domingo, 18 de janeiro de 2015

Ser crente em Deus não é uma coisa qualquer

A fé é missionária. Quem acredita testemunha sua fé. A felicidade irradia, comunica-se. A alegria transparece. Não se pode esconde. Notícia alegre não apodrece na garganta.   
A fé é dinâmica. Quem acredita não sossega, não fica desinteressado. 
A fé é dom divino; tem que ser agradecido. É compromisso que se assume, preocupação que se ganha, amor que tudo transforma.  Fé inerte não é fé, é preguiça. Fé preguiçosa está mortiça. Falta pouco para desaparecer.  
A fé é celebração. Quem acredita faz festa, contamina, convida outros a associarem-se à sua alegria. Fé verdadeira precisa de ser celebrada. É bela demais para ser vivida na solidão. Não aguenta sem contagiar outros. Quem diz que tem fé e não gosta de celebrar está a viver um engano, porque a vida cristã é comunitária. Quem acredita tem a fé da Igreja, não uma “fezinha” individual, nascida na sua pretensa esperteza e alimentada pelo seu egoísmo.   
A fé é crescimento. Encontrar Jesus é achar sentido à vida, direção certa para seu caminhar. Ter fé é responder ao amor de Deus. Amor com amor se paga. E o amor é vida que tem a lei do crescimento: hoje mais que ontem, amanhã mais que hoje.   
A fé é adesão pessoal. Primeiro alguém nos fala de Deus (talvez a mãe ou o pai!). Depois cria-se um ambiente (talvez a família!) que nos arrasta. Mas a vida cresce, vai amadurecendo e exige reflexão e convicções próprias. Por isso, a fé também tem que se tornar adesão pessoal, consciente, crescente e comunicante. É certeza que se ganha, luz que ilumina, força que motiva.   
A fé é irrequieta. Fé verdadeira não se contenta com pouco. Toma conta de toda a pessoa e preenche todo o existir. Se a pessoa se libertar, retirar os obstáculos à graça, a fé, como a água ou o ar, ganha força e invade toda a vida. Penetra integralmente a pessoa. Fé parada é como água estagnada, não presta. Fé ocasional, fé superficial com poucas exigências ou só em determinadas verdades... é fé pela metade, fé doente que depressa morre.    
A fé é oblação. Quem ama partilha, comunica, oferece... Não se realiza sozinho. A fé é graça não merecida e recebida gratuitamente. Por isso, exige agradecimento. Amor interesseiro ou avarento não se aguenta. O ser humano é incompleto. Os outros são sua complementariedade.  Precisamos dos outros. Acima de tudo, precisamos do Outro que é Deus, o Absoluto. Sem Ele, somos tentados a preencher nosso vazio interior com o consumismo, busca de prazer, vaidades...  perigosas ilusões!    
A fé é um perigo. Acreditar em Deus faz-nos diferentes dos indiferentes. Ter fé é ter a vida incomodada. O molanqueirão, (pessoa frouxa!) nunca terá fé integral. Viverá a fé a conta gotas. Não se deixará encharcar pelo sagrado... Preferirá o estúpido sossego de só fazer o que não custa e viver à custa dos outros.    
er fé é desejar ser santo, crescer espiritualmente, melhorar cada vez mais... é não se contentar com qualquer coisa, querer ir sempre mais além. Até á identificação com Cristo. Apesar de fragilidade humana, a pessoa com fé explode em realizações plenas de verdade e com forte sentido fraterno. O santo incomoda quem é tíbio ou arbitrário e, por isso, é perseguido.   
A fé é felicidade. Encontrar Jesus não é perda  É grande lucro, a maior riqueza. Não é ter vida sacrificada. É ser mais feliz. Não é mortificação. É preferência. Não é renúncia. É investimento. Não se perde a liberdade. Fazemo-nos plenamente livres. Ter fé é felicidade que nem a morte consegue tirar.

