Jesus
Cristo é a testemunha por excelência da missão dada pelo pai. É o primeiro
evangelizador. É o próprio evangelho de Deus.
O anúncio consiste em: que em
cristo a salvação é oferecida a cada homem, com graça e misericórdia do próprio
Deus. Fica claro que há uma relação intrínseca do pai para com o filho. E dessa
relação tão intima entre os dois, nasce o projeto de salvação para toda
humanidade. É uma prova suprema do amor de Deus para com todos os seus filhos.
No
campo missionário, Jesus direcionava todas suas ações para a missão, deste modo
seu único objetivo era proclamar a realização das promessas e da aliança feita
por Deus aos homens. Não foi fácil cumprir essa tarefa, porém não impossível de
ser alcançada. Nessa missão, jesus contou um instrumento imprescindível para o cumprimento desta incumbência. Fez da sua vida uma missão, isto é, fez da sua
vida um testemunho fidedigno para todos os que o acompanhavam
O
testemunho, de Cristo, autêntico e fecundo é capaz de enaltecer a fé daqueles
que se encontram numa situação de abandono e miséria. Transforma corações
egoístas e mesquinhos em terreno fértil e fraterno. Certamente, Jesus viveu de
missões, missões, missões, do princípio até o fim da sua vida terrena.
À igreja
foi confiada por meio dos apóstolos a missão de (colaborar) com a difusão da
Boa Nova, do Cristo crucificado, morto e ressuscitado; nele Deus dá a “vida
nova”, divina e eterna.
Não é
fácil (dar) ou (dá) testemunho, no meio de uma realidade social marcada pelo
individualismo exacerbado, pela corrupção, fome, violência e tantas outras
mazelas. Porém, não irrealizável, pois o missionário é convidado a manifestar a
sua fé nesses ambientes hostis e indiferentes.
O missionário convicto é aquele
que está ciente que anuncia não a verdade humana, mas a verdade de Deus, não uma filosofia ou uma teoria, é um modo de
vida. É a Boa Notícia. É Jesus.
No
testemunho de vida do discípulo missionário, deve conter-se de toda atitude
anti-evangélica que desfigura o rosto misericordioso de Jesus. Tais posturas
impedem que a Boa Nova seja proclamada, e isso seria contra o evangelho, já que
o anúncio tem prioridade permanente na missão. E toda a igreja não pode
esquivar-se ao mandato explicito de Cristo, não pode privar os homens da Boa
Nova que Deus os ama e salva.
Durante
a vida do missionário a escuta e reciprocidade são fundamentais. Diante o
dia-a-dia de uma (pessoa, familia) repletos de tarefas do cotidiano quase não
há tempo para a escuta ou partilha. Não há momentos para a vida contemplativa e
não tem tempo para admirar os pequenos acontecimentos da vida que, por sinal,
são carregados de sentidos.
O missionário vai ser esse que ouve com atenção a
quem visita e fala apenas o necessário. Ele não precisa anunciar com palavras
rebuscadas que, por vezes, são difíceis de serem compreendidas.
Portanto,
o missionário que carrega um testemunho autêntico se espelha em Jesus Cristo,
está aberto sempre a novas experiências. Na missão o missionário não é o
conhecedor de toda a verdade. Não é o sabe de tudo! Pois, “na missão
evangelizamos, mas também somos evangelizados por esse silêncio fecundo,
trabalho do espirito” (padre Neves)
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