Do livro “A vida de Adão e Eva” do escritor judaico
Filon, e do “Apocalipse de Moisés”, e ainda dos escritos judaicos “4 Esdras” e
“2 Baruc”. Daí ele copiou o conceito de culpabilidade do pecado de Adão como
tendo passado para toda a humanidade.
Diz o 4 Esdras: “Adão transgrediu o mandamento, e imediatamente tu, Deus, instituíste a morte para ele e seus descendentes” (4 Esdras,3.7).
Por outro lado, o “Apocalipse de Moisés” diz que ao lado da desobediência de Adão, veio a promessa de outro Adão fiel que serviria de ressurreição e acesso à árvore da vida: “E serás imortal para sempre” ( Cf James Dunn, 123).
Foi destes axiomas que Paulo desenvolveu a sua teologia adâmica e crística. Vejamos.
Na teologia de Paulo o pecado de Adão serviu para a exaltação de Cristo. Foi uma etapa necessária para isso. Se não fosse Adão não existiria Cristo.
Foi tão necessária a existência e o pecado de Adão
como foi necessária a existência de Cristo. Consequência: Tanto é adâmico Jesus
Cristo como todos somos adâmicos nele. Não existimos como gente e como cristãos
sem Adão e sem Jesus Cristo.
Por isso as glórias: Glórias e louvores sejam dadas a Deus Pai por Jesus Cristo.(Ef. 3,21)
Mas como o
objetivo era a salvação que devia vir e estava prevista em Jesus Cristo, é por
isso que a ele é devida toda a honra e toda a glória. “Demos graças a Deus Pai
que nos deu a vitória por Jesus Cristo”(1.Cor.15,57). E digamos, foi por causa
de Jesus Cristo que foi criado Adão e daquele jeito.
Tudo foi criado por Ele e para Ele, e sem Ele
nada foi criado (Col.1,16).
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