terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

PARÓQUIA DE CHAPADINHA - SE NÃO FOSSE PATÉTICO TERIA SIDO HILARIANTE! Resposta do P. Neves a Jonnay



De propósito não intervim na maratona de intervenções sobre a explosão desmesurada do menino Jonnay Alves, motivada sob pretexto do estacionamento do carro F1000 feito pelo Dr. Tiago. Mas hoje, que é segunda feira e dia de meu legítimo repouso, fui ler o que se passou e quero tirar minhas conclusões:


1)- A aventura caprichosa, ignóbil e espalhafatosa do menino Jonnay Alves não é a primeira da História. Mas consegue ser mais ridícula que a de D. Quixote e Sancho Pança. A luta é igual, mas a fartura de pretensões é maior. Se não fosse tristemente patética, seria fantasticamente hilariante.


2)- A paixão cega. E a pior cegueira é a do apaixonado que só vê os seus interesses pelos quais luta para sobreviver. A importância dada é desmesurada. Parece denotar cadastro mental exageradamente errado. Até a reação de quem interveio demonstra isso. Mas o atrevido sentiu necessidade de se agarrar à sua pretensão com unhas e dentes, até à exaustão, com invenções, contradições, mentiras e ofensas. Tinha meios legais, mas preferiu os meios de comunicação social.


3)- O acontecido foi útil para muitos conhecerem até onde vai a falta de senso e o monstruoso esforço que apaixonados são capazes de fazer para defender interesses individuais. O motivo de tanta lambança não residia no estacionamento do carro. Estava noutra razão, não revelada, mas mais que evidente. A ferida doía num aleijão que não se cura com invenções terríficas para desviar a atenção. Precisa de provas e explicações.


4)- O apaixonado pela defesa política de apaniguados é capaz de criar mentiras, sobrecarregar fatos, encobrir verdades, esquecer situações graves, inventar que há testemunhas que não consegue apresentar, caluniar pessoas ... só para celebrizar importância que não tem. Compra minutos de fama com graves consequências. O apaixonado é um delirante, mesmo que não vá ao propagado delírio.


5)- Não se brinque com coisas sérias. Que os oficiais de justiça não se armem em juízes ou, pelo menos, não entreguem o recado à pessoa errada! Também não é bom ocupar calçadas com mesas, amigos e amigas obrigando os transeuntes a passar pela via pública com perigo de atropelamento. 

Os mirones desta proibida situação não costumam gostar que lhes tape a visão da estrada. Mas discriminar pessoas só porque nasceram noutra nação é crime. 

Caluniar pessoas com invenção de fatos é crime. Persistir no erro, não aceitar a verdade mesmo depois de explicada pela pessoa certa e insistir numa pequena transgressão que foi logo remediada... não é próprio de gente educada. Merece desprezo. A continuar, você vai provar o que afirma em tribunal.



6)- Política é política. Atinge largos espaços. Tem muita importância. É uma dimensão da realidade social que deve ser conhecida e evangelizada. 

O que a Paróquia pode ou não, compete a nós, Paróquia, definir em obediência a orientações superiores e pastorais. E temos hierarquia para nos corrigir, se erramos. 

A democracia precisa da participação inteligente do povo e que cabeças erradas e intencionalmente apaixonadas não a queiram esgotar com exclusividade. Isso seria desastrosamente ridículo, porque esses pretenciosos costumam ser teimosos, sem vergonha, falsos, arrogantes e mentirosos.

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