Recapitulando o exposto nas quatro
páginas anteriores deste Blog me proponho resumir agora em esquema a distinção
entre Fé e crença.
I- Antigo Testamento.
1). O que era fé no Antigo Testamento: Crer
em Javé como deus único. Todo o Antigo Testamento travou esta luta, de
princípio ao fim, embora em toda a história, até ao século segundo a.C. os israelitas tivessem sempre
outros deuses junto com Javé nos seus templos e altares.
2). Crenças no Antigo Testamento: (Coisas com validade de prazo, ou acidentais).
Enumeremos; a) Sábado ; b) circuncisão; c) purificações; d) separações de puros
e impuros nas refeições e no templo.
II – No Novo Testamento.
1) O
que é Fé no Novo Testamento: Crer no Deus de Jesus Cristo.
2) Crenças
no Novo Testamento: a) O que nós católicos temos de crenças b) O que outras
Igrejas têm de crenças.
1). O que nós temos (Coisas históricas)
1º Necessidade de batismo para as crianças: não
iam para o céu sem o batismo; passou o prazo de validade; 2º Necessidade do
batismo para a salvação dos adultos; quem
não era batizado não se salvava; também passou o prazo da validade: outras
religiões tradicionais se salvam (Vat.II, Lumen Gentium.16). 3º Obrigação
de religião católica: agora liberdade de
consciência e de religião (Vat.II), doc. Sobre a dignidade humana, 1,2 ; 4º
Papa com significação para toda a Igreja; agora
mais ênfase: bispo de Roma.
2). Crenças de outras Igrejas: 1º Só
elas se salvam; 2º Puritanismo de vestimentas ou não; 3º Necessidade de Maria
ou não; 4º Necessidade de Santos ou não; 5º Necessidade do Papa ou não. Obs: As estatísticas mundiais
catalogam como CRISTÃO católicos e protestantes no mesmo pacote. Todos somos cristãos
porque temos Cristo como centro. O resto são acidentes. Antes de sermos
católicos ou protestantes somos cristãos. Outro exemplo: As Igrejas Orientais
não têm o Papa mas são Igrejas Ortodoxas; e têm Maria e os Santos. Protestantes
não têm o Papa, nem Maria, nem os Santos, mas são cristãos.
Conclusão. Diante deste quadro resumido, pena que muita gente possa trocar as coisas e sem dúvida dando mais importância e ênfase às crenças do que à fé e o seu núcleo. Como falei na página anterior deste blog, crenças foram-se misturando com a fé, mas com o tempo vê-se que são como adereços ou como corais de praias que um dia ficam sem efeito ou sem mais prazo de validade, tipo Sábado ou circuncisão no A.T. e obrigação de ser católico ou protestante no Novo Testamento. Tem que haver uma atenção constante para não confundir as coisas numa catequese adequada.
P.Casimiro João smbn
www.paroquiadechapadinha.blogspot.com.br
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