domingo, 26 de fevereiro de 2012

PARÓQUIA DE CHAPADINHA - 26/02/2012 - 1° DOMINGO DA QUARESMA

É OBRA DE MISERICÓRDIA CORRIGIR OS QUE ERRAM


           O Papa Bento XVI, como costuma fazer todos os anos, publicou uma mensagem para refletirmos nesta quaresma. Nela acentua a responsabilidade que todos temos de, alimentados pela Palavra e nos encontros litúrgicos, trabalharmos pela solidariedade, pela correção fraterna e pela promoção da autêntica vida em nós e nos outros. Lembra e insiste numa verdade muito esquecida: ninguém se salva ou condena sozinho. Vivemos em comunhão, em Corpo Místico. Somos responsáveis uns pelos outros. Devemos mostrar atenção ao outro, (também e sobretudo ao Outro que é Cristo!), não ficarmos indiferentes ao seu destino e sentirmo-nos responsáveis por quem é nosso irmão em Cristo e na Humanidade. Viver com um constante olhar de fraternidade é fazer nascer a justiça, a misericórdia e a compaixão. Não podemos ficar cegos, anestesiados ou indiferentes aos sofrimentos e necessidades dos outros. E, sobretudo, perante a urgência do seu bem espiritual. Hoje há a tentação de só nos preocupar com a dimensão material e histórica da vida e esquecer a espiritual e eterna. Devemos sentir a obrigação de lutar pelo bem espiritual dos outros. As parábolas do rico avarento e do pobre Lázaro assim como a do homem que foi assaltado no caminho e só o bom samaritano é que lhe valeu, essas parábolas falam-nos dessa insensibilidade pecaminosa e da necessidade do carinho e da ajuda aos nossos irmãos. É uma obra de misericórdia corrigir os que erram. Nossa existência está ligada à dos outros. Sem os humilhar nem buscando apenas nossos interesses, temos obrigação de os ajudar a se corrigir e implorar perdão pelos seus pecados. E nunca deixar de reconhecer o bem que Deus realiza neles e agradecer por isso. Aceitar o testemunho dos irmãos virtuosos como um incentivo ao bem. O Santo Padre termina a sua mensagem quaresmal lembrando a passagem da carta aos Hebreus (10,24): devemos caminhar juntos para a santidade, “estimulando-nos, mutuamente, ao amor e às boas obras”. Fugir à tentação da tibieza, nunca sufocar o Espírito e fazer render os talentos recebidos. Quem não avança na santidade, recua. Sintamos a urgência de nos esforçar por progredir no amor, no serviço e nas boas obras (Heb.6,10). No mesmo sentido, vai a Campanha da Fraternidade deste ano que deseja estimular o povo à real participação nas Conferências e Conselhos de Saúde para que haja um esforço organizado, principalmente através das Instituições de caráter público, para promover, melhorar, proteger e restaurar a saúde das populações.

