segunda-feira, 28 de julho de 2014

exigimos apuramento e punição exemplar dos fatos

                                                 


A notícia anda aí na rua. Na boca de toda a gente. É uma vergonha que irrita até os mais tolerantes! Mas é intrigante: ninguém fica admirado, porque é coisa que todos sabem que existe. “Isso já se sabia!”, diz-se.  

Alguém, altamente situado na economia local, me dizia esta semana (e frisava: “com certeza!"): “todas as Prefeitura têm essas “empresas-laranja” e “pessoas-alaranjadas!   

Maldito costume, satânico hábito, podre e estúpido atrevimento, diabólica sujeição à roubalheira! É caso para lembrar os dizeres daquela camiseta: “Não roube! Políticos não querem concorrência”. 

Mas, a quem olha só por cima, parece tudo certo, rodeado de belas palavras, de sorrisos maquiavélicos, de porte solene e engraçado, da pouca vergonha que os obriga a dizer que tudo é mentira. 

Porém depois bons carros, maravilhosos passeios, compra de fazendas e prédios de luxo... levam a desconfiar de algo que não está correto. Se provocadas sobre a realidade, essas atrevidas e destemidas pessoas logo ameaçam de tribunal (talvez porque sabem que dinheiro compra tudo!). Lá virá o dia que um pequeno descuido leva a descobrir um pouco do véu e... toda a realidade, pútrida e revoltante, aparece. 

Quando chega a Polícia Federal ou a “equipe do Fantástico” não gostam de dar a cara. Escondem-se, fogem pelo mundo fora... Evitam fazer aquelas declarações elogiosas do seu trabalho como é costume e... nada de “mirabolancias” nem maravilhas inventadas...

 Manda-se policiais-laranjas apanhar os aparelhos de gravação (a existência desses policiais também é uma triste vergonha!) para que tudo continue fácil de usar a seu interesse e impune perante a lei. E fogem a toda a pressa, pensando que o tempo e as influências tudo resolverão! 

Nos dias seguintes, só fica difícil arranjar invenções para justificar ausências. É que a Globo não é um “blogueiro” qualquer que até pode estar a serviço da corrupção. Puxa que é demais! 

O que nos indigna é saber que se metem jovens e pessoas a serviço de todo este péssimo esquema de desvio de verbas com associações adulteradas e empresas fantasmas. 

Há Municípios que viraram laranjais e onde se poderia construir uma usina de suco de “laranja” se elas não estivessem já tão espremidas que nem suco têm! 

Calculem quanto ganha quem escreve e defende a mentira, olhem quantas empresas de terraplanagem e limpeza, admirem para que servem cargos públicos e pessoas investidas em autoridade que não descobrem nada e fazem de conta que tudo corre bem, olhem quantos milhões andam por aí a favor de quem não trabalha e só pretende ser candidato, de preferência em Chapadinha, que é Município maior! 

Dizem que o pássaro caboré olha para a frente e para trás antes de cantar. Mas o nosso povo embarca só no que ouve. 

E há espertalhões que se aproveitam desta ignorância! Exigimos que os fatos que vieram a público em Anapurús, Mata Roma e (ainda pouco falado!) em Urbano Santos sejam apurados e punidos exemplarmente. Caso contrário, só Deus nos pode valer! 

Mas, cuidado, com tanta coisa, vai perdendo a paciência. E, se algo desagradável acontecer por causa destas denúncias, todos saberão donde veio! Basta de atrevimento sem vergonha e de tanta impunidade! E quem tem autoridade local para promover a Justiça Pública que saia do seu refrigerado gabinete e trabalhe na limpeza de tanta nojenta porcaria (desculpem o termo!).


Explicação das partes da missa ( cont).

