antes. Restam poucos exemplares e a paróquia já pagou tudo à editora Paulus em S. Paulo. Este aviso vale para a cidade e para os jornais do interior.
8)-Correu muito bem e, com grande participação, a benção e entrega da capela de S. Expedito à comunidade local da Rua do Sol. Viu-se a alegria e até emoção com que as pessoas receberam a nova construção que tanto desejaram


 





quarta-feira, 22 de outubro de 2014

vergonhosa empresa da oficial roubalheira




O que vou dizer não é meu. Não foi pesquisado por mim. É de quem está dentro do assunto! 

Acabo de ler um livro que todos os brasileiros deviam ler. É pequeno. Apenas 117 páginas em tipo de letra grande e feito por pessoa que tem autoridade e conhecimento para o fazer. Refiro-me ao livro: “O NOBRE DEPUTADO" 

Relato chocante e verdadeiro de como nasce, cresce e se perpetua um corrupto na política brasileira”. O autor é o juiz do Tribunal Eleitoral do Maranhão: Marlon Reis. Este senhor já esteve na nossa Paróquia a quando do “movimento pró ficha limpa” de que foi um, senão o maior e mais entusiasta mobilizador. 

O livro lê-se de um folgo. Apenas nos certifica do que a gente já desconfia: há ladrões que têm a chave do galinheiro e vivem de roubar o que é nosso. Para alguém ser político são precisas três coisas: dinheiro, poder e vaidade. Entre nós é certo: dinheiro dá poder e quem tem poder arranja mais dinheiro. 

Não há eleição. Há compra de votos. Qual a razão de tanto entusiasmo, esforço e sacrifício para pessoas (todas bem situadas social e economicamente!) se elegerem como políticos? Se apenas ganhassem o salário mínimo não se entusiasmariam tanto! Mas o salário dos políticos (que já é altíssimo, injustificável!) é o mínimo. 

Há manobras corruptas, por detrás, que são bem piores. Olhem o que os Governos pagam para terem uma base de apoio! Mas o livro fala ainda do assalto ao orçamento que é feito debaixo de influências de ilícita participação. 

Em Chapadinha, viu-se como é bem alargado o orçamento preventivo! Mas, depois, vêm os “convênios inconvenientes”, o que nós vulgarmente chamamos “projetos”. São verbas disponíveis do Estado ou da União de que os políticos podem dispor para satisfazer pedidos de Prefeitos e Entidades. 

Desses ficam sempre 20% ou 30% para o político. E os Prefeitos em causa também guardarão algum para si. Há “empresas laranjas” e muita falcatrua na qualidade dos materiais usados. Fazem-se, com esses dinheiros, alguns melhoramentos e assim se cala a boca da população. E se pode guardar o restante do Fundo de Participação, depois de pagar vencimentos e despesas. Que não é pouco! 

Depois dos convênios vêm as “licitações viciadas” em que há excessos de faturamento, preferência dada aos amigos (antecipação de futuras negociatas!), “faturas e recibos fictícios” passados por “empresas laranjas” ou até inexistentes. 

Todos estes desvios são guardados no “caixa dois” ou no “caixa três” para a próxima campanha eleitoral. Nomeações oficiais de amigos, assessores e suas famílias... tudo engorda o número de apoiantes. Se não chegar, recorrem aos agiotas. Não interessa o preço. Tudo é pago com dinheiro público! 

E os milhões ou bilhões que os Governos têm para satisfazer pedidos dos deputados e assim conquistar votos de aprovação de contas ou apoio a projetos? São mais bilhões que milhões! E tudo isto feito sem escrúpulos nem vergonha. Sem moral! Coisa normal que todos fazem! 