NOTA DO PÁROCO
 1 - Fui oficialmente convidado e, no dia 15 deste mês, participei duma reunião no Fórum, sob a presidência dos dois Juízes da Comarca. Presentes também Comandante da Polícia Militar, Responsável pela Guarda Municipal, três Pastores de igrejas protestantes e um empregado da Prefeitura. Ausência notória (e que foi lamentada!) da Sra. Prefeita ou de algum responsável pelas Secretarias Municipais.
2- O assunto em pauta era comunicar e apreciar o conteúdo da Portaria 02/2012, assinada pelo senhor Juiz de Direito, Dr. Mário H. Mesquita Reis, que, apoiado nos artigos 74,75, 81, II e III da Lei n° 8.069 (Estatuto da Criança e Adolescente) regulava algumas situações das atividades carnavalescas na cidade.  A dita portaria, considerando alegações chegadas de vários setores da sociedade, a falta de controle de alguns pais sobre os filhos e a demasiada delinquência juvenil na cidade, com esteio no artigo 149 da lei acima referida, proibia a venda de bebidas alcoólicas após as 02,30h., o fechamento dos bares após esse limite a que também deviam obedecer os blocos e grupos carnavalescos.
3- Lida e explicada a portaria, que visava também evitar acidentes e manter o direito ao sossego público, foi por   todos bem recebida e até elogiada por alguns.
Bom lembrar que , dias antes, eu me tinha dirigido à Prefeitura desejando certificar-me da existência ou não dum trio, nestes dias, perto da Matriz. Fui informado pela Sra. Prefeita que não iria haver. Afinal estiveram no local não um, mas dois trios ou potentes sistemas de som que (caso único em 34 anos que estou em Chapadinha!) não me deixaram celebrar a missa dominical das 20.00H., não obedeceram à Polícia Militar e só uma tremenda tempestade obrigou a calar.
4- Por toda a cidade e durante todo o tempo, dia e noite, se espalhou a baderna à volta dos bares existentes, o barulho nas ruas, a arbitrária interrupção do trânsito, a  promoção de bebidas alcoólicas em caminhões carregados com geladeiras, mas sobretudo nas praças centrais, onde uma lei recente, aprovada pela Câmara e sancionada pela Prefeita Municipal, proíbe até publicidade. E tudo isto porque a Sra. Prefeita se achou no direito de recorrer ao Tribunal do Estado, em S. Luis e, intrometendo um Mandato de Segurança, conseguiu derrubar alguns itens da Portaria com uma liminar concedida pelo Sr. Desembargador Paulo Velten. E assim, com este ambiente criado, a Sra. Prefeita cantou vitória.
5- Embora o recurso ao Tribunal Superior se apóie na legalidade, provocou uma contra-ordem do judicial, de difícil compreensão popular. Pena, até o momento, não se poder saber em Chapadinha das razões alegadas pelo Sr. Desembargador para derrubar a Portaria, mas, pelo péssimo efeito que nos pareceu provocar, a razão da sentença devia ser explicada à população e, para isso, vamos recorrer. O efeito parece-nos imoral. Não conhecemos nenhuma lei que derrube a Constituição nos seus direitos fundamentais, nem despreze tanto o Estatuto da Criança e Adolescente. A atitude da Prefeita Municipal parece-nos de uma deplorável irresponsabilidade pública, provocadora de desordem e desassossego públicos e desestabilizadora das Instituições. Não é legítimo querer assim adquirir popularidade que não conquista pelo trabalho e mostrar autoridade que não sabe respeitar. Além disso, pretendeu desmoralizar o poder judicial local e desmobilizar a Polícia Militar na execução de um programa de Segurança Pública previamente estabelecido.
6- Por todos estes motivos, aqui fica o meu mais vivo repúdio e a pública manifestação da minha mais profunda indignação. Tudo isto só pode ser fruto de uma saliente e contumaz teimosia da Autoridade Municipal ou da falta de uma inteligente assessoria. Qualquer evento, nem que seja do P. Zezinho ou a visão de muitos quilômetros de asfalto, não nos farão esquecer o que aqui se passou no carnaval de 2012.
  FOLIA CARNAVALESCA LIBERADA E AUTORIDADE VAIADA
 É saudável driblar a tristeza, descansar, colocar o espírito e o corpo em festa, afastar, por tempos, a cabeça das tempestades quotidianas. É necessário ( e isso por uma questão de saúde!) tomar carona na ciranda da alegria para não deixar entulhar a vida de pesadas emoções. É bom brincar, distrair-se, matar saudade dos tempos de criança. Mais importante, porém, é saber brincar, saber escolher maneiras sadias de se divertir, viver com responsabilidade os momentos de repouso. No carnaval de 1979, visitei todos os clubes que  havia em Chapadinha na ocasião, brincando com um grupo de pessoas amigas. Pela publicidade que o fato teve nos jornais de Teresina e S. Luis, cedo me apercebi que carnaval não era o que eu pensava. Por detrás de muita brincadeira há quem aproveite a oportunidade para botar fora a maluqueira que traz encalhada na cabeça. Carnaval é também uma forte explosão de sexo e um tremendo incentivo a vícios como a bebedeira, a droga, a promiscuidade sexual, a vingança, o barulho que enerva e ensurdece... Onde não há respeito, nem ordem pública, nem autoridade responsável, tudo isso se promove. E é sobre isso que assenta a família brasileira. Ninguém constrói uma casa sobre um vulcão, mas olhem que ambiente para famílias sérias! A palavra “carnaval” deriva duma composição latina que significa “adeus, carne!” Mas estamos a substituir esta origem por ”viva a carne!”, “viva a bandalheira!”,”viva a sensualidade!”. E pior: promovemos nestes três dias um ensaio geral para, durante todo o ano, perder o pudor e exibir, descaradamente, a couraça humana, aprender a trazer o corpo descascado como se fosse pêssego de compota numa exaltação de sensualidade, comparada à das bestas aluadas. O que é contra a vida nunca pode ser cultural. Depois não nos podemos admirar que falte consistência à família, que a juventude viva alienada e insensível perante as exigências do mercado de trabalho, que passe as aulas a brincar com o celular e desinteressando-se do que deve. Que fica destes três dias de brincadeira? Como censurar as autoridades que não zelam a saúde, se nós, sociedade, não temos o mínimo de cuidado com a prevenção de doenças? O barulho que aí se faz ensurdece, a bebedeira, que se promove, destrói famílias, a baderna incentiva e treina para não se obedecer às leis, à moralidade pública, ao respeito aos outros... Este ano foram tantas as barracas na Praça do Povo que os folgazões tiveram que vir brincar para as praças do Centro. Um carnaval assim temperado com tamanha licenciosidade e permissivismo, onde a única preocupação das autoridades é atrair gente sem decretar ordem, permitindo tudo sem criar estruturas, vai ter futuro. Vai transformar Chapadinha em lixeira estadual onde virão libertinos, filhos de papai dispostos a criar promiscuidade, a impedir trânsito, a transformar Chapadinha em espaço de baixaria permitida. Até bandos de assaltantes chegarão dispostos a fazer das suas, sabendo da liberdade que aqui se dá. Soube que três adolescentes chegaram de fora, quase sem calças e camisa, mas com uma enorme sacola de camisinhas. No hospital falta tudo. Mas no carnaval não faltam máscaras para distribuir camisinhas com fartura! Continuem assim, irresponsavelmente, a promover carnavais que eles ensinarão mais que todas as escolas juntas. Ao menos, que nos valham os senhores doutores Juízes que demonstraram responsabilidade e sensatez perante uma Prefeitura sem autoridade, sem competência e desordeira que nem à Igreja permitiu as celebrações litúrgicas do costume. E não deitem toda a responsabilidade para a Polícia que ela não pode controlar tanta irresponsabilidade