8)- "Amem" e o “Senhor esteja convosco”
Na nossa Liturgia, os fiéis têm a possibilidade de intervir para confirmar, retificar e acentuar o que o Presidente da Assembleia reza e diz. Cristo, no dizer de S. Paulo é o “amem” a Deus (Heb.10, 7.9.10), porque foi obediente em tudo à Vontade divina. Assim, quando a Assembleia responde “amem” quer dizer que está de acordo, também tem os mesmos sentimentos que deseja cheguem ao céu. S. Agostinha fala que no tempo dele, as assembleias litúrgicas pronunciavam o “amem” com tanto entusiasmo e alegria que até parecia cair o telhado dos templos. Que diferença, se compararmos com a apatia, distração e certo desinteresse com que respondem nossas assembleias.
Antes dos momentos mais importantes da Missa, o Presidente como que deseja chamar mais a atenção dos fiéis e diz: “o Senhor esteja convosco!” E a Assembleia responde que, na verdade, o Senhor está presente, ali no meio dela. É uma constatação de fé na presença de Deus que não deve ser dita distraidamente. Deus que vai falar, abençoar e atuar, pelo Seu Espírito Santo, para transformar o pão e o vinho no Corpo e Sangue de Cristo, está ali. Por isso, a Assembleia aceita a afirmação do Presidente, confirma-a e se une a ele, comungando nos mesmos sentimentos. Isso lembra também que a Assembleia provoca a presença de Deus: “onde dois ou três se reunirem em meu nome, Eu estarei no meio deles!” (Mt. 18,20)

9) - Liturgia da Palavra
Depois do perdão e da oração de intercessão, começamos a escutar a História da Amizade de Deus para com a humanidade. Escutar é mais que ouvir, mais que deixar  palavras chegarem aos ouvidos. Escutar é prestar atenção, abrir o coração à Palavra que continua a ter poder de produzir o bem em nós, como fez noutros tempos a outras pessoas. Deus é o mesmo ontem e hoje. Temos que praticar a hospitalidade à Sua presença. A História que Ele fez, noutras pessoas e acontecimentos que realizou e que nos são relatados na Bíblia são apenas um exemplo claro do que Ele deseja produzir hoje em nós. A Liturgia da missa “não continua” a ação de Deus. É essa “mesma ação de Deus”, atualizada hoje, que nos aparece envolta em sinais, em gestos e palavras humanas. Para escutar a Palavra, podemos estar sentados, numa atitude de disponibilidade e receptividade ao ensino divino. Como numa escola, estamos ali para aprender, para sermos discípulos da Vontade divina. Para isso, quem lê deve assumir a responsabilidade de ser bom transmissor da mensagem divina, de modo que todos apanhem o sentido do que Deus nos quer dizer. Muito importante dar hospitalidade a Deus, apesar de nossa vida estar a ser tão corrida e dispersa. Os leitores devem estudar as leituras antes e proclamá-las com solenidade, em voz alta e bem clara. As leituras não são simplesmente lidas. São “proclamadas” com solenidade e nobreza. Como quem anuncia uma notícia importantíssima que interessa a todos que estão ali e que lhes deve arrancar um “graças a Deus” muito sentido..


               NOTICIAS DA PARÓQUIA

1 -Já estão conosco P. Luís e cinco jovens do Grupo Missionário João Paulo II de Coimbra, Portugal. No domingo passado, em cerimónia numa paróquia da cidade, D. Virgílio, por nós conhecido, enviou estes jovens para serem presença de Cristo nas terras onde iam trabalhar. Queremos agradecer a Deus esta presença e desejar que todos se sintam em casa. Num tempo em que vivemos em Santas Missões Populares vai fazer-nos bem este exemplo de trabalho missionário. Estes jovens deixam suas férias, suas famílias, lá longe, para vir até nós num gesto de trabalho eclesial. Chapadinha lhes agradece, P. Luís e Jovens Missionários. Irão trabalhar na Boavista e noutros bairros reforçando a dedicação de outros grupos.

2- Neste domingo o Grupo de Acólitos da Paróquia está celebrando 20 anos de existência. Foi um sonho sonhado no alto dos céus, no avião que trazia PP. Neves e Kakinda de Lisboa para Fortaleza. P. Kakinda aceitou o desafio e aí está o resultado. Parabéns a todos esses jovens que se ofereceram e se oferecem,  generosamente, para ajudar ao altar e viver mais a sério sua vocação cristã.

3- A construção da comunidade de  S. Expedito continua, agora em ritmo mais acelerado. O Centro está pronto, telhado e fechado. Tem duas salas e dois banheiros além de uma pequena arrecadação. O reboco será tarefa posterior. Estamos trabalhando no acabamento dos alicerces da capela e, esta semana, vão começar as paredes a subir.

4 -Na semana anterior foram visitadas as comunidades do interior: Arrodeio, Cercadinho, Laranjeiras, Vila Januário, Santana, Paiol, Mangueira e S. José dos Dário.

