segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Os primeiros humanos a enterrar os mortos



Os primeiros humanos a enterrar os mortos foram os neandertalenses há cem mil anos a.C. Eles adotaram rituais elaborados. Celebravam a mudança das estações e criaram outros rituais para circunstâncias especiais, como de nascimento.

Os seres humanos começaram usando mais a intuição e imaginação, que antecederam a inteligência. Ligados muito mais do que os seres humanos de hoje com a natureza, eles tinham uma percepção íntima do ciclo do nascimento-morte-renascimento. 

Era a época da pré-inteligência. Eles percebiam que estavam cercados por ciclos naturais nos quais as coisas surgem, florescem, amadurecem e morrem.

Deste modo, a morte não era para eles a questão  problemática que é para os povos modernos. As ideias da maldição da morte vir ao mundo por intermédio de um ser humano específico não fazia parte do imaginário deles. A morte era parte essencial de um processe que integrava a vida humana dentro do ciclo da natureza.

No ciclo humano de nascimento-morte-renascimento, os nossas antepassados da era paleolítica enxergavam uma imagem do que acontece em toda a criação. Os ciclos da natureza se refletiam no ciclo da vida humana. Assim também a atitude diante do sofrimento era bem, diferente, porque não era um tipo de destino ou fatalismo, como hoje, mas um aspecto intrínseco ao grande ciclo da vida.

O processo criativo entendido pelos nossos antepassados é o de nascimento-morte-renascimento, com a morte sendo uma dimensão intrínseca, e não um tipo de aberração ou maldição como foi apelidada depois.

Há um fenômeno na natureza que reflete a maneira pela qual o homem passa na morte. Trata-se da passagem da lagarta para a borboleta. O que a lagarta nela experimenta é uma morte. Entretanto, sua morte não significa fim, mas sim transformação. Tudo o que era lagarta está sendo transformado para se tornar borboleta.

De onde veio tanto medo da morte? Certamente não são desprovidas de razão as interpretações segundo as quais nós instintivamente projetamos em Deus o nosso inconsciente de vingança e de justiça. E atribuímos a Deus as mesmas atitudes.

Na hora da morte, o objetivo de Deus não pode ser nem a vingança nem o estabelecimento de compensação justa, pois Deus manifesta-se como aquele que com seu amor, pode mudar todo culpado de tal modo que ele será então apropriado para a justiça divina, e ainda como aquele que usa de clemência em profusão e conforme a parábola dos trabalhadores, ao invés de compensar justamente, presenteia  excessiva e injustamente. (H. Vorgrimler).

É interessante constatar, diz Ronald Blanch, que o grito pela justiça divina se ouve sempre na boa dos piedosos, nunca dos pecadores. São sempre os “bons cristãos”, os fiéis aos mandamentos e à leis que exigem justiça”(Escatologia da Pessoa).

E Margareth Mitscherlich: “Quem se encontra sob a pressão consciente ou inconsciente da angústia, da culpa ou do castigo, tende muitas vezes a incutir complexos de culpa em outras pessoas, usando de agressiva atitude de censura”. 

Atitudes essas como já falei antes, analisadas desde Freud e Jung como frutos de projeção, repressão e culpa, alimentadas e aninhadas na pessoa e transferidas para Deus.

E para aqueles que se valem da morte ou da ameaça do inferno para atemorizar, nos diz Van de Valle: “É terrível quando  a religião é abusivamente interpretada para provocar medo. E sobretudo a religião do amor como essa que Jesus revelou, a religião cujo lema foi desde o início “não tenhais medo”.

É por isso que a celebração dos primeiros cristãos era a celebração do “feliz encontro”.


                 ORIGEM DA PALAVRA CEMITÉRIO

"Vinda através do latim  cemeterium (este já no latim medieval), a palavra tem origem no grego koimetérion que era simplesmente "dormitório, quarto de dormir". Os cristãos consideram que os mortos na graça de Deus não estão mortos, mas sim adormecidos até à ressureição (Apocalipse, 14;13). Preferiram, por isso, "cemitério" como lugar do seu repouso, em vez de outras palavras latinas que expressavam a ideia de enterramento eterno.