E  s  p  a  ç  o   i  n  f  o  r  m  a  t  i  v  o
 
1- Decorreu bem o retiro de carnaval no CAIC. Puderam beneficiar dele mais de 400 pessoas. Parabenizamos a organização e agradecemos a todos que patrocinaram o evento. Tudo foi pago e não se ficou a dever qualquer conta.
2- Convocamos para logo mais, à tarde, pelas 15.00H o Conselho Paroquial. O assunto principal será rever as conclusões do último encontro e planejar a chegada da Cruz e do Ícone de Nª Senhora, símbolos do Encontro Mundial da Juventude que se realizará em Julho de 2013 no Rio de Janeiro. Também queremos começar a planejar o festejo da Padroeira em Setembro para que seja, pastoralmente, frutífero o mais possível.
3- As matrículas da catequese continuam no Centro e em todos os bairros. Bom é não adiar a inscrição porque depois pode não haver pessoas disponíveis para fazer as matrículas.
4- Esta semana serão visitados os bairros de Terras Duras (28 e 29) e do Areal (1,2,3 de Março), sem esquecer que quinta feira, primeira quinta feira, haverá confissões na Matriz.





CONSELHOS QUE VALEM OURO!




Seja discreto! Não se posicione perto de pessoas a escutar o que elas falam. Sempre, mas sobretudo, quando um sacerdote está a confessar alguém. Se, sem querer, você escutar algo fica obrigado ao segredo absoluto.
Seja modesta! Se vai participar de algum ato comunitário, sobretudo religioso, vista seu corpo com decência e revista-se da dignidade de filho/a de Deus. Saiba que as pessoas também transmitem radiação e que alguma pode ser, fatalmente, prejudicial. Há roupa de ver a Deus e roupa de agradar ao diabo. Se deseja conhecer o íntimo de uma pessoa, veja como ela se veste. Esse é o melhor testemunho dela.
Seja educado e limpo! Depois de usar algum copo, papel, sacola... não jogue isso no chão. Veja onde tem lugar de lixo e coloque-o lá. Fale isso a seus filhos. É de pequenino que se torce o pepino! Se está à mesa e algo cai no chão, saiba-o apanhar e não deixar o lugar sujo.
Refeição é ato familiar. Não serve só para comer. Também é boa ocasião para conviver. Habitue seus filhos a não serem gulosos e não se servir primeiro que os pais. E não se levantem da mesa antes de acabar a refeição. Pegar o prato e ir para a frente da televisão... é coisa própria de família sem estrutura.
Seja respeitador! Se gosta de ouvir música, lembre-se que seu vizinho pode não ter o mesmo gosto que você. Ponha seu aparelho com som baixo e assim você não prejudica seu aparelho auditivo, fica com seus nervos mais calmos e... não revolta quem está por perto.
Seja saudável! Não insista lá em casa dizendo que só bebe uma cervejinha. Não se engane nem tente enganar os outros, sobretudo filhos e esposa. Se, quando começa a beber, tem dificuldade em se controlar e acabar... você é mesmo doente. Não duvide: você é doente! A bebedeira é uma doença grave. Prejudica a carteira, destrói a saúde, inferniza a família, cria dependência, gera impossibilidade de trabalhar  e animaliza a pessoa. Quem já não se controla deve afastar-se, completamente, dos ambientes de bebedeira e deixar de beber.




quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

PARÓQUIA DE CHAPADINHA - 22/02/2012 - MENSAGEM DO P.NEVES - BOLTIM PAROQUIAL DA QUARESMA 2012-19/02


QUARESMA, TEMPO DE CATEQUESE    BATISMAL.

