segunda-feira, 21 de novembro de 2011

PARÓQUIA DE CHAPADINHA - 22/11/2011 - ASSEMBLEIA DAS COMUNIDADES DE CHAPADINHA

ASSEMBLEIA ANUAL DAS COMUNIDADES DE CHAPADINHA
Realizámos nos dias 17 a 19 a Assembleia anual das CEB,s de Chapadinha, coma presença de mais de 100 participantes. O assunto foi A ÁRVORE DA COMUNIDADE, na base do Livro " Curso básico para Animadores de Comunidade, do P. José Comblin, 5ª edição Paulus 2003.
Uma avaliação do chão que é a base da vida do povo das comunidades. Revimos a história dese há 30 anos atrás. O que conseguuimos? E as dificuladades do momento atual?
Uma constatação: O rolo da história: assistimos à onda do fazendeiro. Antigamente, era a época do fazendeiro: a máquina do fazendeiro eram os braços do cabouco: fazer a roça no toco , pagar a renda, vender o coco pro fazendeiro. O fazendeiro era o governo, a lei, o juiz, a polícia e queria tambéms er a igreja. Agora os fazendeiros ou morreram, ou estão na cidade os poucos sobreviventes. Os filhos na cidade não estão nem aí com as terras dos velhos pais. Surgiu então o agronegócio. Vieram os Sulistas e veio a onda da máquina e agricultura industrializada. De inicio a terra era bem barata, e agora já muito cara. Começou com 200 ou 300 reais o ha, e agora já está sendo de 1.500 a 2.000 reais. E a máquina do agronegócio são os grande tratores, as plantadeiras e colheiteiras. E ninguém pode resistir a este tsunami. Há uma coisa: onde o agronegócio esbarrou com com as associações de moradores, as Associações ganharam as terras do Incra e do governo. Onde o agronegócio encontrou o povo isolado, o bicho comeu. Só estão se salvando da nova onda deste tsunami o chão segurado pelas Associações que fizeram os assentamentos, onde já têm estrada, energia elétrica, casa e banheiro dentro de casa, chuveiro e sifão. Esta é a nova realidade de nosso Município, que de todo o Baixo Parnaíba é o que tem mais Assentamentos, graças ao trabalho da Igreja desde longa data. A Igreja aqui na Paróquia fez um trabalho de verdadeiro profeta, graças a Deus. E estamos vendo com nossos olhos a realização da profecia desde há trinta anos a esta data.
Quanto ao aspecto religioso, veja bem: pros assentamentos veio gente de todo tipo, de nenhuma formação, de nenhuma alfabetização, isolados desde tempos imemoriais em seu canto do mato mais mato dos matos do Maranhão, e agora se encontram num Assentamento onde a Paróquia se esforça por manter uma capela e uma comunidade. Os católicos conscientes são uma minoriazinha ( um pequeno resto) que vieram donde já tinham sua capela feita de palha e viviam como pequena família. O perigo é que eles sejam engolidos pela maioria a quem nada interessa nada, e que não estão aí com nada de nada. Se sentem os pocos católicos como os judeus quando foram invadidos pelos impérios persas e gregos na época do rei Antíoco Epifânio ( 2 Mac, cap. 2)
À base destra reflexão revivemos métodos e planejámos segundo o espírito do DOCUMENTO DA APARECIDA, para sermos todos DISCÍPULOS E MISSIONÁRIOS. Para quem não esteve presente na Assembleia diocesana de Pastoral do Brejo, de 3 a 6 deste mês, recordámos que o assunto bateu de quebra na mesma tecla.
Nos ajudou muito a Catequista e prof.a SÔNIA com sua intuição e experiência de muiitos anos sobre Catequese.  ( Veja fotos abaixo)

A celebração inicial













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