sábado, 3 de outubro de 2015

A família, o Gênesis, a cosmologia e evolução das espécies



O problema da família e do matrimônio funda-se na cosmologia e no axioma da evolução dos seres humanos englobados na trama da evolução universal.

Pergunto: Que cosmologia nos é transmitida naquele relato bíblico? Em que se baseiam os escritores do livro do Gênesis? Seguindo esses conceitos assim nos manifestaram a sua fé. Até porque a Bíblia não pretende expressar ciência, no entanto  ela se baseia na ciência da época. 

Ora sabemos que a fé a ciência andam juntas; e digamos claro, a fé segue a ciência ( e a cosmologia). A fé em Deus não muda, mas muda a maneira de entender a fé cientificamente. Dado que a ciência é o pedestal da fé, se o pedestal muda para colocar a fé em cima, então a fé começa buscando outro pedestal para olhar as coisas de outro ângulo.

Eu diria que tradicionalmente a fé antecedia a ciência. Devo dizer agora que a ciência antecede a fé. E não há dúvida que a fé tem que obedecer à ciência. E não o contrário. Um exemplo clássico é o exemplo de Galileu (1564-1642). Ali deu-se uma virada coperniana. E de  lá para cá o problema ficou mais claro. A Igreja se achava dona da ciência. E ficou claro que a Igreja ficou sujeita à ciência se não quiser cometer mais aberrações históricas.

Eu me pergunto hoje: Será que não tem várias dimensões a ser ponderadas hoje, antes de a Igreja querer insistir em vários temas que começam sendo abordados, e onde a Igreja ( e as Igrejas) continuam se firmando em “suas certezas” anticientíficas, e baseadas numa cosmologia que já não existe?

Pois fique claro que a teologia e a fé se baseiam numa  cosmologia, e para ser honestos, a cosmologia moderna não segue os trilhos das cosmologias clássicas e medievais


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