              Muitas vezes dizemos:”eu creio!”. Mas talvez nunca tenhamos pensado profundamente no que isso pode significar para nós. Ter fé não é possuir uma crença, não é aceitar uma tradição recebida dos pais, não é a adesão a um conjunto de princípios intelectuais e morais, não é ser batizado em criança, nem o ter decorado umas perguntas e respostas na catequese. É mais. Muito mais. Imensamente mais.
Nos primeiros séculos do cristianismo,  a vida cristã ensaiava-se, aprendia-se e aceitava-se depois de uma prolongada iniciação. Os candidatos ao batismo (catecúmenos) deviam renunciar ao “demônio”, ao “mundo”e à “carne”, que, segundo a Sagrada Escritura, exprimiam os adversários de Deus Pai, do Reino de Cristo e da força renovadora do Espírito.O Batismo não era um simples rito a que todos tinham direito. Não. Batizava-se quem se convertia verdadeiramente e se mostrasse capaz de cumprir as exigências de uma vida cristã séria. Para isso, tinha que se sujeitar a sessões de preparação, exames (escrutínios), instruções práticas (dadas pelo padrinho ou madrinha). Depois de achado digno (eleito), procedia-se aos exorcismos, à prática do jejum, e a uma intensificação do processo de compromisso com as exigências do Reino de Deus e de resistência ao que era contrário ao Evangelho. O padrinho ou madrinha era o amigo, delegado pela comunidade, que ajudava esta aprendizagem de valores e o acompanhava no compromisso de vida. O candidato não podia trabalhar só uma faculdade, aprender uns princípios, aceitar alguns comportamentos. Era necessário treinar e comprometer a pessoas integral, a totalidade da vida. O Batismo era a celebração, no fim de todo este processo que durava anos. Primeiro o candidato tinha que inaugurar um ritmo de vida, adquirir um novo pensar, optar por um sentido de vida diferente. Só depois, o Batismo vinha coroar este processo de verdadeira iniciação e confirmava o novo cristão na fé e na vida de fé. O Batismo era feito numa piscina onde ele mergulhava três vezes, cada uma depois de ser interpelado sobre se acreditava no Pai, em Cristo Jesus e no Espírito Santo.
A maior parte dos cristãos de hoje, muitos batizados em criança, não tiveram este processo de amadurecimento na fé, de conversão, em que a pessoa envolve e volve para Deus a totalidade do seu ser e do seu destino. Não molda sua vida à imagem e semelhança de Deus. Inventa, sim, um deus à imagem e semelhança de suas tendências e vícios. E leva, pela vida fora, esse deus que tudo permite e justifica. Vida assim, de cristã, quase nada tem. 

 EMPREITEIROS DA ALIENAÇÃO PÚBLICA 
Ainda estamos longe da campanha eleitoral. E já se começou a ver a baixaria dos ataques e a pestilenta promiscuidade de alguns políticos locais. Todos nos queixamos que em Chapadinha não se vê interesse pelo desenvolvimento, não há melhoramentos públicos significativos. Mas quando se trata de defender o espaço eleitoral, logo surgem capacidades medonhas de ofender e com garra que mete medo. Esplêndidos empreiteiros da alienação pública! Coisa revoltante, tanta especialidade nojenta! Há pessoas a quem o poder só dá atrevimento. Sobe-lhes à cabeça como carrapato e, podem até não saber falar, mas para asneirar não lhes falta talento. Ficam cegas a todas as conveniências e exigências  do social relacionamento. Deixem que lhes diga, muito sinceramente: dinheiro e poder não dá direito a tanta coisa maldosa! Desejamos que Chapadinha não se torne notícia estadual de promiscuidade e obstinada javardice. Exigimos educação, competência e responsabilidade públicas da parte de quem ocupa cargos de poder público ou deseja candidatar-se. Câmara não é palanque de brigas e blogs não são aterro sanitário. Primeiro, quem deseja promover-se a candidato que analise bem sua postura, o testemunho que dá de vida, a que incentiva sua postura pública. Não seja adepto da inocência universal, porque, de certo, vai aparecer quem vasculhe sua privacidade para emperrar a marcha de suas pretensões. Nem todas as pessoas têm decência para se propor para cargos públicos. E, se algumas pessoas esquecem o passado, outras lembram. E que ninguém pense que Chapadinha é propriedade particular para aqui se poder dizer e fazer tudo que vem à cabeça, denegrindo alguns e envergonhando a todos. Pedimos respeito. Exigimos decência. Arquivem a perversão e maldosas insinuações. Limpem o cérebro e mostrem o que já fizeram pelo bem público. A continuar assim, não há quem aguente! Por baixo de aparente honestidade se esconde terrível nojeira e um lamaçal de insanidade moral!

E  s  p  a  ç  o   i  n  f  o  r  m  a  t  i  v  o
E  s  p  a  ç  o   i  n  f  o  r  m  a  t  i  v  o:
 Quaresma é tempo de conversão (reflexão sobre o projeto de Deus, adesão a Sua Vontade, combate aos vícios), tempo de solidariedade ( ver como vai nossa família, nosso sentido de partilha fraterna, nossa responsabilidade social, nossa caridade, nossa ajuda, pela esmola, aos mais necessitados), tempo de responsabilidade ( aceitar o esforço para uma vida melhor, desapego e despojamento das riquezas e facilidades da vida), tempo de oração (mais oração pessoal e em família) tempo de penitência (jejum em 4ª feira de cinzas e sexta feira santa, abstinência,.cumprimento de nossos deveres, fuga ao pecado, reconciliação sacramental)
Durante a Quaresma, preparando-nos para a Páscoa, devemos celebrar a Reconciliação e decidirmo-nos pela Palavra de Deus e pela Eucaristia semanal na missa dominical. Quem sempre se esforçou por cumprir suas obrigações religiosas e ainda não recebeu o Sacramento da Crisma deve inscrever-se para a receber em Maio.
 IMPOSIÇÃO DAS CINZAS E MISSAS DA PRÓXIMA  SEMANA:
4ª FEIRA DE CINZAS: Matriz –17.30H;       Aparecida – 20.00H
    C. Velho –20.00H;     T. Duras –20.00H