Os que são apanhados em alguma irregularidade e viram “ficha suja” ainda têm a possibilidade de negociar o seu número de abestados apoiantes que votarão em quem o “chefe da quadrilha” mandar e que cada voto lhe rendeu, mais ou menos, 100 ou 200 reais. Donde vem todo esse dinheiro?- Do trabalho e esforço dos nobres candidatos? – Não! Dos cofres públicos, do dinheiro do povo que devia ser aplicado para desenvolvimento social. 

Roubalheira do diabo! Ladrões oficiais oficializados pelo povo que os nomeia para seus representantes. A culpa não é só dos políticos. É, sobretudo, do povo que não sabe o que é política e vira gente irresponsável e sem vergonha! Depois não tem de que se queixar! E padre não se pode meter em assunto de política ou denúncia. Isso é conosco! Viva a corrupção e a roubalheira! Enterre-se o sétimo mandamento que proíbe roubar!

              UM SONHO BONITO

Deus teve um sonho bonito. Sonhou e fez o ser humano à sua imagem e semelhança (Gen.1,27). “No princípio era o Verbo”(Jo,1,1). 

Quer dizer: na origem de todas as coisas está Deus. Também na origem de nós mesmos, de nossos desejos e da saudade que sentimos. Sim, ao ver uma criança, ao admirar uma obra de arte bela, ao nos extasiar com uma paisagem deslumbrante... sentimo-nos confortados, satisfeitos e, algum modo, puxados a realizar uma profunda saudade que carregamos: do sonho e da ação que Deus teve ao nos criar. “No princípio era o Verbo”(Jo.1,1), sim, era a Beleza, a Alegria, a Felicidade...e Deus  vinha conviver com o ser humano na brisa da tarde (Gen, 3,8). 

Sonho bem sonhado e realizado com amor. “E Deus viu que tudo era bom (Gen.1,18). Mas o ser humano, abusando da liberdade que Deus lhe tinha dado, deixou-se arrastar por outro sonho: ser como Deus. E desgraçou sua felicidade. Estragou o sonho de Deus. Caiu no pecado. Deixou-se enterrar na lama do sofrimento. Deus, porém, não desanimou. 

Refez seu projeto. Veio em socorro do ser humano. Não o abandonou. Caprichou até  num maravilhoso plano para levantar o ser humano da queda. Inventou a História da Salvação em que enviou Patriarcas, Profetas, Reis para guiar Seu Povo e, por fim, veio Jesus de Nazaré (Mat. 2,1). Outro sonho belo que Deus realizou e continua realizando. Seu Espírito atua no íntimo de cada ser humano. 

E essa é a razão pela qual cada um de nós transporta algo de profundo, um íntimo desejo de ser feliz, um sentir-se bem e a admirar onde essa beleza se mostra com mais evidência. Trazemos saudade do primeiro sonho de Deus. Somos seres de saudade. E isso nos estimula a procurar um sentido de vida na linha da felicidade e da alegria. Muitas vezes, distraídos com a sedução das coisas materiais, distraímo-nos e arquivamos essa saudade. Ficamos perdidos e sentimo-nos recompensados nas alegrias esporádicas, nos prazeres passageiros. Uma pura ilusão! 

E Deus, mais uma vez, vem em nosso socorro. Envia-nos os santos que nos acordam e fazem-nos sentir essa saudade. Daí a importância dos santos que levaram a vida mais a sério, sentiram e se deixaram arrastar pelo ímpeto dessa saudade que carregamos. Os santos funcionam como despertadores. São conselheiros, bons amigos e irmãos que nos chamam à realidade. Celebrar o Padroeiro não é só questão de festejo, de novena ou procissão. É aceitar a interpelação do santo que é exemplo e tem força de intercessão. 

Os santos viveram uma comunhão trinitária mais profunda, dão visibilidade ao sagrado, são voz de Deus que nos chama. Os santos são Deus que se aproxima de nós, do nosso tempo e nos convida à santidade. Eu senti isso muito forte ontem quando Paulo VI que eu vi, cumprimentei em Fátima, escreveu o mais belo documento pontifício que conheço: “anunciar o Evangelho” 

Ontem foi colocado como Beato, digno de imitação. Graças a Deus e valha-nos a intercessão do Beato Paulo VI!