HÁ VOZES E VOZES, APELOS E ECOS FALSOS

Há palavras e há palavreado. Há vozes mensageiras e vozes enganadoras. Há estrelas que orientam e sereias que encantam para causar perdição. Há gritos que acautelam e gritos que são ordens de prisão. Há conselhos que libertam e apelos que trazem muito sofrimento. Há vozes de pessoas  e ecos que se formam no ambiente.
O mundo de hoje está cheio de solicitações. Solicitações de toda a ordem. Requer-se muita atenção e capacidade de análise. É preciso imenso discernimento. Só assim podemos fazer uma escolha confiável. Para isso exige-se saber o que queremos, distinguir o que pode ajudar do que pode prejudicar. Nunca confundir uma bengala que alguém oferece para apoio com uma arma que nos é apontada para nos matar. Quem segue a direção do primeiro eco, ordinariamente, engana-se na direção. Quem embarca na primeira impressão erra o caminho. Temos que estar atentos aos sinais e saber escolher os apelos.
Na liturgia de hoje aparece-nos Samuel a pedir ajuda, a seguir a sabedoria da experiência do velho sacerdote Elim para interpretar a voz que o chama. Há apelos que esclarecem e apelos que confundem. É preciso saber de quem vêm e qual a razão que os motiva. Quem decide só por si sujeita-se a errar. É sempre bom procurar apoio fora de nós. E seguir o que fortalece a identidade escolhida e evitar o que pode provocar perigosa alucinação. 
A teimosia, o capricho de fazer só o que nos parece e agrada... costuma trazer maus resultados e muita perda de tempo. Precisamos invocar o Espírito de Deus, viver em liberdade, querer mesmo seguir a Vontade Divina e pedir ajuda para não confundir a voz de Deus com o eco de nossos miseráveis desejos. 
Quem escuta e segue Jesus tem alegria. É que logo descobre que antes de O achar era Jesus que o procurava. E essa novidade transforma a vida. Mexe com todo o existir e não dá sossego sem ir comunicar a notícia a outros. Foi o que aconteceu com André que foi missionário junto de seu irmão Simão. Foi assim antigamente e é assim ainda hoje. A fé é missionária, irrequieta, dinâmica... 
Mostrar-se insensível é não ter fé ou ter uma “fezinha” fabricada pela sua vaidosa imaginação, inventada, mortiça e falsa.

O QUE É E NÃO É POLÍTICA SÉRIA
-Política não é privilégio individual para uma autoridade poder fazer o que quer; é serviço público para procurar o bem comum. 
- Política não é jeito habilidoso de enricar fácil nem atividade arbitrária, livre de exigências morais e éticas; é atuação humana sujeita a valores.  
- Política não é liberdade de satisfazer interesses individuais; é respeito pelos direitos fundamentais dos cidadãos. 
- Política não é governante julgar-se acima de tudo e de todos, querer primazia em tudo e desprezar o desenvolvimento público.  
- Política não é possibilidade de privatizar o que é público nem saber esconder o que se faz para não fazer o que se deve; é ter administração pública transparente para não provocar críticas, mal estar e indignação revoltante.  - Política não é adiar pagamento a quem trabalha e 
atribuir gordos salários a privilegiados ou familiares, nem dar preferência a amigos; é respeitar quem trabalha e não praticar nepotismo.  
- Política não é esconder a publicação das ações que exigem licitação para, na ausência de concorrentes, o gestor poder decidir em proveito próprio, nem pagar vencimento a pessoas concursadas, mas arrumá-las sem trabalho para as manter à distância, só porque serviram adversário político. - Política não é ser usuário descarado de corrupção púb
lica, nem isolar-se em ação arbitrária e lucrativa; é ter a sociedade como aliada e incentivá-la a participar na busca e realização do bem comum. 
- Política não é condenar o mal dos outros, mas, uma vez no poder, fazer como eles ou pior. 
- Política não é político cassado ter direito de intrvenção pública para transferir seus votos para outro como ele, nem achar-se no direito de praticar vinganças e satisfazer rancores. 
-Política não é embelezar as vizinhanças de sua residência e desprezar bairros centrais mais necessitados, mais visitados e mais habitados.  - Política não é governante pagar para ter a maioria na C
âmara de Vereadores e fazer o que quer; é agir em grupo, ter  colaboradores sérios e competentes, saber consultá-los e agir comunitariamente. 
be enganar a população com pequenas dádivas alienantes, nem viver só dependurado de beneficio esperado ou já adquirido. 
-Política não é calar a tudo, viver amedrontado como se governante fosse algum papão que pode fazer o que quer, nem agir de maneira agarotada e irresponsável, vendendo seu voto como se fosse abóbora em mercado.  
- Política não é falta de transparência que fundamenta suspeitas de desvio de verbas públicas para  se perpetuar no poder ou desejar conquistar o poder usando altas verbas que não se sabe donde vieram, mas haver comprovada intervenção em instituições públicas onde polícia já flagrou irregularidades graves.

