Quando lemos “margem” vem logo à mente “marginalizados”. Mas hoje não vamos tratar desse termo que
visa o tema social, mas outro tema a que chamaremos moral, mas que inclui sim alguém
que é marginalizado. Nestes dias em Brasília estourou um tema que virou ou
viralizou uma polêmica, e surtou em manifestações nas ruas de cidades de todo o
Brasil. Trata-se de aumentar as penalidades para meninas e não só, por pratica
do aborto motivado pelo estupro, após 22 semanas. E o tema “marginalizas” vem
do seguinte: Se filhas, sobrinhas, netas, irmãs e não só, de qualquer deputado
que sustenta a ideia desse projeto sofresse um estupro, é matematicamente certo
que não haveria marcação de tempo, semanas, meses, para fazerem aborto e não
faltaria grana para viajar para os Estados Unidos, Argentina ou Europa para
esse aborto. No entanto, esses mesmos pretendem aumentar tempos de prisão para quem
fizesse esse procedimento em território nacional, para pessoas sem a tal grana
para viajar para o estrangeiro. Biblicamente isso tem um nome: fariseismo.
Podem vir até postagens no WhatsApp de religiosos, padres ou bispos, mas que
não ultrapassam os limites dos fariseus que apresentaram a mulher adúltera a
Jesus para ser apedrejada. (Jo.cap. oito). Também queria ver se as filhas,
netas, sobrinhas e irmãs e não só, desses fariseus fossem apanhadas em adultério
se eles pediriam para serem apedrejadas. E se as filhas, netas, sobrinhas e
irmãs e não só, desses sacerdotes, religiosos e bispos também iriam para a
cadeia. Infelizmente, tudo isso não passa da tática do voto para a reeleição do
presidente da Câmara, sr. Artur Lira. E dinheiro procura dinheiro, na medida em
que esse presidente é amarrado pelo voto daqueles a quem abriu as comportas da
grana do Brasil, chamadas Centrão.
P.Casimiro João smbn
www.paroquiadechapadinha.blogspot.com.br
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