APÓSTOLOS,SIM! APÓSTATAS, NÃO!  ENVIADOS, SIM! RENEGADOS, NÃO!
MISSIONÁRIOS, SIM! ACOMODADOS,NÃO!
O misericordioso desígnio de a todos salvar foi comunicado em atitudes e gestos por Jesus para ser revelado. Foi por Ele falado, em palavras humanas, para ser escutado. Foi depois escrito para não ser esquecido. É proclamado pelos tempos fora, porque tem o dever e o poder de a todos libertar. 
Hoje e sempre é Palavra de Deus. Não é líquido para ser engarrafado nem elemento químico para ser enlatado. É força de vida para ser comunicada. O Evangelho não se pode guardar em lata de conserva. Nem é só livro para ser colocado em biblioteca. Nem só antiguidade célebre para ser guardado em museu. Evangelho é Vida, vida plena para todos, vida que corre, que se comunica, se espalha... é novidade que tem que se comunicar, é alegria para a todos contagiar.
Evangelho é Boa Nova, notícia que não se pode guardar escondida. Escuta-se no silêncio, saboreia-se na reflexão, aprende-se na obediência e vive-se na humildade. Mas o Evangelho é sabedoria divina que deve ser ensinada e transmitida por toda a terra. Não pode ser privatizada, porque é necessária para a libertação universal. 
Foi essa a ordem deixada no testamento de Jesus, nas últimas palavras ditas por Ele: “ide por todo o mundo... anunciai a todos... fazei discípulos e batizai os que crerem” (Mat,28,19). É mandato, constante dever, obrigação que tem que se realizar, ordem que deve ser cumprida. É vontade divina que não pode ser arquivada. É vida que não se pode abortar. É ordem necessária que não pode ser esquecida. É lei para ser conhecida por todos, sem cortes nem partidarismos. Cristo, antes de subir ao céu, vasou a Missão que o Pai lhe deu para a visibilidade da comunidade apostólica. A Missão é divina, é própria dEle. Ele apenas pede um trabalho colaborador para sempre poder salvar.
A Missão não é da Igreja. Da Igreja, apenas o dever de a anunciar, de a fazer chegar a todos. É dever da igreja e, portanto de cada batizado. De cada um de nós. E quem não cumprir esse dever não é cristão.
Quem ama contagia. Quem experimenta o Amor tende a comunicá-lo. Quem acha essa riqueza não tem como a esconder. Todos os cristãos devem ser missionários. Uns dão toda a vida a esse mandato, tornam-se sentinelas da Missão, vigias do Mandato universal, despertadores para acordar, para essa ordem, todos os outros irmãos. Mas todos têm que ser missionários. Não depósitos, mas torneiras. Não cisternas, mas canos de comunicação. Não reservatórios para guardar, mas fontes para abastecer.
Ficar desinteressado ao mandato universal de Jesus é não O amar. Quem não é missionário não é cristão.

           
          NOTICIÁRIO PAROQUIAL

1)-Domingo passado, pelas 16,30h foi inaugurada a nova capela de S. Expedito Rua do Sol. É a mais recente construção da paróquia para servir as comunidades da cidade. É 25ª capela que os Missionários da boa Nova entregam à paróquia de Chapadinha, só na cidade. No interior são muitas mais! A comunidade de S.Expedito começou em 2011 durante a celebração do aniversário de um católico. O ambiente ficou tão agradável, depois de uns momentos de oração, que alguém sugeriu que se continuasse a fazer reuniões dessas para haver uma convivência sadia entre as famílias que quisessem. E assim começou a acontecer. Da residência desse senhor passou o grupo, já acrescido, para um espaço emprestado e depois para um barracão que a comunidade construiu provisoriamente. Passados três anos, vê agora a comunidade seu sonho, de ter uma capela própria, realizado. A paróquia comprou a habitação duma senhora idosa colocada á venda. O espaço foi todo cercado, residência e quintal, feito um pequeno centro catequético com duas salas e banheiros e agora construída a capela. Todo o dinheiro gasto na compra e nas construções atinge a soma de R$180.000,00. Está tudo pago. E domingo a Paróquia entregará à comunidade o edifício que servirá para reuniões de oração e formação, catequese, e celebrações litúrgicas. Convidamos os amigos para se fazerem presentes.

