terça-feira, 10 de abril de 2012

PARÓQUIA DE CHAPADINHA - 09/03/2012 - A SAFADEZA DA POLÍTICA DO OPORTUNISMO

NOTA DE PROTESTO

            Por cultura tradicional e sentido religioso consciente de muitas pessoas, a população de nossa terra vive a Semana Santa com muito respeito. Desde a tarde de Quinta Feira Santa até Sábado Santo, à noite, estamos habituados a ver a cidade de Chapadinha mergulhada em silêncio, viver em recolhimento familiar, convivência amiga e participação litúrgica. Este ano, tudo isto melhorou, a ponto de, na madrugada de Sábado Santo, não se ouvir os foguetes do costume, fruto de um costume ultrapassado. A participação na Caminhada dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude, na Quarta Feira Santa, foi pacífica, evitou-se os foguetes e as demonstrações lúdicas de entusiasmo que nossa juventude queria fazer. “Estamos na Semana Santa” - era a referência que todos não esqueciam. Na Sexta Feira Santa, tanto na encenação da Via sacra no Areal como aqui no Centro, tudo foi impressionante, bem participado por enormes multidões e realizado com sentido religioso, muito esforço de um grupo de cem jovens, grande  espiritualidade e vivida emoção. Parabenizo a comunidade católica e a população em geral por tudo isto.
A quem Deus não basta, nada basta. A quem esquece a referência a Deus faltam depois todos os outros valores de convivência social sadia e de vida familiar humana.
Na manhã de Sábado Santo, a cidade de Chapadinha vivia sossegada em tranquilidade, pouco comércio e respeitoso silêncio. Mas, à tarde, estourou o foguetôrio perturbador, sentiu-se a falta sensibilidade ao povo, o desrespeito pelo sentido religioso do dia de reflexão e contemplação e a insana provocação dos políticos. Todos têm o direito de terem seu direito preservado, quando não estão invadindo o direito alheio. E essa manifestação invadiu o direito ao silêncio e ao respeito de Sábado Santo da população católica
Não se conhecia programa que exigisse tanta importância dada, tanta vaidade na exibição de um poder apenas em exercício e por curto prazo. O fato mostrou, de sobra, pavoneação desmesurada, exibicionismo pretencioso e vontade de passear jactância governativa. Por seu lado, os políticos locais demostraram também estar desfalcados de razões convincentes para se propor à população, esfomeados de oportunismo e necessitados, em extremo, de influência para puxarem em frente sua ânsia de poder. Foi um aproveitamento demasiadamente desajeitado. A força política da oposição em Chapadinha podia e devia ser usada, espontânea e efetivamente, em mostrar à administração pública atual a péssima situação de alguns setores públicos. Mas não. Situou-se na mesmíssima linha de exibicionismo imbecil. Preferiu atordoar o ambiente de barulho, exibir grandeza, gastar dinheiro e assim concordar com imensas verbas  que políticos do Estado do Maranhão se habituaram a receber e a gastar, o que está provocando um escândalo nacional, segundo publicou, poucas horas depois, o programa “Fantástico” da Glogo, no domingo passado.
         Queimaram fogo sem respeitar o sentido religioso do dia, em demonstração de ignorância religiosa e de embriaguês de entusiasmo político desnecessário. Ficou, demasiadamente demonstrado, o que habita essas mentes. Até grupos de exageradas manias que se costumavam devertir com foguetes, nesse dia, guardaram mais silêncio. Mas alguma classe política de Chapadinha preferiu substituí-los e dependurar-se na influência política que o Governador em exercício lhes podia trazer. Antigamente e, em muitos lugares ainda, quem se dependura, nesse dia,  é Judas. Já se vê quais as pretensões  e o que melhor saberiam fazer se eleitos fossem.
        Aqui fica nosso desacordo e repúdio que, inclusivamente foi manifestado,         publicamente, no local, no dia da baderna. Estamos cansados de demonstrações supérfluas e exageradas de grandeza e do desprezo das mais elementares necessidades da população.

BEBÊ ANENCÉFALO.   SOMOS CONVIDADOS A UMA VIGILIA DE ORAÇÃO PARA QUE O STF NÃO VOTE PELO ABORTO DE ANENCÉFALOS, ASSIM COMO VAI TER A MESMA VIGÍLIA NA PRAÇA DOS TRÊS PODERES EM BRASÍLIA ESTA NOITE DE TERÇA FEIRA
Anencefalia

A anencefalia consiste em malformação rara do tubo neural acontecida entre o 16° e o 26° dia de gestação, caracterizada pela ausência parcial do encéfalo e da calota craniana, proveniente de defeito de fechamento do tubo neural durante a formação embrionária.

Ao contrário do que o termo possa sugerir, a anencefalia não caracteriza casos de ausência total do encéfalo, mas situações em que se observam graus variados de danos encefálicos. A dificuldade de uma definição exata do termo "baseia-se sobre o fato de que a anencefalia não é uma má-formação do tipo 'tudo ou nada', ou seja, não está ausente ou presente, mas trata-se de uma má-formação que passa, sem solução de continuidade, de quadros menos graves a quadros de indubitável anencefalia. Uma classificação rigorosa é, portanto quase que impossível".

Na prática, a palavra "anencefalia" geralmente é utilizada para caracterizar uma má-formação fetal do cérebro. Nestes casos, o bebê pode apresentar algumas partes do tronco cerebral funcionando, garantindo algumas funções vitais do organismo.

 Feto anencéfalo.Trata-se de patologia letal. Bebês com anencefalia possuem expectativa de vida muito curta, embora não se possa estabelecer com precisão o tempo de vida que terão fora do útero. A anomalia pode ser diagnosticada, com certa precisão, a partir das 12 semanas de gestação, através de um exame de ultra-sonografia, quando já é possível a visualização do segmento cefálico fetal. De modo geral, os ultrassonografistas preferem repetir o exame em uma ou duas semanas para confirmação diagnóstica.

O risco de incidência aumenta 5% a cada gravidez subsequente. Inclusive, mães diabéticas têm seis vezes mais probabilidade de gerar filhos com este problema. Há, também, maior incidência de casos de anencefalia em mães muito jovens ou nas de idade avançada. Uma das formas de prevenção mais indicadas é a ingestão de ácido fólico antes e durante a gestação.

Nos últimos anos, com os avanços tecnológicos que permitem exames precisos para este tipo de malformação fetal, juízes têm dado autorizações para que as mulheres com gravidez de fetos anencéfalos possam abortar o feto, decisões que comumente são alvo de protestos de grupos religiosos e laicos contrários ao aborto.

Em geral, os movimentos formados por pais que passaram pela situação de ter um filho anencéfalo buscam aconselhar outros pais na mesma situação a não abortarem, através de depoimentos de superação do sofrimento.

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