sexta-feira, 20 de abril de 2012

PARÓQUIA DE CHAPADINHA -19/03/0212 - 50ª ASSEMBLEIA DOS BISPOS DO BRASIL EM APARECIDA - CNBB

50.ª ASSEMBLEIA GERAL DOS BISPOS DO BRASIL EM APARECIDA 17 A 26 DE ABRIL.
 "Temas abordados na assembleia dos bispos repercutem no cenário nacional", diz presidente da CNBB .
Qua, 18 de Abril de 2012 12:22 / Atualizado - Começou nesta quarta-feira, 18, a 50ª Assembleia Geral dos Bispos da CNBB. O encontro que acontece no Centro de Eventos Pe. Vitor Coelho de Almeida, ao lado do Santuário Nacional, em Aparecida (SP), reúne 309 bispos, sendo 29 deles eméritos.
De acordo com o cardeal arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB, dom Raymundo Damasceno Assis, no pronunciamento que fez na abertura dos trabalhos, as discussões realizadas durante as Assembleias da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) sempre repercutiram no cenário nacional.
 O tema central da reunião é ‘A Palavra de Deus na vida e missão da Igreja’. Para o secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner o tema deve também ser refletido nas Igrejas particulares.

“Queremos que a Palavra de Deus seja assumida e proclamada em todas as nossas comunidades, paróquias e dioceses”, afirmou o secretário geral.

Dom Leonardo ainda ressaltou que devido a grande extensão territorial do Brasil este momento em que todo o episcopado se reúne é também propicio para a troca de ideias, partilha e aconselhamentos dos Bispos do Brasil.

Neste ano serão eleitos os delegados que representarão o episcopado brasileiro no próximo Sínodo dos Bispos que abordará assuntos referentes à Nova Evangelização.

Outro assunto que deverá se discutir durante a 50ª Assembleia será o Ano da Fé, que tem início em outubro. Todos os bispos continuam reunidos em Assembleia até o dia 26 de abril.

Qua, 18 de Abril de 2012 :  Reflexão inicial e Introdução pelo Assessor Frei Carlos Susin
   Depois de um debate sobre a análise de conjuntura social, os bispos que participam da 50ª Assembleia Geral da CNBB, em Aparecida (SP), realizaram na tarde desta quarta-feira, 18/04, uma reflexão sobre a conjuntura eclesial. Para este momento, foi convidado para assessorar o professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Frei Luís Carlos Susin.

O teólogo inspirou-se nas celebrações do cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano II. A respeito da pluralidade de interpretações de como se passou a entender o catolicismo mostra como o Concílio não foi uma ruptura, mas a busca de uma resposta ao desmoronamento de um paradigma cultural: a dissociação entre fé e cultura. “Ele tirou a Igreja do gueto cultural insustentável”. Reafirmou também a importância de se recuperar este espírito pós-conciliar para as novas gerações.

Frei Susin também destacou como tem crescido a valorização da Bíblia na vida da Igreja, citando como exemplo também a leitura orante da Palavra de Deus. Neste sentido, mostrou a importância da formação dos leigos e a direção da Igreja na interpretação da Palavra. “O clero sozinho não dá conta da evangelização”, afirmou.

Durante a sua exposição, Susin enfatizou o amadurecimento da colegialidade e da participação na Igreja, mas lembrou que é preciso avançar mais. O teólogo também percebe um crescente risco de voltar a uma sacralidade ainda pré-cristã, e como a Igreja deve estar atenta aos sinais dos tempos, respondendo ao desafio da ética e da secularidade.


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