Parabenizamos as Associações dos cemitérios que têm se criado em Chapadinha. Como não têm sido alvo de grandes cuidados dos poderes públicos, os particulares deram-se ao cuidado de ir formando associações, sendo que a primeira foi a ASSOCIAÇÃO DO CEMITÉRIO DE N.S. DAS DORES no Centro de Chapadinha.

A história de alguns cemitérios é mesmo curiosa, como a do cemitério do Sozinho, no Bairro do Campo Velho. Há cerca de 70 anos lá tudo era mato, e certa vez foi encontrado o cadáver de um ser humano já de dias que tinha-se dado fim. Não havia nem tempo de caçar outro lugar e fizeram a cova ali mesmo. Por tempos que ficou ali sozinho aquele filho de Deus. Até que depois, com o desenvolvimento do Bairro, começou ganhando outros companheiros e o local ficou sendo chamado o  cemitério do Sózinho.

NOTICIÁRIO

1)- Missas no dia 02 (FINADOS), 4ª feira: 07.00h na Capela de São Pedro; Às 08.00 e 17.00h também na igreja Matriz

2)- As comunidades de São Raimundo (Corrente), de São Pedro (Campo Velho), NªSª do Bom Parto (Tigela), e São Francisco (Bairro da Cruz) são convidas hoje para uma reunião de preparação dos Batismos. Às 15.00h no CBNET.
                                               
3)- Como foi noticiado domingo passado, os ofertórios do DIA MUNDIAL DAS MISSÕES tem que ser enviados para a diocese. Convido portanto as Comunidades que ainda não vieram deixar, que façam essa doação o mais ligeiro possível.


4)- Ofertas do DIA MISSIONÁRIO MUNDIAL: Bairro da Cruz (igreja de S.Francisco)= 100,00; Bairro do Campo Velho (igreja de São Pedro)=97,55; Igreja de S.ta Teresinha (Bairro Boa Vista) =32,35; igreja de S.Raimundo= 189.80; Igreja matriz = 915,15; Total= 1.334,85

5)-As reuniões de preparação para os batismos, no CENTRO, vão ser agora no CBNET, a 1ª reunião na 1ªsexta feira, a 2ª reunião na 2ª sexta feira e a 3ª reunião na 3ªsexta feira. Horário, às 19.00h
Responsáveis da 1ª reunião: D.Odete e Fabiana; da 2ª reunião D.Socorro Araújo e D.Raimunda e a 3ª reunião sr. Sales e esposa D.Juciy
A Paróquia agradece a D.Totonha Galvão que sozinha assumia este trabalho por mais de 30 anos.
DONA TOTONHA GALVÃO


A MORTE NÃO É NADA Poema de Santo Agostinho
"A morte não é nada.
Eu somente passei
para o outro lado do Caminho.

Eu sou eu, vocês são vocês.
O que eu era para vocês,
eu continuarei sendo.

Me dêem o nome
que vocês sempre me deram,
falem comigo
como vocês sempre fizeram.

Vocês continuam vivendo
no mundo das criaturas,
eu estou vivendo
no mundo do Criador.

Não utilizem um tom solene
ou triste, continuem a rir
daquilo que nos fazia rir juntos.

Rezem, sorriam, pensem em mim.
Rezem por mim.

Que meu nome seja pronunciado
como sempre foi,
sem ênfase de nenhum tipo.
Sem nenhum traço de sombra
ou tristeza.

A vida significa tudo
o que ela sempre significou,
o fio não foi cortado.
Por que eu estaria fora
de seus pensamentos,
agora que estou apenas fora
de suas vistas?

Eu não estou longe,
apenas estou
do outro lado do Caminho...