5- No final da próxima semana vai-se realizar na Paróquia uma reunião diocesana da Pastoral da Educação.
6- Ontem sábado, na reunião mensal da Pastoral da Família, P. Luís falou sobre o tema da Semana da Família: “espiritualidade cristã na família, um casamento que dá certo”. Seja também lembrado que o retiro desta Pastoral feito no fim de semana último contou com a presença de muitos casais e foi bem participado.

7- Nos dias 6 a 10 de Agosto próximo, estará na Paróquia de Chapadinha, em visita canónica, D. José Valdeci, bispo diocesano. Esta visita é obrigatória pelo Código de Direito Canónico e tem como objetivo dar conhecimento do estado da paróquia ao bispo diocesano. Quem desejar, poderá falar com ele e, além de ver os livros de assentamento dos sacramentos e das contas, deve ter encontro com todas as pastorais e comunidades. Também com as comunidades dos sacerdotes e das religiosas e Missionárias. Passará um dia nas comunidades do interior onde administrará o Santo Crisma. 
E não esqueça: BOTE FÉ NO DIA 23 DE AGOSTO.

8- A novena e Festejo de Santana correram bem e sempre muito participados. Tentaremos, logo que seja possível, cercar o terreno da capela e dar-lhe mais segurança. Já foi roubada várias vezes e, mais não é, porque é pobre e nada tem que interesse aos ladrões.


                                         23 de Agosto
      BOTE FÉ
                               TESTEMUNHE FÉ
                 





domingo, 27 de julho de 2014

Bem-vindo o Grupo Missionário João Paulo II em Chapadinha


P.luis Miranda na missa da vinda para Chapadinha com o Grupo João Paulo II

O Grupo Missionário João Paulo II está de novo entre nós e passará este mês e o mês de agosto em atividades missionárias no Centro e nos Bairros.




O Grupo missionário João Paulo II nasceu há cerca de 15 anos do espírito missionário do padre Luis Miranda e de acordo com o Bispo de Coimbra, na época Dom Albino Cleto. 





Eles têm atividades missionárias em Portugal, reuniões periódicas uns com os outros de formação teológica e bíblico-missionária. 



Com isso o sonho deles chega longe, e se dispõem a partir para mais longe, deixando por um mês trabalhos, sacrificando férias e saudades de pais, amigos e namoradas(os) para se unirem com a fé de irmãos de longe como Brasil, Guiné e outros países de África onde já exerceram suas atividades missionárias. 



Esta é a oitava vez que se encontram entre nós. Bem-vindos




















segunda-feira, 21 de julho de 2014

nossa atual escolha é decisiva


Deus é o Senhor da História. Ele domina o tempo e os espaços. Sua ação é universal. Mas Ele quer as pessoas livres e agindo livremente. Por isso, permite que existam duas forças presentes no mundo: o bem e o mal. Existem também dois reinos: o Reino de Deus e o reino do Maligno

A boa semente são os filhos do Reino. O joio são os filhos do Maligno. Agora o fruto da boa semente e o joio nascem e crescem juntos. Mas, depois, os anjos virão e selecionarão. Botarão para fora do Reino os escandalosos, os que praticam a iniquidade e colocá-los-ão na fornalha ardente. Os justos ficarão brilhando como o sol. Não nos deixemos enganar. 

O Reino de Deus não é uma realidade apenas  virtual, simplesmente imaginária. Não é. Ela é espiritual e íntima, mas tem muita visibilidade nas ações das pessoas e faz sentir sua influência nos ambientes do mundo e nos espaços que habitamos. 

emos que elevar para Deus não só nossa intimidade, mas tudo que existe. E, se há dois reinos, há também dois momentos: o tempo e a eternidade. O Reino de Deus realiza-se já no tempo, na opção livre pelo bem e pela felicidade de todos, mas só se verá em plenitude, na eternidade. 

Há também dois critérios de ação: um consiste em destruir os maus, outro em dar-lhes a chance da conversão e da salvação. O critério de Deus é este último: esperar que as pessoas se convertam. Há também dois destinos: a salvação e a condenação representadas nas parábolas de hoje, no ensino de Jesus, pelo trigo e pelo joio.