2- As novenas de Nª Sª Aparecida e de s.Margarida no bairro de Novo Castelo correram muito bem. Muito participadas, grande entusiasmo e boa convivência. Impressionante como as famílias
depois da celebração, se reúnem a petiscar alguma coisa da lanchonete e a conviver na amizade. Parabéns!

3)-Já começou o aumento da capela de S. Teresinha do Menino Jesus, no bairro da Boavista. Ficará com mais sete metros de comprimento, levará um piso novo, os “congongós” das janelas serão substituídos por janelas de madeira e terá uma nova sacristia de lado.

4)-O terreno da Aparecida aonde vai ser construído o Rincão será, brevemente, limpo por uma máquina pesada e colocados os portões para proibir que pessoas continuem a usar o local para jogar. Antes de começar a construção vai ser feita um pequeno abrigo com banheiro para servir os trabalhadores, guardar materiais de construção e haver uma sombra para comer.

5)-O Toyota da Paróquia teve que levar uma fiação elétrica toda nova, porque o carro pegou fogo no Bairro do Novo Castelo. Precisamos pensar em comprar também um novo carro para as visitas ao interior.

6)-Em Duque Bacelar já se está realizando a grande Semana Missionária das Santas Missões Populares. Alguns missionários de nossa Paróquia foram para lá trabalhar toda esta semana.

7)-No dia 26 deste mês ( dia do segundo turno das eleições!), D. Valdeci virá crismar um grupo que se está a preparar. A celebração será feita às 20.00H na Igreja do Divino Pai Eterno da Corrente. No dia 25 haverá confissões na Matriz para todo o grupo e padrinhos que o desejarem.
( Veja fotos da inauguração da nova igreja de S.Expedito no Bairro do Sol, no dia 19 destemês de Outubro):






























Discurso do Papa no encerramento do Sínodo - 18/10/14 DOMINGO, 19 DE OUTUBRO DE 2014, 9H59



