domingo, 4 de setembro de 2011

PARÓQUIA DE CHAPADINHA - 04/09/2011

 













MARIA, SÍMBOLO
 DO CUIDADO DE DEUS POR NÓS.

             
A tradição cristã compôs orações, entoou hinos, construiu igrejas e venerou sempre com todo o amor a Mãe de Jesus. Na história da Igreja conhece-se miríades de ícones, títulos, imagens e símbolos que veneram Maria santíssima. Em todas as regiões do planeta, em que se anunciou o Evangelho, ergueram-se templos a ela dedicados. Falar de Maria é entrar num mundo fascinante, seja pela importância que ela tem na vida dos seguidores de Jesus, seja pela sobriedade dos dados que temos referentes à sua pessoa, seja pela função que Maria Santíssima exerce na História da Salvação.
                                                                                                           
                                                                                                         
           Chapadinha entra dentro desta história de louvor a Maria. Na Chapada das Mulatas levantaram um pequeno templo onde hoje está a caixa da água, na Praça da Matriz. Depois foi construído outro templo maior onde está presentemente a Matriz. Monsenhor Valter, grande obreiro da evangelização deste Município, com a ajuda de todos que aqui habitavam, construiu o atual templo com grandes dimensões. Hoje são muitas dezenas de igrejas e capelas dedicadas à Mãe de Deus nos seus diversos títulos. Aqui na cidade temos a Padroeira: Nossa Senhora das Dores, Nª Sª da Conceição, Nª Sª Aparecida, Nª Sª de Fátima e Nª Sª do Bom Parto. No interior são muitas dezenas de pequenas capelinhas dedicadas à Mãe de Deus. Nunca me esquecerei da alegre, espontânea e bela homenagem que o povo de Chapadinha prestou à Padroeira quando sua imagem foi quebrada e chegou recomposta à cidade. Mal entrou em Terras Duras, foi enorme a multidão que exultou e até o céu se juntou com uma grande revoada de andorinhas que acompanhou a imagem. E cada ano vem aumentando o número de dezenas de milhares de devotos que se juntam em exultação à Mãe de Deus. As capelas dedicadas a Nossa Senhora sobem na importância de seus festejos. E tudo feito com amor, ordem e beleza.
Vamos começar nosso Festejo à Padroeira. Peço a todos que sejam dias de oração, de reflexão cristã e de esforço de conversão ao Evangelho. Não podemos deixar que o festejo seja ocasião de pecado, de satisfação de vícios que infernizam a sociedade, destroem as famílias e pervertem as pessoas. Há quem pense que isso é normal, que em toda a parte é assim... Seria normal que quem não tem fé, ao menos, não atrapalhe e não se intrometa. Se o festejo é para a bandalheira, melhor acabar com ele. Ou é uma festividade de fé ou não tem razão de ser. A comunidade católica deseja venerar a Mãe de Deus, dar glória a Deus pela Beleza, Bondade e Santidade que a graça divina realizou em Maria. Não a adoramos. Só adoramos a Deus. Mas não podemos ficar indiferentes a tanta graça que Deus concedeu àquela que até o céu veio dizer que é “cheia de graça”.



NEM AQUILO NEM ISTO! PRIMEIRO QUE TUDO: CRISTO!