5ªFEIRA DE CINZAS- Matriz 17.30H;          Areal - 20.000H
    S. Luzia –20.00H;       Corrente – 20.00H

6ªFEIRA DE CINZAS- Matriz: Via sacra-17.00H seguida de missa
    Boavista, B.Novo e N.Castelo –20.00H

PROGRAMA DAS VISITAS QUARESMAIS AOS BAIRROS:
 23 e 24/ 02 – Aparecida.  25/02 – Boavista
28 e 29/ 02 -  Terras Dura.   1,2,3 /03 -  Areal (Santinha Dutra)
5,6,7,8,9/03 -  Retiro-Clero e religiosas
              10/3 - 1° Rito do batismo
   13,14 /03 -  Campo Velho.  15 / 03 -  S. Antônio
    16,17/03 -  S. Luzia e R.dos Pássaros
   20,21 /03 - Nª Sª de Fátima.   22,23/ 03 - Corrente
         25/03 - 2° rito do batismo.   24/03 - Tigela
 27/03 - Bairro Novo.  28/03 - Aldeia. 29/03 - B. do sol

30/03 - B. da Cruz.  31/03 - Novo Castelo
1/04 - Domingo de ramos. 3/04 - Centro
4/04 - Chegada da Cruz.  5/04  - 5ª Feira Santa
6/04   - 6ª Feira Santa - Centro.7/04 - Sábado Santo – Centro.   8/04 - Domingo de Páscoa.  - Batismos-.


terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

PARÓQUIA DE CHAPADINHA - 22/02/2012 MENSAGEM DO PAPA PARA A CF. 2012

Irmãos e irmãs!
A Quaresma oferece-nos a oportunidade de reflectir mais uma vez sobre o cerne da vida cristã: o amor. Com efeito este é um tempo propício para renovarmos, com a ajuda da Palavra de Deus e dos Sacramentos, o nosso caminho pessoal e comunitário de fé. Trata-se de um percurso marcado pela oração e a partilha, pelo silêncio e o jejum, com a esperança de viver a alegria pascal.
Desejo, este ano, propor alguns pensamentos inspirados num breve texto bíblico tirado da Carta aos Hebreus: «Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras» (10, 24). Esta frase aparece inserida numa passagem onde o escritor sagrado exorta a ter confiança em Jesus Cristo como Sumo Sacerdote, que nos obteve o perdão e o acesso a Deus. O fruto do acolhimento de Cristo é uma vida edificada segundo as três virtudes teologais: trata-se de nos aproximarmos do Senhor «com um coração sincero, com a plena segurança da » (v. 22), de conservarmos firmemente «a profissão da nossa esperança» (v. 23), numa solicitude constante por praticar, juntamente com os irmãos, «o amor e as boas obras» (v. 24). Na passagem em questão afirma-se também que é importante, para apoiar esta conduta evangélica, participar nos encontros litúrgicos e na oração da comunidade, com os olhos fixos na meta escatológica: a plena comunhão em Deus (v. 25). Detenho-me no versículo 24, que, em poucas palavras, oferece um ensinamento precioso e sempre actual sobre três aspectos da vida cristã: prestar atenção ao outro, a reciprocidade e a santidade pessoal.
1. «Prestemos atenção»: a responsabilidade pelo irmão.
O primeiro elemento é o convite a «prestar atenção»: o verbo grego usado é katanoein, que significa observar bem, estar atento, olhar conscienciosamente, dar-se conta de uma realidade. Encontramo-lo no Evangelho, quando Jesus convida os discípulos a «observar» as aves do céu, que não se preocupam com o alimento e todavia são objecto de solícita e cuidadosa Providência divina (cf. Lc 12, 24), e a «dar-se conta» da trave que têm na própria vista antes de reparar no argueiro que está na vista do irmão (cf. Lc 6, 41). Encontramos o referido verbo também noutro trecho da mesma Carta aos Hebreus, quando convida a «considerar Jesus» (3, 1) como o Apóstolo e o Sumo Sacerdote da nossa fé. Por conseguinte o verbo, que aparece na abertura da nossa exortação, convida a fixar o olhar no outro, a começar por Jesus, e a estar atentos uns aos outros, a não se mostrar alheio e indiferente ao destino dos irmãos. Mas, com frequência, prevalece a atitude contrária: a indiferença, o desinteresse, que nascem do egoísmo, mascarado por uma aparência de respeito pela «esfera privada». Também hoje ressoa, com vigor, a voz do Senhor que chama cada um de nós a cuidar do outro. Também hoje Deus nos pede para sermos o «guarda» dos nossos irmãos (cf. Gn 4, 9), para estabelecermos relações caracterizadas por recíproca solicitude, pela atenção ao bem do outro e a todo o seu bem. O grande mandamento do amor ao próximo exige e incita a consciência a sentir-se responsável por quem, como eu, é criatura e filho de Deus: o facto de sermos irmãos em humanidade e, em muitos casos, também na fé deve levar-nos a ver no outro um verdadeiro alter ego, infinitamente amado pelo Senhor. Se cultivarmos este olhar de fraternidade, brotarão naturalmente do nosso coração a solidariedade, a justiça, bem como a misericórdia e a compaixão. O Servo de Deus Paulo VI afirmava que o mundo actual sofre sobretudo de falta de fraternidade: «O mundo está doente. O seu mal reside mais na crise de fraternidade entre os homens e entre os povos, do que na esterilização ou no monopólio, que alguns fazem, dos recursos do universo» (Carta enc. Populorum progressio, 66).
A atenção ao outro inclui que se deseje, para ele ou para ela, o bem sob todos os seus aspectos: físico, moral e espiritual. Parece que a cultura contemporânea perdeu o sentido do bem e do mal, sendo necessário reafirmar com vigor que o bem existe e vence, porque Deus é «bom e faz o bem» (Sal 119/118, 68). O bem é aquilo que suscita, protege e promove a vida, a fraternidade e a comunhão. Assim a responsabilidade pelo próximo significa querer e favorecer o bem do outro, desejando que também ele se abra à lógica do bem; interessar-se pelo irmão quer dizer abrir os olhos às suas necessidades. A Sagrada Escritura adverte contra o perigo de ter o coração endurecido por uma espécie de «anestesia espiritual», que nos torna cegos aos sofrimentos alheios. O evangelista Lucas narra duas parábolas de Jesus, nas quais são indicados dois exemplos desta situação que se pode criar no coração do homem. Na parábola do bom Samaritano, o sacerdote e o levita, com indiferença, «passam ao largo» do homem assaltado e espancado pelos salteadores (cf. Lc 10, 30-32), e, na do rico avarento, um homem saciado de bens não se dá conta da condição do pobre Lázaro que morre de fome à sua porta (cf. Lc 16, 19). Em ambos os casos, deparamo-nos com o contrário de «prestar atenção», de olhar com amor e compaixão. O que é que impede este olhar feito de humanidade e de carinho pelo irmão? Com frequência, é a riqueza material e a saciedade, mas pode ser também o antepor a tudo os nossos interesses e preocupações próprias. Sempre devemos ser capazes de «ter misericórdia» por quem sofre; o nosso coração nunca deve estar tão absorvido pelas nossas coisas e problemas que fique surdo ao brado do pobre. Diversamente, a humildade de coração e a experiência pessoal do sofrimento podem, precisamente, revelar-se fonte de um despertar interior para a compaixão e a empatia: «O justo conhece a causa dos pobres, porém o ímpio não o compreende» (Prov 29, 7). Deste modo entende-se a bem-aventurança «dos que choram» (Mt 5, 4), isto é, de quantos são capazes de sair de si mesmos porque se comoveram com o sofrimento alheio. O encontro com o outro e a abertura do coração às suas necessidades são ocasião de salvação e de bem-aventurança.