Queridas Eminências, Beatitudes, Excelências, irmãos e irmãs,
Com um coração pleno de reconhecimento e de gratidão, gostaria de agradecer, junto a vós, ao Senhor que nos acompanhou e nos guiou nos dias passados, com a luz do Espírito Santo!
Agradeço de coração Sua Eminência o senhor Cardeal Lorenzo Baldisseri, Secretário Geral do Sínodo, Sua Eminência Dom Fabio Fabene, Sub-Secretário, e com eles agradeço o Relator, Sua Eminência Cardeal Peter Erdö que trabalhou tanto, mesmo nos dias de luto familiar, e o Secretário Especial, Sua Eminência Dom Bruno Forte, oshttp://cdncache-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png três Presidentes delegados, os escritores, os CONSULTORES, os tradutores e os anônimos, todos aqueles que trabalharam com verdadeira fidelidade nos bastidores e com total dedicação à Igreja, sem parar: muito obrigado de coração!
Agradeço igualmente a todos vocês, Padres Sinodais, Delegados Fraternos, Ouvintes e Assessores para vossa participação ativa e frutuosa. Levarei vocês na oração, pedindo ao Senhor para recompensar-vos com a abundância da graça dos seus dons!
Eu poderia tranquilamente dizer que – com um espírito de colegialidade e de sinodalidade – vivemos realmente uma experiência de “Sínodo”, um percurso solidário, um “caminho juntos”.
E tendo sido “um caminho” – e como em todo caminho -, houve momentos de corrida veloz, quase correndo contra o tempo prá chegar logo à meta; em outros, momentos de cansaço, quase querendo dizer basta; outros momentos de entusiasmo e de ardor. Houve momentos de profunda consolação, ouvindo os testemunhos dos pastores verdadeiros (cf. João 10 e Cann. 375, 386, 387) que levam no coração sabiamente as alegrias e as lágrimas dos seus fieis. Momentos de consolação e graça e de conforto escutando os testemunhos das famílias que participaram do Sínodo e partilharam conosco a beleza e a alegria de sua vida matrimonial. Um caminho onde o mais forte sentiu o dever de ajudar o mais fraco, onde o mais esperto se apressou em servir os outros, mesmo por meio dos debates. E sendo um caminho de homens, com as consolações houve também outros momentos de desolação, de tensão e de tentações, das quais se poderiam mencionar algumas possibilidades:
- Uma: a tentação de enrijecimento hostil, isto é, de querer fechar-se dentro do escrito (a letra) e não deixar-se surpreender por Deus, pelo Deus das surpresas (o espírito); dentro da lei, dentro da certeza daquilo que conhecemos e não daquilo que devemos ainda aprender e atingir. Desde o tempo de Jesus, é a tentação dos zelosos, dos escrupulosos, dos cuidadosos e dos assim chamados – hoje – “tradicionalistas” e também dos “intelectualistas”.
- A tentação do “bonismo” destrutivo, que em nome de uma misericórdia enganadora, enfaixa as feridas sem antes curá-las e medicá-las; que trata os sintomas contra os pecadores, os fracos, os doentes (cf. Jo 8,7), isto é, transformá-los em “fardos insuportáveis” (Lc 10,27).
- A tentação de descer da cruz, para acontentar as pessoas, e não permanecer ali, para realizar a vontade do Pai; de submeter-se ao espírito mundano ao invés de purificá-lo e submeter-se ao Espírito de Deus.
- A tentação de negligenciar o “depositum fidei”, considerando-se não custódios, mas proprietários ou donos ou, por outro lado, a tentação de negligenciar a realidade utilizando uma língua minuciosa e uma linguagem “alisadora” (polida) para dizer tantas coisas e não dizer nada”. Os chamavam “bizantinismos”, acho, estas coisas…
Queridos irmãos e irmãs, as tentações não devem nem nos assustar nem desconcertar e muito menos desencorajar, porque nenhum discípulo é maior do que seu mestre; portanto se Jesus foi tentado – ate mesmo chamado de Belzebu (cf. MT 12, 24) – os seus discípulos não devem esperar um tratamento melhor.
Pessoalmente, ficaria muito preocupado e triste se não houvesse estas tentações e estas discussões animadas; este movimento dos espíritos, como chamava Santo Inácio (EE, 6), se tudo tivesse sido de acordo ou taciturno em uma falsa e ‘quietista’ paz. Ao contrário, vi e escutei – com alegria e reconhecimento – discursos e pronunciamentos plenos de fé, de zelo pastoral e doutrinal, de sabedoria, de franqueza, de coragem: e de parresia. E senti que foi colocado diante dos próprios olhos o bem da Igreja, das famílias e a “suprema Lex”, a “salus animarum” (cf. Can. 1752). E isto sempre – o dissemos aqui, na Sala – sem colocar nunca em discussão as verdades fundamentais do Sacramento do Matrimônio: a indissolubilidade, a unidade, a fidelidade e a ‘procriatividade’, ou seja, a abertura à vida (cf. Cann. 1055, 1056 e Gaudium et Spes 48).
E esta é a Igreja, a vinha do Senhor, a Mãe fértil e a Mestra atenciosa, que não tem medo de arregaçar as mangas para derramar o óleo e o vinho nas feridas dos homens (cf. Lc 10, 25-37); que não olha a humanidade de um castelo de vidro para julgar ou classificar as pessoas. Esta é a Igreja Una, Santa, Católica, Apostólica e formada por pecadores, necessitados da Sua misericórdia. Esta é a igreja, a verdadeira esposa de Cristo, que procura ser fiel ao seu Esposo e à sua doutrina. É a Igreja que não tem medo de comer e beber com as prostitutas (cf. Lc 15). A Igreja que tem as portas escancaradas para receber os necessitados, os arrependidos e não somente os justos ou aqueles que acreditam ser perfeitos! A Igreja que não se envergonha do irmão caído e não faz de conta de não vê-lo, ao contrário, se sente envolvida e quase obrigada a levantá-lo e a encorajá-lo e retomar o caminho e o acompanha para o encontro definitivo, com o seu Esposo, na Jerusalém celeste.