Você que aí ficou, siga em frente,
a vida continua, linda e bela
como sempre foi."








domingo, 23 de outubro de 2016

Fazer da nossa vida um dom gratuito - Mensagem do Papa para o DIA MUNDIAL DAS MISSÕES



Aprender a fazer da nossa vida um dom gratuito, seria dar o melhor sentido à nossa existência. Porquê? Porque somos criados à imagem e semelhança daquele que é um dom gratuito: Deus.

Na mensagem para o DIA MUNDIAL DAS MISSÕES o Papa Francisco fala que a misericórdia divina se envolve mais com os vulneráveis, os descartados,  os oprimidos como fariam um pai e uma mãe na vida de seus filhos. 

“Assim nós, aceitando e seguindo Jesus por meio do Evangelho e dos Sacramentos podemos tornar-nos misericordiosos como o nosso Pai, aprendendo a amar como Ele nos ama, e fazendo da nossa vida um dom gratuito, um sinal da sua bondade”.

Por isso, neste dia Mundial das Missões, continua o Papa, “somos todos convidados a sair, pondo cada um a render os seus talentos, a sua criatividade, a sua sabedoria e experiência para levar a mensagem da ternura e compaixão de Deus à família humana inteira. 

A Igreja tem a missão de anunciar a misericórdia de Deus, coração pulsante do Evangelho, e anuncia-la em todos os cantos da terra, até alcançar toda a mulher, homem, idoso, jovem e criança”

A fé é um dom de Deus, e não fruto de proselitismo; mas cresce graças à fé e à caridade dos evangelizadores que são testemunhas de Cristo”.

O Papa finaliza a Mensagem lembrando que faz 90 anos que foi instituído por Pio  XI este DIA MUNDIAL DAS MISSÕES, em 1926.

“ Por isso considero oportuno recordar as sábias indicações dos meus Predecessores estabelecendo que sejam destinadas a esta Obra todas as ofertas que cada diocese, paróquia, comunidade religiosa, associação e movimento, de todo mundo, possam recolher para socorrer as comunidades cristãs necessitadas de ajuda, e ainda, revigorar o anúncio do Evangelho até os últimos confins da Terra. 

Também nos nossos dias não nos subtraiamos a este gesto de comunhão eclesial missionário, não restrinjamos o coração às nossas preocupações particulares, mas o ergamos aos horizontes da humanidade inteira. Jesus quer chegar a todos para levar o amor de Deus. Por isso, faz de cada fiel um servidor da misericórdia.

Santa Maria, ícone da humanidade redimida, modelo missionário para a Igreja, ensine a todos, homens e mulheres e famílias a gerar e guardar por todo o lado a presença viva e misteriosa do Senhor ressuscitado que renova e enche de jubilosa misericórdia as relações entre as pessoas, as culturas e os povos”.


Reflexão sobre o Dia Mundial das Missões

A existência humana tem três relações: com Deus, com o próximo e com a terra. Em nossa Casa Comum, tudo está interligado, unido por relações invisíveis, como uma única família universal. É muito importante reconhecer essas relações colocadas sob nosso cuidado. Faz parte da missão da Igreja.

Estamos convencidos que a fé cristã nos compromete com a missão de cuidar do planeta? E em que consiste esse cuidado? A resposta inicia com outra pergunta que o papa noz faz ao tratar do cuidado da Casa Comum: “Que tipo de mundo queremos deixar a quem nos suceder, às crianças que estão crescendo?

“A Igreja não está no mundo para condenar, mas para promover o encontro. E para que isso aconteça, é necessário sair. Sair das igreja e das paróquias, sair e ir à procura das pessoas, onde elas se encontram, onde sofrem, onde esperam. 

“ A Igreja mostra seu rosto materno, seu rosto de mãe à humanidade ferida. Não espera que os feridos batam à porta, sai à procura deles pela rua, acolhe, abraça, cuida e faz com que se sintam amados. 

Quando nos deixamos abraçar e tocar, a vida pode mudar, porque é como se estivéssemos respondendo ao dom imenso e surpreendente da misericórdia. A misericórdia é a atitude divina que abraça, é o doar-se de Deus que acolhe, que se dedica a perdoar. É a carteira da identidade do nosso Deus. Deus misericordioso” (Papa Francisco).

