segunda-feira, 21 de julho de 2014

nossa atual escolha é decisiva


Deus é o Senhor da História. Ele domina o tempo e os espaços. Sua ação é universal. Mas Ele quer as pessoas livres e agindo livremente. Por isso, permite que existam duas forças presentes no mundo: o bem e o mal. Existem também dois reinos: o Reino de Deus e o reino do Maligno

A boa semente são os filhos do Reino. O joio são os filhos do Maligno. Agora o fruto da boa semente e o joio nascem e crescem juntos. Mas, depois, os anjos virão e selecionarão. Botarão para fora do Reino os escandalosos, os que praticam a iniquidade e colocá-los-ão na fornalha ardente. Os justos ficarão brilhando como o sol. Não nos deixemos enganar. 

O Reino de Deus não é uma realidade apenas  virtual, simplesmente imaginária. Não é. Ela é espiritual e íntima, mas tem muita visibilidade nas ações das pessoas e faz sentir sua influência nos ambientes do mundo e nos espaços que habitamos. 

emos que elevar para Deus não só nossa intimidade, mas tudo que existe. E, se há dois reinos, há também dois momentos: o tempo e a eternidade. O Reino de Deus realiza-se já no tempo, na opção livre pelo bem e pela felicidade de todos, mas só se verá em plenitude, na eternidade. 

Há também dois critérios de ação: um consiste em destruir os maus, outro em dar-lhes a chance da conversão e da salvação. O critério de Deus é este último: esperar que as pessoas se convertam. Há também dois destinos: a salvação e a condenação representadas nas parábolas de hoje, no ensino de Jesus, pelo trigo e pelo joio.

O Reino de Deus é fruto da graça divina e da livre escolha das pessoas. Começa a fazer-se sentir já agora no tempo. Mas só desabrochará, forte e pleno, depois. Há também já um sofrimento e uma inquietação em quem opta pelo mal. Mas esta situação piorará depois pelo afastamento definitivo de Deus. Isso será o inferno. 

A escolha é de agora, razão pelo qual a nossa vida atual carrega muita responsabilidade. Não se pode passar a vida levianamente, levando tudo para a brincadeira.  Deus não condena ninguém. A pessoa é que escolhe, desde agora, o seu destino. 

Presentemente somos o terreno que queremos, mas depois a colheita dependerá da espécie de terreno que quisermos ser agora.

ASSIM É O  PAPA FRANCISCO!
O Papa Francisco costuma conceder entrevistas a jornalistas. E tem sido admirável a influência de suas palavras. Em Junho passado, por ocasião da festa de S. Pedro e S. Paulo afirmou, entre outras coisas: ”A atual crise é fruto de uma decadência moral da humanidade. 

Estamos a viver não tanto uma época de mudanças, mas uma mudança de época. Trata-se, portanto, de uma mudança de cultura que alimenta esta decadência moral, não só na política, mas também na vida financeira e social”. Rejeitou também o apelido de “marxista” que, anteriormente, lhe atribuíram: “a bandeira dos pobres é cristã. O que digo é que os comunistas nos roubaram essa bandeira. A bandeira dos pobres é cristã. A pobreza está no centro do Evangelho. As bem-aventuranças, outra bandeira. 

Os comunistas dizem que tudo isto é comunismo. Pois, está bem, só que chegam vinte séculos depois”. Falando do desemprego, afirma: Quem perde o emprego tem que lidar com outra pobreza: “já não tem dignidade. Até pode levar para casa um saco de bens alimentares, mas sente uma pobreza gravíssima que lhe destrói o coração”. E pede uma “Igreja capaz de sair às ruas, ir em busca das pessoas, entrar em casas, visitar as famílias, andar nas periferias, não ser apenas uma Igreja que recebe, mas que oferece”. 

Questionado também sobre a direção que está a tomar a “Igreja de Bergoglio” respondeu:” Graças a Deus não tenho nenhuma Igreja. Sigo Cristo. Não fundei nada”. E continuou dizendo que este é e sempre foi o seu estilo, já em Buenos Aires: “ seria até ridículo estar a mudar de estilo com esta idade avançada”. E recorda que muitas das suas decisões lhe foram sugeridas pelos cardeais nas reuniões antes do conclave que o elegeu Papa: “As minhas decisões são fruto das reuniões pré-conclave, não fiz nada sozinho”.

Noutra entrevista concedida ao bispo Erwin Krautler, austríaco, bispo do Xingu, na floresta tropical brasileira, o Papa falou da sua próxima encíclica que tratará sobre o meio ambiente e o tratamento dos povos indígenas. Falando também da falta de sacerdotes, foi aberto em encontrar soluções para o problema, espevitando a ação das Conferências Episcopais que devem encontrar um consenso para provocaar as reformas necessárias. 

Depois dessa entrevista, foi perguntado a D.Erwin se ele tinha falado com o Papa sobre a ordenação de homens casados, dada a escassez de clero na sua diocese, ao que ele respondeu que poderá ser possível a ordenação sacerdotal de homens casados com vida comprovada


                 NOTICIÁRIO DA PARÓQUIA


1- Estão a vir a público notícias muito graves sobre a atuação de pessoas da área política do Baixo Parnaíba. Exigimos que tais notícias sejam averiguadas por quem de direito.