O Reino de Deus é fruto da graça divina e da livre escolha das pessoas. Começa a fazer-se sentir já agora no tempo. Mas só desabrochará, forte e pleno, depois. Há também já um sofrimento e uma inquietação em quem opta pelo mal. Mas esta situação piorará depois pelo afastamento definitivo de Deus. Isso será o inferno. 

A escolha é de agora, razão pelo qual a nossa vida atual carrega muita responsabilidade. Não se pode passar a vida levianamente, levando tudo para a brincadeira.  Deus não condena ninguém. A pessoa é que escolhe, desde agora, o seu destino. 

Presentemente somos o terreno que queremos, mas depois a colheita dependerá da espécie de terreno que quisermos ser agora.

ASSIM É O  PAPA FRANCISCO!
O Papa Francisco costuma conceder entrevistas a jornalistas. E tem sido admirável a influência de suas palavras. Em Junho passado, por ocasião da festa de S. Pedro e S. Paulo afirmou, entre outras coisas: ”A atual crise é fruto de uma decadência moral da humanidade. 

Estamos a viver não tanto uma época de mudanças, mas uma mudança de época. Trata-se, portanto, de uma mudança de cultura que alimenta esta decadência moral, não só na política, mas também na vida financeira e social”. Rejeitou também o apelido de “marxista” que, anteriormente, lhe atribuíram: “a bandeira dos pobres é cristã. O que digo é que os comunistas nos roubaram essa bandeira. A bandeira dos pobres é cristã. A pobreza está no centro do Evangelho. As bem-aventuranças, outra bandeira. 

Os comunistas dizem que tudo isto é comunismo. Pois, está bem, só que chegam vinte séculos depois”. Falando do desemprego, afirma: Quem perde o emprego tem que lidar com outra pobreza: “já não tem dignidade. Até pode levar para casa um saco de bens alimentares, mas sente uma pobreza gravíssima que lhe destrói o coração”. E pede uma “Igreja capaz de sair às ruas, ir em busca das pessoas, entrar em casas, visitar as famílias, andar nas periferias, não ser apenas uma Igreja que recebe, mas que oferece”. 

Questionado também sobre a direção que está a tomar a “Igreja de Bergoglio” respondeu:” Graças a Deus não tenho nenhuma Igreja. Sigo Cristo. Não fundei nada”. E continuou dizendo que este é e sempre foi o seu estilo, já em Buenos Aires: “ seria até ridículo estar a mudar de estilo com esta idade avançada”. E recorda que muitas das suas decisões lhe foram sugeridas pelos cardeais nas reuniões antes do conclave que o elegeu Papa: “As minhas decisões são fruto das reuniões pré-conclave, não fiz nada sozinho”.

Noutra entrevista concedida ao bispo Erwin Krautler, austríaco, bispo do Xingu, na floresta tropical brasileira, o Papa falou da sua próxima encíclica que tratará sobre o meio ambiente e o tratamento dos povos indígenas. Falando também da falta de sacerdotes, foi aberto em encontrar soluções para o problema, espevitando a ação das Conferências Episcopais que devem encontrar um consenso para provocaar as reformas necessárias. 

Depois dessa entrevista, foi perguntado a D.Erwin se ele tinha falado com o Papa sobre a ordenação de homens casados, dada a escassez de clero na sua diocese, ao que ele respondeu que poderá ser possível a ordenação sacerdotal de homens casados com vida comprovada


                 NOTICIÁRIO DA PARÓQUIA


1- Estão a vir a público notícias muito graves sobre a atuação de pessoas da área política do Baixo Parnaíba. Exigimos que tais notícias sejam averiguadas por quem de direito.

2- P. Luis chegará esta semana, na noite de 21 para 22.
Esteve entre nós a Superiora geral das Irmãs da Caridade de Montreal. E está também de visita às suas irmãs a Ir. Fátima, Superiora da Congregação: Criaditas dos Pobres.

3- Esta semana, P. José Adauto e o seminarista José Antônio participaram de uma novena da padroeira de Buriti, Santana que está a decorrer com muita participação de fiéis.

4- Na comunidade SANTANA está também a decorrer a novena de Santa Ana, padroeira da comunidade.

5- A construção da capela de S. Expedito continua em ritmo trabalhoso. Teve que ser feito um desaterro para nivelar o terreno. Desse desaterro e dos alicerces já foi retirada toda a pedra da necessária para a construção do Centro Comunitário que está a ser telhado e da capela que já tem os alicerces cheios. Mas a Paróquia não terá verba suficiente para terminar a capela.