Por isso mesmo, a cooperação missionária é a participação de todo cristão na missão universal. A nossa cooperação tem três vertentes: oração e renúncia em favor de outros (ajuda material dos projetos missionário) e colocando-se à disposição para partir.

Para essa cooperação missionária ser verdadeira, é preciso ampliar os horizontes da caridade a todos os povos da terra, considerando os que estão longe como irmãos e irmãs mais queridos.


NOTICIÁRIO                                       

1)- Hoje é o DIA MUNDIAL DAS MISSÕES. Os ofertórios de todas as paróquias serão enviados para as dioceses, para que a CNBB possa socorrer lugares e igrejas que precisam do nosso socorro financeiro.

2)- Encerra hoje ao meio dia, a assembleia paroquial de avaliação que é uma preparação para a ASSEMBLEIA DIOCESANA DE PASTORAL que se realizará na cidade de Brejo nos dias 03 a 06 de Novembro. Parabéns aos participantes e à equipe de assessoria.

3)- Convocamos de novo movimentos e pastorais, Bandas e Ministérios para a reunião em que pretendemos escolher a COMISSÃO PERMANENTE DO BOTE FÉ. E escolher o tema para o ano de 2017. Log mais às 15.00h, local o CBNET.

4)- No dia 17 foram demolidas as paredes e terraplanado o terreno da antiga capela de São Francisco e São Sebastião do Bairro da Cruz. Agora mãos à obra para a construção da nova igreja.

5)- Nesta semana foi dada uma revisão das tesouras da Matriz de NªSª das Dores após 26 anos que foi dada a última revisão. Graças a Deus, não foi encontrado nenhum problema.

6)- Convido as comunidades de São Raimundo (Corrente), de São Pedro (Campo Velho), NªSª do Bom Parto (Tigela), e São Francisco (Bairro da Cruz) para a reunião de preparação dos Batismos no próximo domingo, dia 30. Às 15.00h no CBNET.

7)- Ministros da Eucaristia: Reunião na derradeira 6ªfeira de Outubro que será nesta semana, 28 de outubro. Horário às 19.30h

8)- Lembro de novo a renovação do pagamento dos jornais da Celebração, o DOMINGO e  LITURGIA DIÁRIA, obrigado

8) Dias 28 e 29 tem a Assembleia diocesana da PASTORAL FAMILIAR, na cidade de Brejo. E dia 29, último tem o Encontrão da PASTORAL FAMILIAR da Paróquia  de N.S. das Dores. Tome nota.

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CAPELA DO BAIRRO DA CRUZ:
No  dia 17 deste mês de Outubro do ano em 

curso, 2016,  foram demolidas as paredes da 

antiga capela do Bairro da Cruz, para dar 

lugar à construção da nova igreja de São 

Francisco e São Sebastião.


Foi terraplanado o espaço do novo templo, e

construção já está em curso.

As celebrações do culto e eucaristia irão ser 

feitas no salão emprestado pelo 

sr. Lindomar Torres, ao lado Casa comercial 


BALAS CIA,  

e os materiais de construção irão sendo 

guardados noutro armazém emprestado


pelo sr. Raimundo João. A eles, bem como a 

quem já está colaborando com suas 

doações, e 

daremos os seus nomes em tempo oportuno, o 


nosso muito obrigado, bem como ao 

engenheiro 


Beto Dantas que colaborou com a planta 

grátis. 



Pedimos as bênçãos de São Francisco 

para esta 

empleitada e para os benfeitores e 


patrocinadores (Veja fotos dos primeiros traba-


balhos das fundações da nova igreja 

de São Francisco)








 
Engenheiro Beto Dantas


sábado, 15 de outubro de 2016

A descoberta da linguagem - A protolígua



Há cem mil anos atrás o homem viajava pela terra em pé e em pré-canoas, agora o homem viaja pelos espaços celestes.

