Abraão teve um
“diálogo” com Deus perguntando se iria suspender o “castigo” da cidade de
Gomorra.
Ele estava convencido
que Deus é que mandava o castigo. E porquê? Pelo seguinte: era a época da luta
dos deuses. Os judeus tinham sido vencidos pelos povos vizinhos. É lógico
que que pensassem então que os deuses dos seus inimigos eram mais fortes
do que o deus deles, Javé.
Os letrados então e os
sacerdotes se reuniram para levantar a moral do povo. E fizeram a seguinte
escritura: quê nada, o nosso Deus Javé não é mais fraco do que os deuses
dos nossos inimigos, pelo contrário, foi ele que mandou os outros deuses
castigar vocês por causa dos pecados de vocês. Por isso Javé continua no
controle.
E isso pegou e entrou
na teologia e no catecismo do povo: que Deus-Javé é que mandou o castigo
e o sofrimento. E nós somos herdeiros dessa mentalidade que os castigos vêm de
Deus.
Porém na época de
Jesus ele veio reverter essa situação, o sofrimento não vem de Deus. “Mestre,
quem pecou para que esse homem tivesse nascido cego, ele ou os seus pais”? Nem
ele nem os seus pais” respondeu Jesus. (Jo.9,3).
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