6- Esta semana foram visitadas as seguintes comunidades do interior: Inhambú, Malhada dos Franceses e Boqueirizinho
Lembro as reuniões desta semana: do grupo responsável pelo Bote Fé na terça feira e das Santas Missões na quarta feira.
Quarta feira, às 20.00H, reunião de todos que se inscreveram para receber o Santo Crisma na Igreja Matriz.

7-Apareceu o acordeon ou sanfona que estava como desaparecida. Quem a pediu emprestada deixou-a na sala do Centro Paroquial que está confiada à Renovação Carismática. E lá ficou escondida debaixo de uma mesa até agora. Mais uma vez, recomendamos que não se deixem luzes e ventiladores ligados nos centros depois dos encontros. Haja quem sempre verifique se fica tudo em ordem. E quem retira cadeiras ou carteiras do lugar não as deixe de qualquer maneira, mas saiba colocá-las de novo no sítio.

8- Estamos pensando em levar a Imagem da Padroeira até às comunidades da cidade, antes do festejo, depois de sua abertura a 23 de Agosto com o Bote Fé. Pedimos a todos que sejam propagandistas deste evento e que, com a presença dos “Cantores de Deus” de S. Paulo (1ª presença de um conjunto a nível nacional na Paróquia), se realize o maior evento religioso em Praça Pública da paróquia.

EXPLICAÇÃO DAS PARTES DA MISSA ( cont.)

5) - Para celebrar bem os santos mistérios
A palavra “mistério” vem da carta de S. Paulo aos Efésios (I,9) em que se fala do “mistério”, referindo-se ao plano divino de tudo submeter a Cristo. Na Missa, onde se usa o pão feito de muitos grãos de trigo e o vinho de muitos vagos de uva, Deus quer-nos reunir todos numa só unidade, numa só família. Temos que cair neste desejo divino e aceitar a graça de acordar para nós, para Deus e para os outros. Precisamos colocar de lado nosso egoísmo ridículo, a dependência das riquezas e fugir de nossas ilusões de heroísmo  para nos sentirmos normais e vulgares. Quem se julga muito importante torna-se vaidoso, vive ansioso na insegurança e foge dos outros que o podem prejudicar. Vive como num exílio solitário. Mas, assim mesmo, pensa que é único, o melhor, um glorioso herói que se celebriza no quintal da sua privacidade. O pai do filho pródigo esperava-o, mas só o pode abraçar quando ele assumiu o resultado de sua fuga e desejou conquistar, de novo, a dignidade de filho. A Missa é também o lugar do perdão, do regresso à casa da identidade cristã.
6) Glória a Deus nas alturas
Depois do perdão vem a alegria da união, a festa da amizade. A salvação é dom divino, é graça, é amor que nos salva e encoraja a caminhar. Por isso, sentimos necessidade de louvar e agradecer a Deus. O “glória” é um hino que deve ser cantado por todos, como sinal de ação de graças pela misericórdia divina que nos regenera no amor e nos integra na comunidade.
7) - Oração
O Presidente da Assembleia convida todos à oração, dizendo: “oremos!” É um convite que deve ser escutado em silêncio e exige tempo e ambiente de atenção e reflexão para agradecer a Deus por esta oportunidade de nos sentir unidos em comunidade. Deve-se parar por momentos a celebração. Depois, o Presidente da Assembleia ora em voz alta em nome de todos que devem dar sua adesão com um “amem” bem claro e decisivo. A Missa exige participação, adesão enérgica e alegre. Não basta “ir na missa”. É preciso participar. Ela é de todos que ali estão reunidos e aparece como a maior graça divina que nunca saberemos agradecer convenientemente. Todo o cristão participa do sacerdócio, da função real e profética de Cristo.  Os fiéis participam do sacerdócio comum recebido no Batismo.  Na oração expressa-se sempre o motivo de nosso agradecimento: ou é a celebração da presença de Deus nalgum dos Seus mistérios, ou a gratuidade de Sua ajuda para algum nosso irmão ou irmã se ter santificado. Os santos não são substitutos de Deus. Pelo contrário, lembram-nos que sua vida foi fruto da graça, da presença divina. Os santos são uma atualização da intervenção de Deus. Sua total entrega à graça é hoje para nós um exemplo, um incentivo e, assim, confiamos no seu poder intercessor. Celebrar a santidade dum santo é sentir nele a força da graça divina. Deus é sempre o centro e a fonte de toda a vida cristã. 








segunda-feira, 14 de julho de 2014

converter-se à conversão: não podemos guardar empacotada a semente da palavra de Deus



Sem ar, não se respira. Sem combustível, o avião não sobe. Sem motor, o carro não anda. Sem energia, a lâmpada não acende. Sem a inspiração e a força do Espírito Santo, não há vida cristã.