Esta é a Igreja, a nossa mãe! E quando a Igreja, na variedade dos seus carismas, se expressa em comunhão, não pode errar: é a beleza e a força do sensus fidei, daquele sentido sobrenatural da fé, que é doado pelo Espírito Santo para que, juntos, possamos todos entrar no coração do Evangelho e aprender a seguir Jesus na nossa vida, e isto não deve ser visto como motivo de confusão e de mal-estar.
Tantos comentaristas, ou pessoas que falam, imaginaram ver uma Igreja em atrito, onde uma parte está contra a outra, duvidando até mesmo do Espírito Santo, o verdadeiro promotor e garante da unidade e da harmonia na Igreja. O Espírito Santo que ao longo da história sempre conduziu a barca através dos seus Ministros, mesmo quando o mar era contrário e agitado e os Ministros infiéis e pecadores.
E, como ousei dizer isto a vocês no início do Sínodo, era necessário viver tudo isto com tranqüilidade, com paz interior, mesmo porque o Sínodo se desenvolve cum Petro et sub Petro, e a presença do Papa é garantia para todos.
Falemos um pouco do Papa, agora, na relação com os bispos (risos). Assim, a missão do Papa é a de garantir a unidade da Igreja; é o de recordar aos fiéis o seu dever em seguir fielmente o Evangelho de Cristo; é o de recordar aos pastores que o seu primeiro dever é o de nutrir o rebanho – nutrir o rebanho – que o Senhor confiou a eles e de buscar acolhê-lo – com paternidade e misericórdia e sem falso medo – as ovelhas perdidas. Errei aqui. Disse acolher: ir buscá-las.
A sua missão é a de recordar a todos que a autoridade na Igreja é serviço (Cf. Mc 9, 33-35) como explicou com clareza Papa Bento XVI, com palavras que cito textualmente: “A Igreja é chamada e se esforça em exercer este tipo de autoridade que é serviço, e o exerce não em nome próprio, mas em nome de Jesus Cristo… através dos Pastores da Igreja, de fato, Cristo apascenta o seu rebanho: é Ele que o guia, o protege, o corrige, porque o ama profundamente. Mas o Senhor Jesus, Pastor Supremo das nossas almas, quis que o Colégio Apostólico, hoje os Bispos, em comunhão com o sucessor de Pedro… participassem desta missão de cuidar do Povo de Deus, de serem educadores na fé, orientando, animando e apoiando a comunidade cristã, ou, como diz o Concílio, “cuidando, sobretudo que cada fiel seja guiado no Espírito Santo a viver segundo o Evangelho a própria vocação, a praticar uma caridade sincera e ativa e a exercitar aquela liberdade com que Cristo nos libertou “ (Presbyterorum Ordinis, 6) … é através de nós – continua o Papa Bento – que o Senhor atinge as almas, as instrui, as protege, as guia. Santo Agostinho, no seu Comentário ao Evangelho de São João diz: “Seja, portanto, esforço de amor apascentar o rebanho do Senhor” (123,5); esta é a suprema norma de conduta dos ministros de Deus, um amor incondicional, como aquele do Bom Pastor, pleno de alegria, aberto a todos, atento aos próximos e atencioso aos distantes (cf. Santo Agostinho, Discurso 340; Discurso 46, 15), delicado para com os mais fracos, os pequenos, os simples, os pecadores, para manifestar a infinita misericórdia de Deus com as palavras encorajadoras da esperança”. (Bento XVI, Audiência Geral, Quarta-feira, 26 de maio de 2010). Fim da citação.
Portanto, a Igreja é de Cristo – é a sua esposa – e todos os bispos, em comunhão com o Sucessor de Pedro, têm a missão e o dever de custodiá-la e de servi-la, não como donos, mas como servidores. O Papa, neste contexto, não é o senhor supremo, mas sim um supremo servidor – o “servus servorum Dei”; o garante da obediência e da conformidade da Igreja à vontade de Deus, ao Evangelho de Cristo e à Tradição da Igreja, deixando de lado todo arbítrio pessoal, mesmo sendo – por vontade do próprio Cristo – o “Pastor e Doutor supremo de todos os fiéis” (Can. 749) enquanto gozando “da potestade ordinária que é suprema, é plena, imediata e universal na Igreja” (cf. Cann. 331-334).
Queridos irmãos e irmãs, agora temos ainda um ano para amadurecer, com verdadeiro discernimento espiritual, as idéias propostas e encontrar soluções concretas às tantas dificuldades e inumeráveis desafios que as famílias devem enfrentar; dar respostas aos tantos desencorajamentos que circundam e sufocam as famílias.
Um ano para trabalhar na “Relatio synodi” que é o resumo fiel e claro de tudo aquilo que foi dito e discutido nesta sala e nos círculos menores. E é apresentado às Conferências episcopais como “Lineamenta”.
Que o senhor nos acompanhe e nos guie neste caminho, pela gloria do seu nome, com a intercessão da Bem-aventurada Virgem Maria e de São José! E por favor, não esqueçam de rezar por mim! Obrigado.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