O facto de «prestar atenção» ao irmão inclui, igualmente, a solicitude pelo seu bem espiritual. E aqui desejo recordar um aspecto da vida cristã que me parece esquecido: a correcção fraterna, tendo em vista a salvação eterna. De forma geral, hoje é-se muito sensível ao tema do cuidado e do amor que visa o bem físico e material dos outros, mas quase não se fala da responsabilidade espiritual pelos irmãos. Na Igreja dos primeiros tempos não era assim, como não o é nas comunidades verdadeiramente maduras na fé, nas quais se tem a peito não só a saúde corporal do irmão, mas também a da sua alma tendo em vista o seu destino derradeiro. Lemos na Sagrada Escritura: «Repreende o sábio e ele te amará. Dá conselhos ao sábio e ele tornar-se-á ainda mais sábio, ensina o justo e ele aumentará o seu saber» (Prov 9, 8-9). O próprio Cristo manda repreender o irmão que cometeu um pecado (cf. Mt 18, 15). O verbo usado para exprimir a correcção fraterna – elenchein – é o mesmo que indica a missão profética, própria dos cristãos, de denunciar uma geração que se faz condescendente com o mal (cf. Ef 5, 11). A tradição da Igreja enumera entre as obras espirituais de misericórdia a de «corrigir os que erram». É importante recuperar esta dimensão do amor cristão. Não devemos ficar calados diante do mal. Penso aqui na atitude daqueles cristãos que preferem, por respeito humano ou mera comodidade, adequar-se à mentalidade comum em vez de alertar os próprios irmãos contra modos de pensar e agir que contradizem a verdade e não seguem o caminho do bem. Entretanto a advertência cristã nunca há-de ser animada por espírito de condenação ou censura; é sempre movida pelo amor e a misericórdia e brota duma verdadeira solicitude pelo bem do irmão. Diz o apóstolo Paulo: «Se porventura um homem for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi essa pessoa com espírito de mansidão, e tu olha para ti próprio, não estejas também tu a ser tentado» (Gl 6, 1). Neste nosso mundo impregnado de individualismo, é necessário redescobrir a importância da correcção fraterna, para caminharmos juntos para a santidade. É que «sete vezes cai o justo» (Prov 24, 16) – diz a Escritura –, e todos nós somos frágeis e imperfeitos (cf. 1 Jo 1, 8). Por isso, é um grande serviço ajudar, e deixar-se ajudar, a ler com verdade dentro de si mesmo, para melhorar a própria vida e seguir mais rectamente o caminho do Senhor. Há sempre necessidade de um olhar que ama e corrige, que conhece e reconhece, que discerne e perdoa (cf. Lc 22, 61), como fez, e faz, Deus com cada um de nós.
2. «Uns aos outros»: o dom da reciprocidade.
O facto de sermos o «guarda» dos outros contrasta com uma mentalidade que, reduzindo a vida unicamente à dimensão terrena, deixa de a considerar na sua perspectiva escatológica e aceita qualquer opção moral em nome da liberdade individual. Uma sociedade como a actual pode tornar-se surda quer aos sofrimentos físicos, quer às exigências espirituais e morais da vida. Não deve ser assim na comunidade cristã! O apóstolo Paulo convida a procurar o que «leva à paz e à edificação mútua» (Rm 14, 19), favorecendo o «próximo no bem, em ordem à construção da comunidade» (Rm 15, 2), sem buscar «o próprio interesse, mas o do maior número, a fim de que eles sejam salvos» (1 Cor 10, 33). Esta recíproca correcção e exortação, em espírito de humildade e de amor, deve fazer parte da vida da comunidade cristã.
Os discípulos do Senhor, unidos a Cristo através da Eucaristia, vivem numa comunhão que os liga uns aos outros como membros de um só corpo. Isto significa que o outro me pertence: a sua vida, a sua salvação têm a ver com a minha vida e a minha salvação. Tocamos aqui um elemento muito profundo da comunhão: a nossa existência está ligada com a dos outros, quer no bem quer no mal; tanto o pecado como as obras de amor possuem também uma dimensão social. Na Igreja, corpo místico de Cristo, verifica-se esta reciprocidade: a comunidade não cessa de fazer penitência e implorar perdão para os pecados dos seus filhos, mas alegra-se contínua e jubilosamente também com os testemunhos de virtude e de amor que nela se manifestam. Que «os membros tenham a mesma solicitude uns para com os outros» (1 Cor 12, 25) – afirma São Paulo –, porque somos um e o mesmo corpo. O amor pelos irmãos, do qual é expressão a esmola – típica prática quaresmal, juntamente com a oração e o jejum – radica-se nesta pertença comum. Também com a preocupação concreta pelos mais pobres, pode cada cristão expressar a sua participação no único corpo que é a Igreja. E é também atenção aos outros na reciprocidade saber reconhecer o bem que o Senhor faz neles e agradecer com eles pelos prodígios da graça que Deus, bom e omnipotente, continua a realizar nos seus filhos. Quando um cristão vislumbra no outro a acção do Espírito Santo, não pode deixar de se alegrar e dar glória ao Pai celeste (cf. Mt 5, 16).
3. «Para nos estimularmos ao amor e às boas obras»: caminhar juntos na santidade.
Esta afirmação da Carta aos Hebreus (10, 24) impele-nos a considerar a vocação universal à santidade como o caminho constante na vida espiritual, a aspirar aos carismas mais elevados e a um amor cada vez mais alto e fecundo (cf. 1 Cor 12, 31 – 13, 13). A atenção recíproca tem como finalidade estimular-se, mutuamente, a um amor efectivo sempre maior, «como a luz da aurora, que cresce até ao romper do dia» (Prov 4, 18), à espera de viver o dia sem ocaso em Deus. O tempo, que nos é concedido na nossa vida, é precioso para descobrir e realizar as boas obras, no amor de Deus. Assim a própria Igreja cresce e se desenvolve para chegar à plena maturidade de Cristo (cf. Ef 4, 13). É nesta perspectiva dinâmica de crescimento que se situa a nossa exortação a estimular-nos reciprocamente para chegar à plenitude do amor e das boas obras.
Infelizmente, está sempre presente a tentação da tibieza, de sufocar o Espírito, da recusa de «pôr a render os talentos» que nos foram dados para bem nosso e dos outros (cf. Mt 25, 24-28). Todos recebemos riquezas espirituais ou materiais úteis para a realização do plano divino, para o bem da Igreja e para a nossa salvação pessoal (cf. Lc 12, 21; 1 Tm 6, 18). Os mestres espirituais lembram que, na vida de fé, quem não avança, recua. Queridos irmãos e irmãs, acolhamos o convite, sempre actual, para tendermos à «medida alta da vida cristã» (João Paulo II, Carta ap. Novo millennio ineunte, 31). A Igreja, na sua sabedoria, ao reconhecer e proclamar a bem-aventurança e a santidade de alguns cristãos exemplares, tem como finalidade também suscitar o desejo de imitar as suas virtudes. São Paulo exorta: «Adiantai-vos uns aos outros na mútua estima» (Rm 12, 10).
Que todos, à vista de um mundo que exige dos cristãos um renovado testemunho de amor e fidelidade ao Senhor, sintam a urgência de esforçar-se por adiantar no amor, no serviço e nas obras boas (cf. Heb 6, 10). Este apelo ressoa particularmente forte neste tempo santo de preparação para a Páscoa. Com votos de uma Quaresma santa e fecunda, confio-vos à intercessão da Bem-aventurada Virgem Maria e, de coração, concedo a todos a Bênção Apostólica.
Vaticano, 3 de Novembro de 2011
BENEDICTUS PP. XVI

