segunda-feira, 24 de junho de 2024

UM SIGNIFICADO DIFERENTE DE “MARGEM”.


 

Quando lemos “margem” vem logo à mente “marginalizados”. Mas hoje não vamos tratar desse termo que visa o tema social, mas outro tema a que chamaremos moral, mas que inclui sim alguém que é marginalizado. Nestes dias em Brasília estourou um tema que virou ou viralizou uma polêmica, e surtou em manifestações nas ruas de cidades de todo o Brasil. Trata-se de aumentar as penalidades para meninas e não só, por pratica do aborto motivado pelo estupro, após 22 semanas. E o tema “marginalizas” vem do seguinte: Se filhas, sobrinhas, netas, irmãs e não só, de qualquer deputado que sustenta a ideia desse projeto sofresse um estupro, é matematicamente certo que não haveria marcação de tempo, semanas, meses, para fazerem aborto e não faltaria grana para viajar para os Estados Unidos, Argentina ou Europa para esse aborto. No entanto, esses mesmos pretendem aumentar tempos de prisão para quem fizesse esse procedimento em território nacional, para pessoas sem a tal grana para viajar para o estrangeiro. Biblicamente isso tem um nome: fariseismo. Podem vir até postagens no WhatsApp de religiosos, padres ou bispos, mas que não ultrapassam os limites dos fariseus que apresentaram a mulher adúltera a Jesus para ser apedrejada. (Jo.cap. oito). Também queria ver se as filhas, netas, sobrinhas e irmãs e não só, desses fariseus fossem apanhadas em adultério se eles pediriam para serem apedrejadas. E se as filhas, netas, sobrinhas e irmãs e não só, desses sacerdotes, religiosos e bispos também iriam para a cadeia. Infelizmente, tudo isso não passa da tática do voto para a reeleição do presidente da Câmara, sr. Artur Lira. E dinheiro procura dinheiro, na medida em que esse presidente é amarrado pelo voto daqueles a quem abriu as comportas da grana do Brasil, chamadas Centrão.

P.Casimiro João    smbn

www.paroquiadechapadinha.blogspot.com.br

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