           O documento da Aparecida não está suficientemente conhecido. Muitos são os católicos que podiam ler e estudar este documento e ainda o desconhecem. Temos feito todo o esforço para o colocar à disposição de quem o deseja adquirir no secretariado da Matriz. Aconselhamos e pedimos que todos os agentes de pastorais leiam esse documento que é de uma riqueza imensa.  Notei, quando em Portugal ofereci o documento a alguns senhores bispos portugueses, o interesse com que o receberam, dizendo que o iam ler imediatamente. Na primeira parte do documento há uma análise da situação da América Latina, muito profunda e realista. No resto do documento, há uma tomada de posição teológica e pastoral que pretende comprometer a todos para uma missão global. O centro de toda a preocupação do documento é provocar o encontro com Cristo, é colocar Cristo no centro da vida cristã a informar todas as pastorais e serviços da Igreja. Aí se valoriza a pessoa humana, se chama a atenção para o valor da família, para a necessidade de defender a vida e a dignidade humana, para o compromisso social e político dos cristãos, para a urgência de todos sermos apóstolos evangelizadores. O documento previne sobre o perigo de uma nova colonização cultural pela imposição de culturas artificiais, desprezando as culturas locais e com tendências a impor uma cultura homogeneizada em todos os setores. Essa tendência que coloca o indivíduo como centro de tudo, conduz à indiferença pelos outros, à preocupação só pelo imediato do dia-a-dia, sem apegos pessoais, familiares ou comunitários. Tudo feito sem critérios éticos. Tudo afirmado na base dos direitos pessoais e subjetivos conduzindo ao consumismo e a relações afetivas sem compromisso responsável e definitivo. Teme-se que tantos valores adquiridos ao longo de séculos se comecem a diluir e desaparecer.
           Todo o documento é um grito de urgência para que sintamos a alegria e beleza do ser cristão. Não temos outro tesouro, não temos outra felicidade nem outra prioridade senão a de sermos instrumentos do Espírito de Deus na Igreja, para que Jesus Cristo seja encontrado, seguido, amado, adorado, anunciado e comunicado a todos, não obstante todas as dificuldades e resistências. O saber que Deus existe, o conhecer algumas normas  e proibições, o praticar algumas devoções fragmentadas, o dar adesão seletiva e parcial a verdades de fé, o participar só ocasionalmente em alguns sacramentos, o decorar e repetir princípios doutrinais, o viver num moralismo permissivista... tudo isso é pouco, quase nada... e não converte ninguém. Puro engano religioso! Medíocre pragmatismo, normalidade enganadora e mentirosa da verdadeira fé que desgasta e amesquinha nossa vida!  Tudo tem que partir de Cristo. Não se começa a ser cristão por uma ideia ou pela aceitação de uma norma ética. É primário e decisivo o encontro com um Acontecimento, com uma Pessoa: CRISTO que dá um novo horizonte à vida e, com isso, uma orientação nova, um novo estilo ao nosso viver.



E  s  p  a  ç  o   i  n  f  o  r  m  a  t  i  v  o


1- Grande foi a indignação que, em todos, sentimos, durante a semana, pela notícia que comunicamos sobre ofensas proferidas contra a Mãe de Deus e a fé católica  numa rua do bairro Caterpillar, por uma assembleia protestante. Continuamos a lamentar o fato e avisamos que essa má educação ofende a comunidade católica. Discordar é humano. Ofender e injuriar é próprio de quem é provocante e mal educado. Não podemos chamar um qualquer irresponsável e atrevido que se diz convertido para vociferar o que lhe vai de baixeza no interior... e depois chamar a isso evangelização. A dignidade cristã, a caridade e a boa educação exigem respeito, no mínimo. Agradecemos a todos, até pastores de outras igrejas, que nos manifestaram a sua reprovação.
 2- O show do Francisco Marinho foi um sucesso. A multidão foi enorme, houve ordem e o show agradou a todos. Do interior vieram centenas e centenas de pessoas e a cidade aderiu ao evento. Queremos parabenizar quem tudo pensou, organizou e promoveu. Ao Francisco Marinho, parabéns e que sirva tudo isso para ir em frente com mais coragem e compromisso. Não ficar parado diante de um sucesso daqueles!
 3- Ao Grupo Missionário João Paulo II aconteceu uma coisa nada agradável: o nosso carro Ranger que andava com todos a visitar os monumentos da cidade de S. Luis foi assaltado. Os bandidos levaram duas pequenas malas com todos os documentos de duas meninas:  Cláudia e a Diana. Sem passaporte e outros documentos não puderam embarcar. Todos os outros membros partiram e estas duas ficaram. E foi enorme o trabalho nosso e do Pe. Luis em Portugal para se arranjar a possibilidade das moças partirem para Portugal. Ainda se encontram no Brasil. Já têm um papel que lhes dá viagem para Portugal aproveitando o bilhete que tinham, mas ainda temos dúvidas se vão passar sem problema em Cabo Verde, em África, por onde têm que fazer escala. Lamentamos o acontecido e vamos enviar correspondência ao Governo do Maranhão e ao Ministério do Turismo sobre a situação em que se têm visto turistas que visitam a cidade de S. Luis. Horrível conhecer essa realidade. Mais de 100 jovens e crianças perambulam pelas ruas e vivem em casarões abandonados na maior das promiscuidades. Há montes de malas e coisas roubadas que não conseguem vender nesses casarões. Rapazes e meninas juntos ali vivem na pior das situações. Nem é bom pensar no que se vê lá! Só conseguirá compreender a realidade quem visita esses locais. E é assim que o Estado deseja promover o turismo na cidade? E saber que o Ministério do Turismo está entregue a um senhor político maranhense!





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