2- P. Luis chegará esta semana, na noite de 21 para 22.
Esteve entre nós a Superiora geral das Irmãs da Caridade de Montreal. E está também de visita às suas irmãs a Ir. Fátima, Superiora da Congregação: Criaditas dos Pobres.

3- Esta semana, P. José Adauto e o seminarista José Antônio participaram de uma novena da padroeira de Buriti, Santana que está a decorrer com muita participação de fiéis.

4- Na comunidade SANTANA está também a decorrer a novena de Santa Ana, padroeira da comunidade.

5- A construção da capela de S. Expedito continua em ritmo trabalhoso. Teve que ser feito um desaterro para nivelar o terreno. Desse desaterro e dos alicerces já foi retirada toda a pedra da necessária para a construção do Centro Comunitário que está a ser telhado e da capela que já tem os alicerces cheios. Mas a Paróquia não terá verba suficiente para terminar a capela.

6- Esta semana foram visitadas as seguintes comunidades do interior: Inhambú, Malhada dos Franceses e Boqueirizinho
Lembro as reuniões desta semana: do grupo responsável pelo Bote Fé na terça feira e das Santas Missões na quarta feira.
Quarta feira, às 20.00H, reunião de todos que se inscreveram para receber o Santo Crisma na Igreja Matriz.

7-Apareceu o acordeon ou sanfona que estava como desaparecida. Quem a pediu emprestada deixou-a na sala do Centro Paroquial que está confiada à Renovação Carismática. E lá ficou escondida debaixo de uma mesa até agora. Mais uma vez, recomendamos que não se deixem luzes e ventiladores ligados nos centros depois dos encontros. Haja quem sempre verifique se fica tudo em ordem. E quem retira cadeiras ou carteiras do lugar não as deixe de qualquer maneira, mas saiba colocá-las de novo no sítio.

8- Estamos pensando em levar a Imagem da Padroeira até às comunidades da cidade, antes do festejo, depois de sua abertura a 23 de Agosto com o Bote Fé. Pedimos a todos que sejam propagandistas deste evento e que, com a presença dos “Cantores de Deus” de S. Paulo (1ª presença de um conjunto a nível nacional na Paróquia), se realize o maior evento religioso em Praça Pública da paróquia.

EXPLICAÇÃO DAS PARTES DA MISSA ( cont.)

5) - Para celebrar bem os santos mistérios
A palavra “mistério” vem da carta de S. Paulo aos Efésios (I,9) em que se fala do “mistério”, referindo-se ao plano divino de tudo submeter a Cristo. Na Missa, onde se usa o pão feito de muitos grãos de trigo e o vinho de muitos vagos de uva, Deus quer-nos reunir todos numa só unidade, numa só família. Temos que cair neste desejo divino e aceitar a graça de acordar para nós, para Deus e para os outros. Precisamos colocar de lado nosso egoísmo ridículo, a dependência das riquezas e fugir de nossas ilusões de heroísmo  para nos sentirmos normais e vulgares. Quem se julga muito importante torna-se vaidoso, vive ansioso na insegurança e foge dos outros que o podem prejudicar. Vive como num exílio solitário. Mas, assim mesmo, pensa que é único, o melhor, um glorioso herói que se celebriza no quintal da sua privacidade. O pai do filho pródigo esperava-o, mas só o pode abraçar quando ele assumiu o resultado de sua fuga e desejou conquistar, de novo, a dignidade de filho. A Missa é também o lugar do perdão, do regresso à casa da identidade cristã.
6) Glória a Deus nas alturas
Depois do perdão vem a alegria da união, a festa da amizade. A salvação é dom divino, é graça, é amor que nos salva e encoraja a caminhar. Por isso, sentimos necessidade de louvar e agradecer a Deus. O “glória” é um hino que deve ser cantado por todos, como sinal de ação de graças pela misericórdia divina que nos regenera no amor e nos integra na comunidade.
7) - Oração
O Presidente da Assembleia convida todos à oração, dizendo: “oremos!” É um convite que deve ser escutado em silêncio e exige tempo e ambiente de atenção e reflexão para agradecer a Deus por esta oportunidade de nos sentir unidos em comunidade. Deve-se parar por momentos a celebração. Depois, o Presidente da Assembleia ora em voz alta em nome de todos que devem dar sua adesão com um “amem” bem claro e decisivo. A Missa exige participação, adesão enérgica e alegre. Não basta “ir na missa”. É preciso participar. Ela é de todos que ali estão reunidos e aparece como a maior graça divina que nunca saberemos agradecer convenientemente. Todo o cristão participa do sacerdócio, da função real e profética de Cristo.  Os fiéis participam do sacerdócio comum recebido no Batismo.  Na oração expressa-se sempre o motivo de nosso agradecimento: ou é a celebração da presença de Deus nalgum dos Seus mistérios, ou a gratuidade de Sua ajuda para algum nosso irmão ou irmã se ter santificado. Os santos não são substitutos de Deus. Pelo contrário, lembram-nos que sua vida foi fruto da graça, da presença divina. Os santos são uma atualização da intervenção de Deus. Sua total entrega à graça é hoje para nós um exemplo, um incentivo e, assim, confiamos no seu poder intercessor. Celebrar a santidade dum santo é sentir nele a força da graça divina. Deus é sempre o centro e a fonte de toda a vida cristã. 








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