segunda-feira, 7 de julho de 2014

as coisas são o que são por dentro. Bijuteria nem que seja mais vistosa vale menos que ouro.


Ninguém se entusiasma com nada. Ninguém, consciente, se apaixona pelo que não presta. Ninguém troca seus bens que tanto lhe custaram ganhar por coisa insignificante. Sempre gostamos de melhorar, de subir, de progredir na vida. 

Os santos da nossa Igreja que trocaram riquezas, prazeres, vaidades do mundo e facilidades por uma vida de luta contra velhos hábitos, de dedicação aos outros... não o fizeram por acaso, nem por serem imbecis. Antes de se decidirem, pensaram a sério e se convenceram que vale mais investir numa vida conforme o Evangelho. 

Isso não era perder, mas ganhar, não era desperdício, mas lucro. Não há vocação cristã sem o fascínio do Evangelho. Ninguém é cristão sem se deixar motivar pela alegria da fé. Ser cristão é muito mais que ser só batizado. É colocar a vida na rota de Cristo, é deixar-se moldar pela força da graça. 

A nossa transformação, pela graça de Deus, é um processo lento, feito de mortes e renascimentos, de avanços e retrocessos. Paulo de Tarso, ao cair na realidade da sua fraqueza e achar que só Deus e Sua Vontade contam para nossa felicidade, abandonou a vida que levava. Decide-se por Cristo. 

Vale mais uma peça de ouro que uma bijuteria, mesmo que esta seja mais vistosa. Vale mais um bem duradouro que uma alegria passageira. Por isso, Paulo compara-se a um militar que luta para vencer obstáculos, a um atleta que se esforça por alcançar a meta e, no fim da vida, a um barco que corta as amarras para, sem medo, se lançar na imensidão de Deus por quem sempre trabalhou.

Dizia S. Agostinho: “levanta-te, preguiçoso! O próprio Caminho vem ao teu encontro e te quer despertar do sono em que dormes. Levanta-te e caminha!”. Se dizes acreditar em Deus é porque O encontraste. Se O encontraste, ama-O. Se O amas, segue-O. Se O segues, testemunha a todos o Seu valor. Se vives na indiferença, se desprezas o sagrado, se te acomodaste na facilidade... não és cristão. Falta-te subir ao Calvário e aceitar a cruz. 

Sem morrer ao pecado, ninguém é cristão. Muito menos  missionário de Cristo. O caminho da ilusão, do engano, do prazer fácil não leva à Salvação. Cristo chamou “diabo” a Pedro por ele não querer que Ele subisse a Jerusalém para sofrer. 

Aceitar Cristo é sentir o fascínio do Seu Projeto, é experimentar a alegria de Seu amor por nós. Não podemos trazer a vida a reboque de interesses egoístas, de ideologias enganosas, pagãs e mundanas.  

O Evangelho é o “livro de instruções” que não pode ser substituído por qualquer folheto. Que pequena é a vida para nos transformar em Cristo! E, para ganhar essa meta, temos que saber jogar tudo!

Uma batalha grande e muito importante: a que devemos travar contra os nos nossos maus instintos

Aumentam os crimes, instala-se a arbitrariedade, amontoam-se as más notícias, silencia-se o bom senso, facilita-se a desordem, esquece-se a dignidade humana, combate-se os valores tradicionais, impera o medo e... tudo isto porque se começou a preferir a vida fácil, o lucro imediato, o prestígio social, os divertimentos libertinos, dando a primazia, em tudo, à busca do prazer de toda a ordem... 

Daí a insegurança, a busca da grandeza individual, o terrorismo, a violência de toda a ordem, as guerras, a corrupção, os confrontos humanos. Estes são os critérios do mundo. Os de Deus são diferentes. Ele aconselha a fraternidade, a paz, a partilha, a solidariedade, o perdão... 

A paz é filha da justiça, mãe da alegria e irmã da felicidade. Quem cai no abismo perde a alegria de ver o céu azul. Quem anda fascinado pelo “domínio da carne” deixa de apreciar a dignidade humana e esquece a grandeza de ser filho de Deus. Resolve-se tudo pela força da bala. Só seguindo Jesus e aprendendo a subir ao Calvário para abraçar a cruz do nosso dever e do respeito pelos outros, poderemos experimentar a alegria que enche a vida e que nos torna conscientes e, crescentemente, mais felizes, contagiando assim os ambientes. 