       
         NOTICIÁRIO PAROQUIAL
1-    Continuou-se a construção da lanchonete na comunidade de Nª Sª da Conceição em Terras Duras. Ficará pronta esta semana e a comunidade já pensa na inauguração com algum grande movimento.
2-    P. Neves viajará esta semana para Portugal em regime de descanso e para tratar da saúde. Por lá estará um mês. Ficará vivendo na sua casa que herdou dos pais, perto da residência de seus irmãos e sobrinhos. É na sua terra que existe o seminário do Instituto onde tem vivido P. Antônio. Falará também com os Superiores do Instituto e com bispos diocesanos a ver se se arranja solução para aumentar a equipe sacerdotal de Chapadinha. 
3-    Foram encomendados 2.000 livrinhos para a Campanha da Fraternidade deste ano. Bom seria que todas as comunidades da cidade e do interior se interessassem por adquirir o maior número possível dessas cartilhas para fazer as reuniões de reflexão sobre o tema da Campanha que este ano é muito importante (Igreja e Sociedade, fé e participação social) e também para todos poderem fazer a Via Sacra.
4-      Convidamos todos os membros do Conselho paroquial a participarem de uma reunião que se realizará hoje no CBNET. O assunto é transmitir notícias e programar datas e conteúdo de eventos que se realizarão este ano. 
5-     O Pároco dirigiu um pedido de ajuda para o retiro de Carnaval que este ano contará com mais de 400 pessoas. É uma atividade deste tempo de Carnaval e que, por isso, devia ser contemplada pela verba municipal que costumam gastar por esta ocasião.
6-    As salas onde se dá catequese na comunidade da Sagrada Família no Bairro Novo vão  ter as paredes um pouco elevadas para diminuir o declive do telhado e cobertas com nova madeira já que a atual está ameaçada de cair por ter sido comida pelo cupim que ali atacou em cheio.
7-    No domingo passado, na missa da noite, a comunidade rezou e impôs as mãos ao seminarista Jorge que foi enviado para o seminário da diocese e também foi lembrado o Lucas que já se encontra no seminário de Belo Horizonte. A Cleonice que nesse dia tinha sido eleita para responsável diocesana da Renovação Carismática Católica Diocesana também mereceu o mesmo gesto da comunidade paroquial.
8-    As Missionárias da Boa Nova terão, em fevereiro próximo, a visita de sua Coordenadora Geral que é, presentemente, a Irmã Isabel que já trabalhou aqui em Chapadinha. A Irmã Sampedro, das Criaditas dos Pobres, continua em Portugal com seu irmão muito doente.
9-     Lembramos, mais uma vez, que ainda há no Secretariado assinaturas livres do Jornal Litúrgico e que quem recebeu o Sacramento da Crisma, no último grupo, pode ir buscar seu diploma que é gratuito.









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