Inicío a nossa conversa evocando os antigos gregos que encontravam nos
mitos a sabedoria sobre o sentido da vida e do ser humana. Quero refletir a
partir da “Caixa de Pandora; um objeto sob a responsabilidade da primeira
mulher criada por Zeus, Pandora.
A caixa era um grande jarro que continha todos
os males do mundo e que, portanto, aquela mulher jamais poderia abrir. Mas,
curiosa, Pandora destampou o jarro, deixando escapar tudo o que não presta.
Assustada, ela tampou imediatamente o jarro. Dentro havia restado apenas o
único bem nele contido, a esperança. Zeus, o pai dos deuses fez isso por
vingança contra Prometeu, o deus rival que tinha roubado o fogo aos deuses.
Nesta narração mítica temos muitas semelhanças com a narração que vem nos
primeiros cinco livros da Bíblia, que em
hebraico é TORÁ, em grego Pentateuco. Dizíamos na semana passada
que dos textos sumérios, acádios, babilônicos e gregos os homens da Bíblia
herdaram e copiaram a reflexão sobre o homem , nas questões fundamentais da existência,
da felicidade e infelicidade, da relação com as potências cósmicas e com o
domínio misterioso dos deuses, do sentido da vida e do destino.
Prometeu entrou no Olimpo, o monte onde residiam os deuses, e roubou uma
centelha de fogo. Zeus jurou vingança, e fez uma mulher de barro, e pediu aos
quatro ventos lhe soprassem a vida, e também que todas as deusas lhe
enfeitassem. Essa mulher era Pandora.
Zeus convidou Prometeu para uma festa e
lhe ofereceu uma caixa misteriosa. Porém, temendo uma cilada, quem foi para a
festa foi seu irmão Epimeteu, o qual se casou com Pandora. Ele abriu essa caixa
de Pandora , e dela saíram todas as doenças e males para a terra que ainda hoje
afligem a humanidade, ficando só a esperança.
Com isso, a natureza humana, antes pura e infinita perdeu a inocência
tornando-se solitária e egoísta. Pandora une-se a Prometeu, criando uma nova
geração de homens, desta vez vindos não do barro, mas da união de um homem e de
uma mulher. Os filhos desta união herdaram a fragilidade da alma, as doenças e
o suor do trabalho.
Notamos as semelhanças entre ambos os escritos: o barro, a água, a
curiosidade, o resultado da mesma, a perda do paraíso, as consequências dos
sofrimentos, só ficando a esperança. Narrações paralelas para adivinhar e
resolver problemas paralelos.
Na verdade, como disse, Fernand Braudel o passado
das civilizações nada mais é do que a história dos empréstimos que elas fizeram
umas às outras ao longo dos séculos.
GILGAMESH E A “ARCA DE NOÉ”
"O deus da água doce e da sabedoria, patrono das
artes e protetor da humanidade avisa Utnapishtim em um sonho das intenções de
Enlil e orienta-o de como sobreviver à catástrofe que estaria por vir:
“Põe abaixo tua casa e constrói um barco. Abandona
tuas posses e busca tua vida preservar; despreza os bens materiais e busca tua
alma salvar. Põe abaixo tua casa, eu te digo, e constrói um barco. Eis as
medidas da embarcação que deverás construir: que a boca extrema da nave tenha o
mesmo tamanho que seu comprimento, que seu convés seja coberto, tal como a
abóbada celeste cobre o abismo; leva então para o barco a semente de todas as
criaturas vivas.
Eu carreguei o interior da nave com tudo o que eu
tinha de ouro e de coisas vivas: minha família, meus parentes, os animais do
campo – os domesticados e os selvagens – e todos os artesãos”.
Enlil então envia uma tempestade de
grandiosas proporções, fazendo com que toda a terra desaparecesse sobre as
águas:
“Caiu a noite e o cavaleiro da tempestade
mandou a chuva. Por seis dias e seis noites os ventos sopraram; enxurradas,
inundações e torrentes assolaram o mundo; a tempestade e o dilúvio explodiam em
fúria como dois exércitos em guerra.”
E toda a humanidade foi exterminada:
Agora eles ( os humanos) flutuam no oceano como
ovas de peixe”
Com o passar dos dias, a tempestade
ameniza-se e o dilúvio começa a serenar:
“Na alvorada do sétimo dia o temporal vindo do sul
amainou; os mares se acalmaram, o dilúvio serenou”.