Partimos da certeza que a África é o lugar da origem da espécie humana. Foi na África que pela primeira vez acendemos o fogo. Há mais de um milhão e oitocentos mil anos o homem saiu das estepes da África e viajou até o norte da Europa, de pé e em pré-canoas. Porém, os antecedentes deste ser humano já bem inteligente são conhecidos desde há 3.5 milhões de anos, na Etiópia (África), veja as descobertas conhecidas com  o ícone “Lucy”.

E vejamos que as primeiras pegadas de um ser humano datam de 3.700 milhões de anos em Laetoli, na Tanzânia. Não só, mas há fósseis que datam a primeira criatura andando ereta há 6 milhões de anos no Quênia.

Muitas evidências encontradas na África oriental nos dizem que o homem virou uma espécie migrante que viajou extensamente. Viajava tanto por mar quanto por terra, porque o espírito humano está programado para perambular e explorar. Somos criaturas inquietas, e essa inquietude pertence ao nosso DNA. É só reparar a criança quando atinge os seus dois e três anos que ninguém segura.

Tiramos o chapéu diante da espiritualidade africana, pois a encarnação de Deus na vida humana aconteceu pela primeira vez na África. A espiritualidade africana vibra como nenhuma diante do divino. 

Rituais ancestrais registram as realizações dos antepassados e invocam o seu poder de cura e de libertação, e cada montanha, cada vale, lagoa e rio, planta e animal espelham o poder encarnado do deus presente. 

A África é o lar da raça humana. A encarnação de Deus na vida humana aconteceu pela primeira vez na África.

E ainda mais, a África é o espaço terrestre no qual aprendemos a andar eretos, e onde se formaram as primeiras ferramentas e enfeites humanos como o ocre vermelho, raspado e aquecido, contas feitas de conchas, assim como contas feitas de ovo de avestruz, e também as primeiras roupas humanas há mais de 90.000 anos, na África do Sul.

Como avanço fenomenal da humanidade veio a descoberta da fala. Começou com a linguagem dos sinais há 1.5 milhões de anos atrás. E 200 mil anos o discurso verbal.  

O homem começou imitando a voz dos animais e o canto dos pássaros. É a musilíngua e a protolíngua. Na musilíngua, um jeito de himmmmm, antes que se desenvolvesse um novo gene, o FOXP2, estudado pelo físico Philip Lieberman em 2006.
Quero terminar esta macro evolução dada na humanidade com a mini evolução do crescimento da criança em duas etapas: 1.5 ano e meio não se ergue, não caminha, anda rastejando, e depois anda de quatro; 1.5 ano e meio não fala, só faz gestos e sinais, até que possa adquirir a fala do adulto.

Ano e meio que são o salto de milhões de anos que o ser humano aprendeu a se erguer e caminhar. E milhões de anos para aprender a falar, se entendo primeiro, como a criança de hoje, com gestos e sinais até chegar à linguagem articulada da prosa e da poesia da civilização atual.

     CAPELA DE SÃO FRNCISCO DO BAIRRO DA CRUZ

De acordo e com a aprovação do CAEP(Conselho de assuntos econômicos paroquiais) que funciona em todas as paróquias, a Paróquia vai  dar início aos trabalhos da construção da nova igreja de S.Francisco no Bairro da Cruz. 

Nesta semana já foram iniciados os trabalhos da demolição da antiga capela. O projeto é do engenheiro Beto Dantas, que assistirá a nova construção junto com o pároco e com o CAEP. Não recebemos verba nenhuma de nenhum político e de nenhuma prefeitura. Consulte o CAEP que está dentro do Projeto da referida construção. 

O sr. Bispo dom José Valdeci foi informado e consultado. A verba inicial veio do festejo de São Francisco que rendeu 12.000 reais. Por sua vez, a Comunidade de S.Francisco tem atuado ativamente em todos os eventos da Paróquia, e tem uma média de dízimo de 1.000 reais por mês. Foi a primeira capela de Chapadinha, com o telhado de palha e porta de esteira que P.Neves e eu encontramos, há 38 anos.