À natureza humana custa praticar o bem, porque ela está ferida, decaída e inclinada ao mal. Falta-nos a energia para praticar o bem ou para subir a escalada da santidade. 

Só a graça de Deus pode vir em nosso auxílio, fortalecer-nos, levantar-nos e ajudar-nos a avançar. Sem ela, como que nos escondamos debaixo da mesa, preferimos fugir, acovardamo-nos, intimidamo-nos de fazer o bem.  

Sem a graça de Deus, nossas casas transformar-se-iam em esconderijos, nossas cidades em fortalezas de fuga medrosa. Mas Deus nos ama. A tudo e todos  chama, senta-nos à mesa, conta-nos histórias que só Seu Amor pode realizar, diz-nos que quer habitar nosso interior e que é fonte inesgotável de amor, graça, força e santidade.  

Foi Jesus que veio manifestar este projeto do Pai que é levar-nos a participar de Sua vida. Para isso, Jesus prometeu aos  Apóstolos a vinda do Espírito para os libertar e os fazer compreender tudo que Ele tinha ensinado. 

Prometeu aos Apóstolos e, neles, a toda a Igreja e, portanto, também a cada um de nós. É nossa obrigação não nos deixar arrastar pelo rio de facilidades, pela avalanche de enganos que correm a nosso lado. 

Temos que saber fazer silêncio, dar atenção e refletir na nossa responsabilidade. Podemos tornar inútil esse projeto do Amor. Podemos, com nossa leviandade, impossibilitar o Deus Uno e Trino de habitar em nós. 

O Espírito Santo, nosso Mestre, Defensor e Advogado, deseja trabalhar em nós para sermos Seu santuário. Ser cristão é converter-se a esta alegria, a esta beleza de iniciar o céu já na terra.

Nossa Paróquia está vivendo as Santas Missões Populares. Vi uma multidão enchendo a Matriz no último fim de semana. Notei entusiasmo e muito interesse em toda aquela gente que agora se diz, sem vergonha, missionária. 

É bom que todos se sintam, arrojadamente, lançados para fora de si mesmos, lançados na aventura de buscar a ovelha perdida para que entre no aprisco do Bom Pastor. Pela pouca fé somos predadores uns dos outros. Não deixamos que a graça de Deus circule nos nossos irmãos. 

É urgente acordar e fazer acordar outros para a Beleza, o encantamento, a alegria, o fascínio, o entusiasmo... do Deus que nos procura, para a todos transmitir, em plenitude, a Sua graça.

NÃO PODEMOS GUARDAR, EMPACOTADA  A SEMENTE DA PALAVRA DE DEUS.

 O semeador saiu a semear. E continua semeando. Ainda não cansou nem cansará. É empurrado por um imenso e eterno Amor. Jamais desistirá. A semente é a Palavra de Deus. O campo é a humanidade de que eu também faço parte. 

Deus é que sempre semeia, mas quer precisar de colaboradores (ICr.3,9): “a messe é grande e os trabalhadores são poucos”(Lc.10,2)!
Daí a interrogação: Deus precisa de semeadores, mas nós que espécie de semente é que andamos semeando? – Seremos prejudiciais ao Reino se só semearmos palavras inúteis, críticas mordazes, inimizades alimentadas, revoltas nunca sanadas... Ninguém pode ser mercenário da Palavra trocando-a por palavreado.

A Igreja nasce da Palavra de Deus. É fruto da Semente divina, mas que passa por semeadores humanos. Vivemos na Igreja não só para colher frutos, receber sacramentos, celebrar liturgias, mas também para semear. 

Cada cristão tem que ser um semeador da Palavra e semeá-la através do bom testemunho, de uma vida exemplar, jovem e alegre... E sem pressas, apesar da ânsia arrancada de um esforçado suor, sem desanimar, mesmo que algum vendaval venha varrer o resultado do nosso trabalho. 