Após a calmaria do grande oceano que se
formara, Utnapishtim solta uma pomba para ver se há terra firme para que então
possa desembarcar:
“Na alvorada do sétimo dia eu soltei uma
pomba e deixei que se fosse. Ela voou para longe; mas, não encontrando lugar
para pousar, retornou. Então soltei uma andorinha, que voou para longe; mas,
não encontrando lugar para pousar, retornou. Então soltei um corvo.
A ave viu
que as águas haviam abaixado; ela comeu, voou de uma lado para outro, grasnou e
não mais voltou para o barco”.
Noticiário da paróquia
1)-Neste domingo, às 19.30h o movimento SHALLON faz o ARRAIÁ no RINCÃO-CEPAN. Participe.
1)-Neste domingo, às 19.30h o movimento SHALLON faz o ARRAIÁ no RINCÃO-CEPAN. Participe.
2)- Hoje tem a Primeira Comunhão da Matriz, na
santa Missa das 10.00h. Parabéns à organização que fizeram uma boa preparação e
um bom retiro no RINCÃO
3)- A Pastoral da Juventude realiza seu ARRAIÁ neste domingo, no Ginásio do CENTRO PAROQUIAL, às 19.30
4)- Estamos na reta final da preparação para a
chegada do Padre Joel e a tomada de posse da nova PARÓQUIA DE CRISTO-REI.
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(Igreja paroquial de CRISTO-REI de CHAPADINHA) |
E já
no próximo DOMINGO, dia 03 de Julho. Todas as comunidades da nova paróquia
estão em polvorosa, não vendo a hora chegar: limpezas, pintura da nova igreja
paroquial de Cristo-Rei, no Areal, preparação da liturgia, e Acolhida dos
visitantes, e limpeza da residência paroquial provisória, a antiga casa das
Irmãs da Caridade.
Próximo domingo não haverá missas nem celebrações na Matriz e nos Bairros. A santa Missa da oficialização da nova Paróquia será às 08.00h da manhã, com a presença do bispo diocesano dom José Valdeci Santos Mendes e com a maioria dos padres da diocese, mais de uma dúzia. Esperamos bastante gente de algumas paróquias da diocese, mormente da paróquia de Barreirinhas onde o P.Joel estava trabalhando como vigário paroquial e de São Bernardo, sua terra natal. Obs: terá a missa paroquial das 20.00h na Matriz.
Reunimos nesta segunda feira
passada, dia 20, com as coordenações e lideranças, a fim de criar o CPP da nova
Paróquia. Ficou agendada outra reunião para o dia 05 (cinco) de Julho. Local,
no salão paroquial da Paróquia de Cristo Rei, no Areal. Horário,
às 19.00h
Também ficou agendada uma reunião conjunta dos conselhos
econômicos das duas paróquias no dia 14 de Julho. Local: no
CBNET, com o CAEP. Horário: às 19.30h
5)- A igreja de São José (Mil casas), vai precisar
de um ajuste das tesouras e acertar algumas que estavam querendo entortar com
perigo de cair. Com essas despesas ainda vai arcar a paróquia de NªSª das Dores
6)- As tesouras do telhado da Matriz de NªSª das
Dores também irão levar uma revisão geral antes do festejo, pois já faz trinta anos que foram consertadas, e estão em
tempo de uma revisão séria. Depende da vistoria que iremos fazer nestas
semanas.
7)- Os trabalhos da cozinha e lanchonete no
aproveitamento da velha caixa d’água continuam e já pode ir olhando o novo
visual. Não esqueça o plano dos bloquetes da praça, ao cuidado da esforçada e
voluntária comissão. Seja ouro assinado o LIVRO DE OURO.
HORÁRIOS
DAS CELEBRAÇÕES NA MATRIZ E NOS BAIRROS A PARTIR DO MÊS DE JULHO 2016:
SÁBADOS às 20.00h: Sempre na Matriz
DOMINGO – 07h:
1º domingo: C. Velho
2º dom........S. Antônio
3º dom.........C. Velho
4º dom.........B. da Cruz
DOMINGO – 08h: Matriz
DOMINGO – 09h:
1º domingo: Tigela
2º dom........Corrente
3º dom........Boa Vista
4º dom........Livre
DOMINGO – 10h: Matriz
DOMINGO – 15.00h:
1º domingo: Santana
2º dom. .......CPP
4º dom. ………Equipes de preparação dos batismos
5ºs
Domingos: Conselhos
econômicos
(Veja como vão os trabalhos da cozinha e lanchonete, aproveitando o espaço da velha caixa d'água da praça da Matriz):