segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

PARÓQUIA DE CHAPADINHA - A MAIOR EDUCADORA DA HISTÓRIA


Augusto Cury tem um livro “ Maria, a maior educadora da História”, pela editora Sextante que enche de luz a vida e história de Maria de Nazaré.

Psicólogo de renome mundial, analisou a vida interior de Maria Mãe de Jesus, assim como analisou também Jesus por dentro com seu olhar de psicólogo. Basta ler os dois volumes “ Os segredos do Pai-Nosso” e “ A sabedoria nossa de cada dia”.

Algumas afirmações que eu vou recolher, a título de citações, vão em cima da celebração da festa da Sagrada Família no domingo depois do Natal.

Para manter o equilíbrio emocional precisamos duas ferramentas: a primeira ferramenta é “ não cobrar muito do outro”.

Jesus, especialista em se doar, e mais especialista ainda em não querer dos outros a mesma resposta esperava ser amado, mas não esperava ansiosamente o retorno. Entre desejar e esperar há um grande abismo.”

Segunda ferramenta: “Não esperar o retorno das pessoas no mesmo nível que nos doamos”.

Muitos montaram um departamento de cobrança em suas casas. São especialistas não em  se amar, mas em cobrar, e em exigir dos outros o que eles não podem dar.

“ Se há uma característica que deveria ser banida da cartilha dos educadores, ela chama-se impulsividade. Nos primeiros 30 segundos de ansiedade cometem-se os maiores erros de nossas vidas. As palavras que nunca deveríamos dizer e as atitudes que nuca deveríamos tomar são construídas nesses momentos e sem pensar.

Impulsivos, alguns pais corrigem ou punem seus filhos publicamente. Seus filhos erram “ um tanto”, e seus pais “ dez tantos”.

“ O excelente educador é o que abraça quando todos rejeitam. Como? Contando suas próprias rejeições. É o que aplaude os que jamais subiram ao pódio. Como? Revelando seus fracassos. É o que encoraja os que querem desistir. Como? Revelando os momentos em que ficou inseguro. É o que  ensina a chorar contando as suas próprias lágrimas”.

“ Diferentemente da maioria dos pais e professores, Maria não apenas valorizava as suas experiências positivas, mas também as negativas. Ela falava das suas alegrias e das suas angústias, das suas reações ousadas e de seus temores.

O Menino Jesus vivia uma educação em que contar história se tornava leite e mel para nutrir a inteligência.

A pedagogia da maior educadora da História suplantou com vantagens a educação pós moderna, pois enriquece a arte de pensar, prepara para a vida, forma líderes, estimula a intuição, realça a intrepidez, protege a psique, expande a sensibilidade, e acima de tudo, humaniza e socializa”.

“ Educar é caminhar sem ter a certeza de onde se vai chegar. O medo é um ladrão da psique humana. Quem não quer correr riscos está inapto para educar. Os homens sempre foram o sexo frágil, pois só os frágeis usam a força. As mulheres sempre usaram mais as ideias e a sensibilidade.

“Se os homens estivessem no lugar de Deus teriam escolhido um grupo de notáveis intelectuais masculinos para educar Jesus. Mas Deus preferiu uma jovem mulher aparentemente despreparada e frágil. E ele acertou em cheio. Deus fez uma escolha precisa, cirúrgica.

Qualquer intelectual  entraria num êxtase irracional se recebesse a incumbência de educar o menino Deus. Qualquer fariseu se acharia sobre-humano, um semideus, se investido de tal missão. Maria não. Quando tomou consciência da sua grandeza, diminuiu-se espontaneamente”.

“ Muitos educadores querem estar no centro do palco, receber louvores, ser reconhecidos como paraninfos da turma. Maria preferiu os bastidores. Sua meta não era receber aplausos como mestra, mas que seu filho recebesse os louvores como Mestre dos mestres.

Um educador magnífico escreve com uma mão na lousa, e com a outra move o mundo, pois leva os seus alunos a construir projetos de vida e a trabalhar por eles.
Uma mãe fascinante como Maria, com um braço segura o filho, com o outro muda a História. A mais famosa mulher que pisou nesta terra foi a mulher mais discreta de  que se teve notícia”.

“ Uma mãe brilhante com uma mão balançava o filho, com a outra muda o mundo. “

“ Maria não tinha recursos financeiros excedentes. Lutava para sobreviver. Não podia dar presentes, nem tecer vestes caras para seu filho. Porém, deu o mais excelente presente que um ser humano pode oferecer para quem ama: a sua própria história.


É pena que muitos pais não façam como Maria, pois eles dão até o mundo todo se tiverem condições, mas esquecem de dar o principal, a si mesmos”.

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