A Comunicação Social é um poder
extraordinário. Quer seja falada ou escrita. Os Meios de Comunicação Social são
poderosos. Acautele-se quem quiser ou puder! Aquele que tem pernas pequenas
depressa é apanhado, mas quem possui reduzido sentido crítico não está em melhor
situação.
Como o peixe descuidado cai, com facilidade, no anzol, assim pode uma
pessoa, sem sentido crítico, ser apanhada nas malhas da comunicação. E hoje em
dia com maior razão. É que o puramente racional está em falência.
Os modernos Meios
de Comunicação Social, ajudados pela sedução que a beleza da imagem carrega,
procuram muito invadir a área emocional, entrar pela porta do coração para
atingir mais fortemente a totalidade da pessoa.
Pela emoção, a pessoa deixa-se enlaçar como pela razão. O livro com
verdades acabadas, denso e frio, perdeu terreno. A palavra serve para tudo.
Para dizer “sim” ou dizer “não”, para semear dúvidas ou cultivar certezas, para
sublinhar verdades ou impingir mentiras. Não se pode ficar só a ouvir palavras.
É preciso ver o que está por detrás delas. A palavra, escrita ou falada, tudo sabe
demonstrar, explicar, criar, transformar ou destruir. O que nunca se pensou,
por idiotice, agora pode ser verdade irrefutável. O que foi verdade dogmática,
agora tem-se como pura hipótese ou tese combatível. E não é por se ter evoluído
na investigação científica. Não.
Por mera influência do ambiente ou interesse
pessoal. Quem tem a palavra tem poder. Mesmo que alguém possua mil razões para
proclamar uma certeza, se se cala, pode ir parar no baú das antiguidades
esquecidas.
O que era considerado herético há pouco tempo, hoje passou a ser
dogmatismo plausível. Mas, cuidado! Não embarquemos assim tão facilmente na
onda da modernidade, pensando que a informação tudo desculpa, tudo absolve. Nem tudo pode ganhar foro de dogmatismo
absolutista. Há coisas tão evidentes que
o tempo também se encarregará de corroer a mentira e trazer à tona o cerne do
que é mais válido.
Economia não é só dinheiro.
Guerra não se reduz a armas. E política não pode ser só capacidade de esconder
ou de se sentar na cadeira das decisões. Exige mais. É a moralização do poder,
a demonstração se há ou não capacidade realizadora. Sem ética e esforço de
trabalho não há política verdadeira nem democracia.
Chapadinha é um fenômeno!
Parece-me uma multidão de interessados em usar o dinheiro público à procura de
um político honesto. Olhem o que acontece na campanha eleitoral! Todos pedem um
favor, uma ajuda, um dinheirinho para isto e aquilo! Que é isto? – Corrupção.
Mas depois critica-se os eleitos por se apoderarem do que deram!
E a
sofreguidão de se aproveitar do que é comum é tamanha que nem há oposição.
Chapadinha não tem oposição. Há alguns vereadores que vivem numa autêntica
dança. Mexem-se e viram-se para onde há dinheiro. Vivem ao ritmo dos seus meros
interesses.
E o lucro é tão fácil e grande que alguns só
pensam em subir na escalada do poder!
Palavras leva-as o vento.
Desculpas? – Podem ser invenções e quase sempre são razões mal forjadas. Não
adianta discursos, vereadores calados, sindicatos desativados, apaixonados defendendo...
Passaram-se dez meses sobre esta atual
administração municipal. E até hoje, nada de novo! Talvez o lixo melhor
recolhido ou mais lâmpadas públicas acesas. Mas... é pouco. Nem aquela
arrancada espetacular inicial que todo o governante tem para iludir e descansar
depois meses ou anos seguidos.
Para já só administração dividida, cada qual
fazendo o que lhe apetece, o dinheiro a desaparecer e muitas queixas e
falatório. Compreende-se por qual razão os atuais administradores estiveram tão
calados nos mandatos anteriores.
Estiveram a prestar atenção para aprender bem a
lição! Sabemos que um degrau não é a escada. Nem uma página é o livro. Mas por
causa de uma má página ou de um degrau perigoso... pode-se decidir não
continuar.
Arruma-se tudo de lado e procura-se outra tarefa. A paciência também
se está esgotando e o povo não agüenta mais ficar só a mastigar
descontentamento. É tempo de tomar decisões para uma administração unida, séria
e que trabalhe.
Assim continuando, a situação está má. Só promoção de pessoas,
só aproveitamento individual... não é desenvolvimento social. Será que
Chapadinha virou alfobre de futuros deputados? Prevalência da ignorância popular?
Influência dos cursos de agronomia?
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