Só fugindo à “ditadura do pecado”, conquistaremos a verdadeira liberdade. Jesus não só aponta o caminho. Ele mesmo é que é o Caminho. Não tem alternativa, nem atalho possível. 

Chapadinha mostra-se cada vez mais violenta, porque se foge de Deus, despreza-se o espiritual, ignora-se os limites da liberdade pessoal, instala-se o perigo, procura-se a morte... Perde o sentido da autoridade quem nela está investido. Esquece o respeito à autoridade quem deve obedecer. 

Não é Deus que se esconde. Somos nós que fugimos dEle e procuramos a nossa importância longe da simplicidade, fora da disponibilidade aos seus mandamentos, no desprezo pelo perdão, pela simplicidade e pela humildade, preferindo a arbitrariedade do nosso agir. Não é essa a lição do Seu livro de instruções que é o Evangelho. 

Exige-se das autoridades mais respeito pela ordem e fiscalização dos lugares onde se praticam divertimentos noturnos. Alguns não têm o mínimo de condições.


                   NOTICIAS DA PARÓQUIA



Está decorrendo o terceiro retiro paroquial das Santas Missões Populares. Tem grande participação. Este retiro já começa a preparar a Paróquia para a grande Semana Missionária que será um momento alto das Santas Missões.

Desejamos vivamente que todas as Comunidades, Movimentos, Pastorais, Grupos e Pessoas se comprometam com esta dinâmica evangelizadora que são as Santas Missões. Que ninguém pense que é mais um Grupo ou Movimento que está surgindo. Não é. As Santas Missões são como o sangue de todo o ser e existir da Igreja. Tentam transmitir a todos a dinâmica missionária, isto é, a paixão por Cristo e a vontade de O testemunhar a todos.

Muitas vezes, vemos algumas pessoas desinteressadas desta iniciativa, pensando que não podem participar em mais nenhum movimento. As Santas Missões são como que a corrente sanguínea ou a medula que nos dá a possibilidade de participar na Igreja e na vida cristã em geral. 

Jesus continua Sua obra de Salvação. Ele é o centro e a fonte de todo o movimento evangelizador que a todos quer salvar. Só que Ele hoje está invisível e pede a cada um a colaboração na Sua obra. A Missão de Cristo continua na Igreja. Ela é sempre dEle, mas, na medida em que cada um se identifica com Ele, compromete-se na Sua obra. Quem não é missionário, é porque não é cristão. Por isso, pedimos a todos que abracem as santas Missões com coragem e muito entusiasmo. Precisamos acordar muita gente adormecida, motivar muitos que estão completamente desinteressados com a sua Salvação. Não somos só corpo. Temos uma alma a salvar.

Queremos todos ser felizes e falamos que somos cristãos. Mas é preciso ver onde colocamos nossa felicidade e que sentido tem Cristo para nós. Todos falam de Cristo, mas não têm dEle a ideia exata. Às vezes até dá a impressão que Cristo é “propriedade privada” de alguns que pretendem fazer dEle o que lhes apetece. Precisamos parar, neste mundo tão agitado, e ler, para refletir, todas as páginas da Bíblia, sobretudo os Evangelhos. E respeitar a dimensão comunitária da fé. Este terceiro retiro tem como grande tema: a conversão. Ninguém pode ser cristão sem o fascínio pelo Evangelho, sem a paixão e entusiasmo por Cristo. Daí a necessidade da transformação, da mudança de vida, de apanhar a rota das bem-aventuranças, de ter um sentido de vida conforme a vontade de Cristo. 
Foram escritas algumas frases nos muros da Paróquia para criar ambiente, para lembrar a todos a necessidade de ser missionário.

Começou a novena de preparação para o festejo de S. Camilo, no bairro do Areal. Foi pintada a torre e vai ser arranjada a fachada do Centro e salão comunitário.


A construção, no bairro do Sol Nascente, em honra de S. Expedito, continua. Estão-se já levantando as paredes do centro que ficará por detrás da capela. A pedra que se tem retirado das escavações, para nivelar o terreno, já deu para os alicerces do centro e ainda vai dar para metade dos alicerces da capela.














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