EIS AQUI O PÃO DO CÉU, QUEM DELE COMER NÃO MORRERÁ. Nas leituras da Sinagoga nos períodos da Páscoa era lido o trecho de Gênesis que fala da árvore da vida e do conhecimento (Gn.2,17). Por sua vez, este discurso da catequese do “pão da vida” foi feito no período da Páscoa (Jo.6,59). Os estudiosos associam que historicamente o discurso junta as leituras da sinagoga, ao ensinamento que Jesus é o “novo pão” e a “nova árvore da vida”. (Cf. Raymond Brown, Comentário do evangelho de João, Paulus 2020, vol I, p.520). Nossa catequese: Trata-se de comer e trata-se de pão. Trata-se de morrer e não morrer. Aqui há uma chamada ao princípio do princípio que é o princípio da criação. Havia um jardim cheio de plantas as mais bonitas. No meio, a árvore da vida e do conhecimento. O Senhor tinha prevenido: se comerdes, morrereis (Gn.2,17). Seria possível? Estaria Deus brincando? Esses habitantes do jardim quiseram experimentar. Até porque alguém ali por perto os ajudou a terem coragem. Botaram a mão. E o fruto ficou engasgado na garganta. Até porque segundo a lenda, ainda existe na garganta masculina “o pomo de Adão”. E a história acaba dizendo que eles morreram. E por conta disso “a morte entrou no mundo” (1 Cor.15,21). Passados 4.000 anos ou tanto mais que ninguém sabe, veio um profeta que se chamava Jesus e afirmou: “Eu sou o pão da vida, quem dele comer não morrerá” (Jo.6-48). Direto ao assunto: É como se Jesus dissesse: os primeiros homens do jardim comeram da árvore da vida e morreram, porém agora quem comer este pão que sou eu não morrerá. No nosso caso Jesus se apresentou como a contrapartida da árvore do paraíso. Deu a morte. Ele deu a vida. É como se Jesus dissesse: “Eu sou a árvore da vida”.
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