Também há terrenos em que a Semente custa a germinar para produzir comunidades de fé. Cada cristão é terreno a semear e também um semeador, um provocador de vida nova em si e nos irmãos, é um convocador de outros semeadores. Ser cristão é ser missionário. 

A missão da Igreja é semear, mesmo que o deserto avance; Deus poderá fazer brotar nascentes de água na areia que nos parecia infrutífera e levá-la a dar muito fruto. 

A missão de cada cristão é semear... mesmo que espinhos pretendam abafar a esperança. Deus não dorme nem tem motores para andar depressa. Nem relógio. E, se Ele quisesse que nós andássemos a toda a pressa, que voássemos, tinha-nos dado asas. Mas não deu. 

Nossa obrigação é semear. Semear na esperança e pensar também que Deus pode dar uma oportunidade que não volta. Somos todos chamados a ser semeadores, mesmo que o terreno nos pareça duro e estéril. Deus pode suscitar filhos de Abraão das pedras dos caminhos. Semear... semear... não guardar a semente da Palavra ensacada em triste desinteresse. Nem no baú da acomodação. E não ficar só esperando oportunidades ideais que, talvez, não acontecerão. 

A cada momento pode aproximar-se a força da Primavera e o calor do Espírito tudo fará germinar. Há um tempo para semear e um tempo para esperar. O clima favorável é uma graça do céu. Por isso, rezar e trabalhar rezando. Não esperar que as coisas aconteçam sem nós, mas trabalhar rezando, dando colaboração ao divino Semeador que não cansa de semear. 

Há urgência! Em muitas vidas, o terreno está preparado. Haja quem semeie!

EXPLICAÇÃO DAS PARTES DA MISSA
(Começamos neste número do Boletim Paroquial algumas explicações sobre as diversas partes da Missa)
1)- Começamos a Missa invocando a SS.ma Trindade: “Em nome do Pai...
           As Pessoas da Santíssima Trindade são relação. Por isso, formam unidade. Nós somos inclinados a viver na competição, no confronto, amarrados pelos laços da rivalidade. Precisamos converter-nos à comunhão fraterna e à vivência de nossa identidade de filhos de Deus. Começamos a Missa invocando o Deus Uno e Trino para que Ele nos liberte da desunião e celebremos, unidos, nossa amizade com Ele e com os irmãos.
2)- Fazemos o sinal da cruz sobre o nosso corpo.
A cruz é o nosso caminho para Deus. Com frequência cruza-se, no dia a dia, a nossa vontade com a Vontade divina. Aceitar a renúncia do que nos parece bom e preferir Deus e as verdades reveladas... é avançar com firmeza para a felicidade. Com a cruz nos integramos na comunidade, como que abençoando nosso corpo rebelde e abençoando-nos uns aos outros. A cruz deve ser bem feita. Não uma garatuja como quem quer afastar uma mosca que pousou na testa.
3)- Confessamo-nos pecadores arrependidos... 
Qualquer encontro festivo tem preparação, exige ordem e limpeza. Também, para celebrar os divinos mistérios, precisamos de purificação. Somos aceites ao banquete se nos vestirmos de arrependimento. Deus é Misericórdia, conhece nossas fraquezas e, por isso, a tristeza, por ter pecado, já é sinal da Sua graça curativa que suaviza nossos corações. O pecado entorpece nossa memória. O Espírito Santo nos desperta, no início da Missa, para o que somos: filhos de Deus. “Senhor chama o que fugiu de Ti, atrai o que tenta fugir, levanta o desanimado, sustém o que está de pé, guia o que se encontra a caminho, de regresso ao Teu amor...”
4)- Senhor, tende piedade de nós!
No princípio da Missa, sentimo-nos longe de Deus, como o filho pródigo; paramos, mais um pouco, para gritar por socorro, para que nos seja dado o perdão. Precisamos ser o que somos em Deus. Necessitamos voltar a casa. Pecar é fugir, é construir uma vida ilusória, enganosamente imaginária, uma forma de autoexílio. O pecado é uma perda daquilo que somos, é desmantelar nossa identidade de filhos de Deus. Precisamos voltar a Deus e àquilo que somos pelo Batismo. Urgente regressar a nós mesmos. Não adianta enganar-nos: se subirmos para um trem errado não resolve andar a mudar de assento ou correr pelo corredor fora. Temos é que sair na próxima oportunidade e tomar outro trem com a direção certa. No mercado, nada se pode vender sem que se crie a sua necessidade. Primeiro também temos que nos sentir pecadores para que Deus nos dê Sua graça. Ninguém deseja aquilo de que não sente necessidade. Ele não muda Seu pensar sobre nós, mas deseja que nós mudemos nosso pensar acerca dEle: é Amor e Perdão.

