As PANDEMIAS mais conhecidas
no mundo antes desta agora do COVID 19 são a PESTE BUBÔNICA e a
GRIPE ESPANHOLA.
A PESTE BUBÔNICA:
Foi causada pelo ao vírus yersinia pestis e surgiu na metade do século XIV por 1345, vinda da Ásia, provavelmente
também da China.
Espalhou-se no continente europeu por meio de viagens de
comerciantes, e espalhava-se também pelo espirro e gotículas. A medicina pouco
avançada e pouca ciência ficaram sem recursos. Ela provocava grandes inchaços,
conhecidos por bubões, dai o nome de peste
bubônica de cor escura, pelo que
foi chamada também de peste negra.
Causava uma morte
dolorosa terrível e rápida, de 2 a 5 dias. Pinturas da época desenhavam
esqueletos dançando nos palácios tanto como nas casas de ricos e artesãos e de
todo mundo para dizer que não poupavam ninguém. Matou mais de 40 milhões de
pessoas na Europa.
A GRIPE ESPANHOLA:
Encheu toda a Europa, América do Norte e do Sul, entre 1918 -1919, uma pandemia
do vírus influenza provavelmente de origem nos campos de treino de
guerra da América do Norte e atingiu muitos soldados durante a 1ª grande
guerra.
Fala-se em 50 milhões de mortos na Europa ou até 100 milhões, um
terço da população europeia da época, ou até quase metade da população europeia.
Em São Paulo morreram 350 mil, e no Rio 12.700 pessoas.
Recebeu o nome de gripe
espanhola porque foi a Espanha quem divulgou mais. Tanto na primeira
pandemia bubônica como na gripe espanhola só dava efeito a proibição de
aglomerações e o isolamento social. Muita gente fugia para os campos, os
mortos eram enterrados em covas comuns, outros eram queimados.
Estas pandemias
tiveram grande repercussão para mudanças na Europa e não só. Como consequência
da peste bubônica resultou a Revolta dos camponeses, e a Crise
da cavalaria medieval.
Interessa-nos mais falar da primeira, pois que nesse
período faltaram braços para trabalhar a terra, depois de tantas mortes. Então
os proprietários aumentaram os trabalhos e os impostos em cima dos camponeses,
de tal modo que eles começaram fugindo dos campos, até que revoltas violentas
estouraram por toda a Europa.
Uma das principais
reivindicações do povo da terra era contra o status social dividido em clero,
nobreza ( os senhores feudais) e o povo. A condição subordinada dos camponeses
se mantinha estável na medida que existia um forte discurso religioso que
justificava a sua condição.
Essa situação começou fermentando as futuras ideias
que levaram à Revolução francesa, onde foram proclamados os três pilares
da sociedade moderna, igualdade, fraternidade, liberdade.
É PÁSCOA: tempo das
maiores manifestações de fé. Tempo de acreditar tanto na ciência, como em Deus.
Como vimos, a Humanidade tem passado por situações iguais a esta de hoje e
sempre se renovou.
O maior sinal que está aparecendo é a Solidariedade
entre a humanidade e a consciência de que somos todos Iguais e Mortais do mesmo jeito.
Um exemplo flagrante são as Favelas que,
sendo esquecidas pelos poderes públicos estão se organizando solidariamente,
como na Paraisópolis, com mais de 100 mil habitantes, onde nomearam
entre eles 400 presidentes de Rua para atender em todos os assuntos toda
a população.
Todos nós agora iremos passar
para um futuro melhor, porque, como diz o jargão: Deus passa na frente. O Dr. José Carlos C. Silveira faz pesquisas
com doentes terminais e afirmou comprovar-se empiricamente o melhor desempenho
na cura do câncer por parte de pessoas
que têm fé do que quando não têm. E a experiência tem mostrado que a presença
da religião tem feito baixar a violência
em presídios.
No entanto, temos que nos alertar para o seguinte:
sempre corremos o perigo de uma leitura mágica e errônea da fé: “Não se
trata, como diz o teólogo brasileiro Libanio, de imaginar Deus com seu poder
infinito à espera de nossos pedidos para atuar milagrosamente.
Mas, antes, de entender
Deus presente e atuante em todos nós pela força da criação continuada, animando
e promovendo as forças de vida que existem em nós. E nesses casos, elas
conseguem superar a fragilidade do corpo e do espírito”.
E continua: “Há uma
imanência transcendente e criadora de Deus que está na origem de todo o bem que
acontece, conforme nossa abertura, nossa acolhida, nossa disposição”.
Vem a
propósito aumentar aqui o caso quando você pede a Deus a tua vitória e a derrota
pro outro, será que um pai iria escolher qual dos irmãos iria derrotar?
O pai
inteligente o que diria? “larguem de brigar”, ou então: se não se ajeitam, é vocês mesmos tem que se virar. Assim nós também, ou nos
ajeitamos, ou temos que nos virar. BOA PÁSCOA!
Nenhum comentário:
Postar um comentário