Agradecemos o dono do armazém ao lado do “BALAS E CIA” que emprestou o espaço para as celebrações durante a construção da nova igreja, que é o sr. Lindomar Torres. E o dono do armazém ao lado da capela para guardar os materiais de construção, que é o casal amigo Raimundo João e s.ra Ivanilde. Tem gente que já se comprometeu a doar dois, três dias ou mais dias de trabalho, e outros com ofertas de lajota, de tijolos e cimento,  como a valiosa primeira oferta de 5.000 tijolos. Deus lhes pague.


PRÓXIMO DOMINGO, 23 DE OUTUBRO DIA MISSIONÁRIO MUNDIAL

A campanha missionária mundial proposta pelo Papa Francisco para este ano 2016 tem como tema: CUIDAR DA CASA COMUM É NOSSA MISSÃO, e como lema: Deus viu que tudo era muito bom (Gn,1,31).
O Para adverte que a existência humana se baseia sobre três relações intimamente ligadas: as relações com Deus, com o próximo e com a Terra. “ Crescemos a pensar que éramos donos e proprietários da Terra, autorizados a saqueá-la”(L.Si, 2). É urgente mudar de rumo (n.58).
A missão e o missionário são dois conceitos sensíveis a esta problemática e terão essa visão fazendo parte integrante da evangelização. Neste domingo, 23, faça oração por esta causa, e quando senta à mesa, e quando entra na igreja, e quando dá sua oferta. Os ofertórios deste domingo irão para a Diocese, e de lá serão distribuídos pela Igreja missionária, a critério da CNBB.

Como nossa história aqui na Diocese, neste ano celebramos o Jubileu de 50 anos das Comunidades cristãs, na Diocese (50 anos) e de 46 anos em Chapadinha.  Esse Jubileu se fará em conjunto nos dia 25 e 26 de Novembro. E em Janeiro celebraremos o 1º jubileu do 1º ano das SMP.

       NOTICIÁRIO


1)- Dia 19, esta 4ª feira é a celebração de ano e meio do Padre Neves. Santa missa no horário  das 17.30h

)- Hoje tem a reunião das equipes de preparação dos batismos. Horário, às 15.00h.

3)- Dia 22 e 23 haverá a assembleia paroquial de avaliação preparando a assembleia
diocesana de Brejo que será nos dia 03-06/11. Horário: 22 às 13.30h até às 21.00h com
janta. Dia 23, início às 7.30h até ao meio dia com almoço.


4)- Hoje encerra o festejo de S.ta Margarida do Novo Castelo, da Paróquia de Cristo Rei


5)- Próximo domingo a reunião do BOTE FÉ para fechar a eleição da Coordenação
permanente. Tome nota

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A propagação da palavra de Deus e o cântico foi Dom que Deus me deu e que eu agradeço todos os dias !!!!

Uma vez um homem sábio me disse ! Eu não cuspo no prato que como. Mas também não como do prato que me ofende. Na hora eu achei muito radical mais depôs eu refletir . Tem coisas que tem que ser assim!!!!












sábado, 8 de outubro de 2016

A terra virou uma mercadoria há dez mil anos



Está provado que há 10 mil anos todas as partes do mundo foram ocupadas. Aí começou a a domesticação dos animais, a agricultura, e a guerra pela posse da terra. É daí  que se originou o que é comum chamar-se o “patriarcado” ou sistema patriarcal.

Porque se chama assim? Porque uma nova  casta masculina veio à frente: agressiva, gananciosa e militarista. Com bastante rapidez a terra se tornou uma mercadoria e foi repartida entre licitantes gananciosos. 

Aconteceu também o crescimento brusco da população, e com ele doenças nunca antes conhecidas quando o homem interagia com a natureza. Outro fator para isso foram as doenças vindas da proximidade com animais domesticados, o que deu origem ao sarampo, tuberculose e varíola que passavam do gado, a coqueluche e a malária passadas pelos porcos, patos e galinhas. 