       Espaço informativo
1- A festa aconteceu. Ainda está acontecendo. Mostrou atletas, alegrou cidades, exibiu arte, juntou multidões entusiasmadas, alargou as fronteiras do encontro humano, recebeu torcidas animadas, trouxe turistas e proporcionou uma festa nacional que contagiou outras nações. Brasil soube receber, foi hospitaleiro. E houve o abraço da amizade na alegria do espetáculo. A Copa brindou alegria e emoção à nação e ao mundo. Muitos milhões, talvez bilhões, tiveram os olhos voltados para o Brasil. E puderam ver um povo feliz na sua pobreza que dança e canta. 
A alegria misturou-se com a ansiedade, o sabor da derrota à aclamação da vitória. Valeu a distração, o exercício da dimensão lúdica, a nobre união simbolizada pela bandeira nacional que tremulou ao vento nos carros, nas motos, nas janelas e na alma de cada pessoa. A decepção fica também como lembrança a não esquecer. 
Mas, depois de termos observado a beleza e a grandeza dos estádios  e dos novos aeroportos, vem-nos espontânea a pergunta: quando chegará este padrão de riqueza, do primeiro mundo, aos nossos hospitais, ao saneamento básico, às estradas e às nossas escolas? Bonito receber bem os estrangeiros, mas, péssimo mesmo, desprezar os brasileiros! 
E ficam, impertinentes, outras constatações: que dizer do superfaturamento das obras, da pilhagem das verbas públicas, da cultura da improvisação demonstrada e do compromisso deixado para a última hora...? O legado da Copa só se poderá apreciar uns meses depois dela terminar. Para já fica um elogio à Polícia Federal pela descoberta de quadrilhas que, talvez, com o tradicional apoio da FIFA, vinham faturando milhões com a venda ilegal de bilhetes. Bem, mas sabor amargo fica mesmo para quem tem dupla nacionalidade (Portugal e Brasil) e sofreu duas nojentas derrotas, dadas pelo mesmo time alemão e com um número escandaloso de gols. Valha-nos Deus!

2)- O 3º Retiro Paroquial para as Santas Missões Populares decorreu com grande participação (800 pessoas) e muito entusiasmo. Foi muito bem passado o conteúdo do tema para este retiro que era: a CONVERSÃO a muitos níveis. O conferencista, seminarista Gerry, esteve ótimo e as coreografias também. A todos os participantes foi dado um crucifixo para lembrar que, a exemplo do Mestre, a Ressurreição passa pelo Calvário. Foi também dada uma explicação bem pormenorizada do que vai ser a Semana Missionária, momento alto das Santas Missões. Contaremos com a presença de várias centenas de missionários vindos de fora e da nossa Paróquia para trabalharem nas comunidades da cidade e nas do interior. Uma cruz bem visível ficará lembrando o acontecimento em cada local. Agora espera-se a realização deste terceiro retiro nos diversos setores.

3)-Realizou-se neste sábado um tempo de oração mariana na Igreja Matriz que envolveu várias pessoas de todas as pastorais. Foi promovido pelo Movimento “Apostolado do Terço”

4)- Esta semana foram visitadas as seguintes comunidades do interior: Buriti dos Bois, Tabuleiro dos Batistas, Matinho,  Inhambu, Matinha dos Elenos e Capinal.

5)- Decorreu também, com muita animação e participação, a novena e o festejo de S. Camilo no Areal.

6)- A construção no Bairro do Sol , na comunidade de S. Expedito, está com as paredes do Centro Catequético levantadas e as cavas da capela quase abertas que já forneceram pedra para grande parte de toda a construção




7)- Convocamos para uma reunião, no CBNET, na próxima terça feira às 20.00H os jovens que integram as comissões do BOTE FÉ do próximo mês de Agosto.