domingo, 19 de fevereiro de 2012

PARÓQUIA DE CHAPADINHA - 19/02/2012 - A DOENÇA PROBLEMA



7º DOMINGO DO TEMPO COMUM –
 Mc. 2, 1-12

A doença é um dilema, e para os fariseus era um problema. Jesus estava como sinal de contradição: Veja bem, colocado diante da doença, se Jesus curasse o corpo era tratado como usando poderes de satanás; se começasse pelo espírito era criticado como usurpador do poder de Deus.
Jesus quebrou as duas barreiras, mas foi primeiro pelo espírito, curando o pecado: : “Filho, os seus pecados estão perdoados”( 2, 5). Depois: “Levante-se, pegue sua cama e vá para casa”( 2, 11).
Veja hoje a situação: Não será preciso começar também pelo espírito, curando tantos pecados que levam a depressões, aos hospitais, a doenças cardíacas, a paralisias, a nascimentos imperfeitos? Os psicólogos confirmam que muitas doenças de bebês provêm de maus relacionamentos familiares e desajustamentos conjugais.
Tinha razão Jesus em começar pela cura do espírito, hoje diríamos do coração, da educação, do sexo precoce, da falta de controle emocional e sexual. Não se encheriam tanto os hospitais, o governo não gastaria tanto em aparatos de repressão policial, não ficariam tão lotadas as prisões.









terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

PARÓQUIA DE CHAPADINHA - 14/02/2012 - CONSAGRAÇÃO DA IRMÃS MÁRCIA E TÁSSIA

As MISSIONÁRIAS DA BOA  NOVA, tiveram neste domingo passado, dia 12 uma grande bênção a qual foi a CONSAGRAÇÃO da Ir.Márcia como membro perpétuo da Congregação, e da Ir.Tássia como membro temporário. Vale dizer, Ir. Márcia fez sua consagração perpétua e definitiva, e Ir.Tássia sua consagração temporária, a ser renovada de dois em dois anos, até que seja definitva. Parabenizamos as MISSIONÁRIAS DA BOA NOVA e parabenizamos as novas consagradas ao serviço do Reino IR. MÁRCIA E TÁSSIA.
Lógico que a Comunidade do Cristo Redentor do AREAL ficou muito enriquecida com a doação das duas novas consagradas como Irmãs universais de todos da comunnidade, mormente Jovens, Casais e os mais preferidos de Deus, os que se acharem mais carentes de bens do corpo e do espirito.




sábado, 4 de fevereiro de 2012

PARÓQUIA DE CHAPADINHA - 05/02/2012 - CINISMO POLÍTICO?

CINISMO POLÍTICO ?

Neste domingo o evangelista São Marcos continua nos oferecendo uma valiosa lição, a saber: Jesus saiu da sinagoga onde deu a entender a clara idéia que estava infestada de gente possuída por idéias ( espíritos) que lutavam contra Deus. No texto essas idéias são muitas vezes expressas por espíritos: impuros, mudos, violentos.Sobretudo essas idéias ( “espíritos”) fazem seus ninhos na cabeça e no agir e falar dos chefes, que criam estruturas de opressão em cima do povo e da nação. Tal como hoje. Há duas semanas atrás políticos apareceram em público só para defenderem a violência policial e judiciária em cima de uma população de um bairro inteiro, no Município de S.José dos Campos ... E o que é que eles vociferaram? “Foi uma ordem judicial” Por sorte que um comentador da TV ( SBT) chamou a isso de cinismo político. Eu também chamaria. ( Um outro da TV Globo conclamou para a justiça social, que aí foi pro buraco).
Interpretação do cinismo: perante a violência flagrante em cima do povo sofredor eles  vieram se escorar numa “ordem judicial”. Ou será que eles estão pensando que o juiz é um deus, e ponto final? A isso eu chamaria também cinismo político e cinismo judicial.

Dando seguimento a sua missão, Jesus foi curar as doenças do povão, dando a entender que doenças do povo são resultado do mau governo de seus líderes.



Cinismo político