dia missionário mundial dia 19 de outubro, Papa Paulo VI entrou no ranking dos Beatos da Igreja Católica e padre Neves inaugurou igreja de S.Expedito no Bairro do Sol


Ontem,dia que a Igreja Católica celebra o DIA MISSIONÁRIO MUNDIAL, o Papa Francisco colocou no ranking dos Beatos da Igreja Católica o Papa Paulo VI. No mesmo dia procedeu também ao encerramento da primeira fase do Sínodo dos Bispos para a Família.

Na nossa Paróquia foi também um momento alto para as Comunidades dos Bairros,foi ocasião da inauguração da nova igreja de Santo Expedito,localizada no Bairro do Sol. 

Esta igreja nasceu de um aniversário do tão conhecido JOSÉ ALVES, Aós as orações de agradecimento e os hinos pela celebração, o mesmo José Alves deu a ideia de não acabar por aí a louvação de Deus,mas convidou o povo para fazer uma celebração da palavra de Deus todo sábado,o que começou acontecendo.Também outro Alves teve participação nessa iniciativa que foi o saudoso Antônio Alves Pereira.

Primeiramente, a celebração era realizada no barracão do senhor Gerry, e dona Bia, bem ao lado da casa deles, Após já uns três anos de fé e oração Padre Neves botou mãos à obra pela compra de um terreno, demoliu a casa da compra onde o terreno era muito irregular, e surgiu essa obra de um novo templo cujas imagens você verá agora na sequência. 

Na verdade, só um empreendedor e um homem da visão e experiência como nosso vigário poderia em tão pouco tempo erguer uma obra dessa beleza e com tanta competência.

Deixamos também agradecimentos à engenheira senhorita Vanessa Negreiros que fez essa planta da nova capela