Tudo isto devido à invenção da agricultura que pela sua governança deu origem ao sistema patriarcal que se destacou em todas as formas de governança contemporânea tanto política quanto religiosa. Como vestígios disso fazem eco alguns escritos da Bíblia como a história de Caim e Abel e também a construção da torre de Babel.

Na verdade, a terra passou a ser tratada como uma mercadoria, um objeto a ser disputado para fomentar a filosofia patriarcal da segmentação da conquista. A partir de então a agricultura tornou-se um sinônimo de dominação e controle.

Anteriormente, a terra era considerada sagrada devendo ser tratada sempre com amor e respeito: como a deusa-mãe-terra. O homem morava no coração da terra: daí em diante o deus celeste ficou morando nas alturas do céu, e o ser humano fora dele.

Consequências: a ordem hierárquica torna-se o monopólio de toda a verdade. Deus governando do topo, de cima. Os céus são habitados por camadas de hierárquicas. Modelo que passou para a terra: os homens puseram o rei no topo da pirâmide e os seus homens de destaque em todas as formas de controle. 
Daí que toda a ordem do rei era vista como vinda de Deus. E o rei se considerava o deus na terra. Era chamada a teocracia. 

Na época de Jesus ainda reinava a teocracia, que era a governança de Deus, chegando até pouco depois da Idade Média, com a revolução francesa (1799). Em alguns Estados islâmicos ainda esta situação ainda está castigando a humanidade.

O mais perturbador é que as religiões herdaram em grande medida a violência que caracterizava esse sistema que era chamado de patriarcado desde as suas origens. 

Entre alguns conceitos originados desse sistema opressor está o conceito da realeza que os judeus queriam impor em Jesus. Julgando-o ou não como messias, se fosse Messias teria que ser o rei. Mas Jesus sabendo disso fugiu e escondeu-se na montanha (Jo. 6, 15). Porque a realeza e a divindade eram consideradas sinônimas.

Outro conceito originário daí era o complexo de culpa. O método patriarcal de subjugar as pessoas inculcando-lhes medo e culpa. E a tarefa dos humanos seria resumida em tentar consertar as coisas diante desse governante divino insaciavelmente exigente.

Foi uma tarefa grande de Jesus tentar libertar as pessoas desses medos de Deus, que ele apresentou não como o tirano insaciável, mas como o pai próximo.


JESUS NÃO ERA UM PRÍNCIPE

"Jesus não era um príncipe, estava com os pobres"(Papa Francisco)
“Sabendo que viriam buscá-lo para fazê-lo rei, Jesus retirou-se de novo sozinho para a montanha” (Jo.6, 15)
Pastores 'príncipes' são um mal para a Igreja
Jesus não era um ‘príncipe’. É feio para a Igreja quando os Pastores se tornam distantes dos pobres e viram ‘príncipes’. (Audiência de 14/09/2016 )



       NOTICIÁRIO


1)-Hoje tem Adoração ao Santíssimo Sacramento em vez do domingo passado.

2) Hoje tem reunião do CPP, às 15.00h, local, CBNET

3)- Lembro a renovação da assinatura do Jornal da Celebração “O DOMINGO”  e a LITURGIA DIÁRIA.

4)- Hoje é a 7ª noite da Novena de NªSª Aparecida.

5)- Próximo domingo, 16,  é a reunião  das Equipes da Preparação dos Batismos.

6)- No dia 23 será a reunião para fechar a eleição da COORDENAÇÃO PERMANENTE do BOTE FÉ e escolha do TEMA para 2017. Participe.

7)- Encerrou no dia 04 o festejo de São Francisco no Bairro da Cruz com muita participação. Hoje é a 7ª noite do festejo de NªSª de Aparecida, e a 3ª noite de Santa Margarida no Novo Castelo.







Santa Margarida festejada no B. Novo Castelo