segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

PARÓQUIA DE CHAPADINHA - NO NATAL PAPA FRANCISCO PEDE UMA CASA PARA CADA FAMÍLIA



Falando de uma janela do palácio pontifício a dezenas de milhares de fiéis que ali se juntaram para o Angelus na Praça de São Pedro, o Papa argentino acabou por improvisar, deixando de lado o texto que tinha à sua frente. “Vejo lá em baixo, escrito em letras gordas [numa grande bandeira]: Os pobres não podem esperar! É muito bonito”, disse, recebendo um forte aplauso.


"Isto faz-me pensar que Jesus nasceu num estábulo, e não numa casa. Depois teve que fugir, ir para o Egipto para salvar a sua vida. E por fim, ele voltou a Nazaré”, disse o Papa, que antes já tinha lançado um longo elogio a José, o marido da Virgem Maria, que teve a grande coragem de aceitar o seu destino e depositou a sua confiança em Deus.

“Há tantas famílias sem casa, seja porque nunca a tiveram ou porque a perderam por um sem número de motivos diversos. Família e casa são indissociáveis. É muito difícil conduzir uma família sem antes existir uma casa”, denunciou o pontífice, sempre muito atento às questões sociais desde que sucedeu a Bento XVI.

Por isso, convidou “todas as pessoas, os serviços sociais, as autoridades, a fazerem tudo o que for possível para que todas as famílias possam ter uma 


O papa Francisco afirmou nesta quarta-feira (18), em sua última audiência pública realizada tradicionalmente às quartas do ano, que o Natal é uma festa da esperança e o cristão que não serve aos demais, sobretudo os que mais necessitam, na realidade não é cristão, mas um pagão.
O pontífice afirmou que o Natal é uma "festa de confiança e esperança", na qual é preciso "reconhecer no rosto de nosso semelhante, sobretudo nos mais fracos e marginalizados, a imagem do filho de Deus feito homem".



Natal é "fazer-se pequenos com os pequenos e pobres com os pobres", disse Francisco.

Antes de fazer sua catequese o papa realizou o habitual percurso entre os fiéis pela Praça de São Pedro a bordo de seu jipe e bebeu mate oferecido por um dos presentes.
"No Natal, Deus se manifesta não como alguém que está no alto e domina o universo, mas se agacha, abaixa até a Terra, humilde e pobre. Para sermos iguais a ele não temos que nos colocar acima dos demais, mas nos agachar, nos colocar a serviço, nos fazermos pequenos com os pequenos e pobres com os pobres", disse Francisco.
"É uma coisa feia quando se vê um cristão que não quer se agachar, que não quer servir. Um cristão que se pavoneia é feio. Este não é cristão, é pagão. O cristão serve e se agacha", acrescentou.
"O Natal é uma festa de confiança e esperança, que supera a incerteza e o pessimismo. E a razão de nossa esperança é esta: que Deus está conosco e Deus ainda confia em nós", disse.



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