O problema da família e
do matrimônio funda-se na cosmologia e no axioma da evolução dos seres humanos
englobados na trama da evolução universal.
Pergunto: Que
cosmologia nos é transmitida naquele relato bíblico? Em que se baseiam os
escritores do livro do Gênesis? Seguindo esses conceitos assim nos manifestaram
a sua fé. Até porque a Bíblia não pretende expressar ciência, no entanto ela se baseia na ciência da época.
Ora
sabemos que a fé a ciência andam juntas; e digamos claro, a fé segue a ciência
( e a cosmologia). A fé em Deus não muda, mas muda a maneira de entender a fé
cientificamente. Dado que a ciência é o pedestal da fé, se o pedestal muda para
colocar a fé em cima, então a fé começa buscando outro pedestal para olhar as
coisas de outro ângulo.
Eu diria que
tradicionalmente a fé antecedia a ciência. Devo dizer agora que a ciência
antecede a fé. E não há dúvida que a fé tem que obedecer à ciência. E não o
contrário. Um exemplo clássico é o exemplo de Galileu (1564-1642). Ali deu-se
uma virada coperniana. E de lá para cá o
problema ficou mais claro. A Igreja se achava dona da ciência. E ficou claro
que a Igreja ficou sujeita à ciência se não quiser cometer mais aberrações
históricas.
Eu me pergunto hoje: Será
que não tem várias dimensões a ser ponderadas hoje, antes de a Igreja querer
insistir em vários temas que começam sendo abordados, e onde a Igreja ( e as
Igrejas) continuam se firmando em “suas certezas” anticientíficas, e baseadas
numa cosmologia que já não existe?
Pois fique claro que a
teologia e a fé se baseiam numa
cosmologia, e para ser honestos, a cosmologia moderna não segue os
trilhos das cosmologias clássicas e medievais
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