terça-feira, 13 de agosto de 2013

PARÓQUIA DE CHAPADINHA- POLITICA NÃO É PODER., É SERVIÇO AO BEM COMUM



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 O processo de fazer política entre nós é selvagem e prejudicial ao bem comum. Cristalizou em posições antagônicas, inflexíveis e fraturantes. Favorece a criação de grupos extremistas que se degladiam em defesa de seus próprios interesses e na busca de favores. 

O partidarismo, entre nós,  estruturou-se em situações degradantes, primitivas e vergonhosas. Privilegia e facilita a satisfação de interesses individuais e compadrios prejudiciais ao bem comum. 

O modelo partidário é excludente, rejeita a análise da realidade e c continuidade de começos necessários,  para afirmar urgências egoístas, esconder a verdade e preferir urgências de ocasião.

Inferniza-se o passado, imprime-se, durante um ou dois meses, certa velocidade em limpar a sujeira acumulada para logo descansar no descaso. 

Tudo isto abre sulcos divisionistas na cabeça e no coração da população. E, pouco a pouco, com a 
desilusão, vai ganhando terreno o silêncio dos que votaram na mudança. E a decepção acocora-se no âmbito geral

O direito à segurança no trabalho, o direito à liberdade de pensamento vão desaparecendo, Olhem atualmente quantas pessoas estão em serviço, mas ganhando, o que é exigido pela justiça. Só porque serviram o governo anterior E ao gerar-se a perseguição...tudo continua como antes.


Alguns, de vontade movediça, aderem ao grupo para não perder cargos seus ou de familiares..Quem não adere pensa em recorrer ao tribunal que, na demora da solução engole a esperança.


Leva-se ao extremo a mesquinhez. Tudo se faz para colorir de absolutismo os próprios pontos de vista. 

Manifesta-se sobejamente o egoísmo na escolha do pessoal adjuvante, amordaça-se a experiência, privilegia-se a incompetência. A sabedoria política esgota-se na defesa do partidarismo interesseiro e na aquisição de benesses rentáveis com enevoadas explicações com mentirosos raciocínios

Não devia ser assim. E tudo se deve fazer para diluir progressivamente este aglomerado de falta de educação social.  

Semana passada fomos até surpreendidos, na imprensa nacional, pela afirmação de um senador maranhense que a ética é opcional e só a tem quem quer, podendo existir ou ser banida da administração pública. Tudo podendo ficar ao critério de quem está no poder, a quem interessa apenas satisfazer descarada e impunemente, os seus miseráveis interesses. O povo não interessa.

Por isso, o Papa Francisco incentivou os jovens a ir à rua e lutar contra as desigualdades sociais.


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