domingo, 19 de agosto de 2012

PARÓQUIA DE CHAPADINHA - MARIA SANTÍSSIMA MESTRA DE CRISTIANISMO



         De hoje a um mês já terá terminado o festejo. Vamos preparando-nos. Costumamos, no sofrimento, agarrarmo-nos a Deus. Mas, no sofrimento do Calvário, foi Deus que se agarrou apaixonadamente a nós, seres humanos. Valorizou aquela parte boa e sã, afetuosa e forte que é a relação mãe-filho. E, a partir daí construiu o caminho que não nos deixa extraviar debaixo das infinitas cruzes dos nossos quotidianos calvários.”Eis a tua Mãe!”, disse Jesus. E, no meio do pranto de dor, surgiu a novidade do parto da maternidade universal de Maria. Mãe de maternidade ferida: um filho morre. Mãe de maternidade curada e multiplicada:”eis o teu filho!”. E todos nós somos filhos de Maria. Ainda hoje há um vínculo que a dor tece com a maternidade. 

          O primeiro grito de sofrimento da criança que nasce é também uma vitória da vida. Nossa Senhora não é deusa. Escolhida por Deus, ela foi uma moça disponível ao projeto divino. Vivendo na proximidade de Deus, tornou-se, mais que qualquer outra criatura, cheia de Deus. Como a lua que recebe sua luz do sol, assim Maria transmite o brilho do seu Sol que é Jesus, testemunhando que Deus é um Deus apaixonado e realiza maravilhas. Mostrou seu espanto e bendisse a Deus por tantas coisas que Ele realizou em sua vida. Iluminada, tornou-se iluminadora. Em Maria Santíssima, a maternidade é hospitalidade que parte em peregrinação à procura dos filhos, mordidos pelo pecado, que somos nós. Presente nos momentos mais importantes da vida de Jesus, está hoje presente, na sua maternidade universal, para guardar, proteger, cuidar, amar cada um de nós. Por vontade de Cristo, ela foi mãe de João e é mãe de cada cristão. Maria não é deusa. Os Católicos não são idólatras porque veneram e respeitam esta santa Mãe e gostam de a lembrar nas suas imagens. 

          Não é por eu ter uma faca que me podem chamar de assassino. Sei usar a faca para o fim certo e na hora certa. Maria foi santuário de Deus, discípula fiel de Cristo, zelosa missionária da ação do Espírito nos Apóstolos, nas comunidades primitivas e em toda a história da Igreja. Suas aparições são recados de Deus ao mundo incrédulo, que nenhum cristão deve esquecer. Ela é e sempre foi mestra de cristianismo, preciosa lição de comunhão com Deus, arauta da disponibilidade à graça divina, sábia mulher, cheia de recordações, profeta que soube interpretar não só o que viu e ouviu, mas o próprio silêncio de Deus. E convida-nos a fazer silêncio na vida para escutar o silêncio de Deus. Não podemos viver asfixiados pelas preocupações da vida. A indiferença diante do amor de Deus é a pior heresia dos nossos tempos. Somos eternos mendigos da misericórdia divina. Maria pode-nos mostrar o sentido da vida, como mostrou Jesus aos magos. E dá-nos, pelo seu exemplo de fé e confiança em Deus, uma experiência de eternidade e intercede o perdão do Pai no Seu Filho Jesus.
   
          Chapadinha tem uma história linda, cheia da devoção a Maria. A ela se deve esta terra onde foi construída a cidade. Por isso, ela é Mãe e Padroeira, Senhora de Chapadinha. E, com ela, queremos trabalhar para uma Chapadinha melhor em que ninguém se afaste de seu Filho Jesus.
ESCANDALOSA SITUAÇÃO! QUEM PAGA TUDO ISTO?


          Chapadinha é terra abençoada. Um encanto de lugar! Melhor só no céu! Vai-se para um lado e é “tudo belezinha”. Vai-se para outro e está “tudo bom demais”.No entanto, Chapadinha continua com imensos problemas sem solução. E o interessante é que o povo anda todo contente a correr para um lado e para outro, para daqui a poucas semanas só comer o arroz e o feijão do costume. A situação é escandalosa, gritante! Eis o que eu penso do que estou vendo:

          1) Política tem o primado em tudo. Tudo depende da política. Há evidências escandalosas, condenações pela fiscalização, pelo Tribunal de Contas... mas tudo continua na mesma. Vergonha não existe e correção, nunca! A concentração do poder tudo permite. Os partidos, depois da campanha eleitoral, desaparecem. Desvios de verbas, projetos adiados...? Quem paga? Quem já pagou? Quem irá pagar? – Os cofres públicos.
           

          2) A propaganda eleitoral é iníqua. Usa-se um sistema perverso de enganação popular. O povo, cansado  por um barulho infernal e necessitado de muita coisa... basta quem lhe dê atenção e uns centavos e está tudo conquistado. Viva a folia! Não há tempo melhor:crianças andam de carona, jovens têm gasolina gratuita, velhos têm mais movimento para observar! Querem melhor? Até os melhoramentos públicos e o asfalto pararam para apreciarem todo este movimento! Quem paga? Quem vai pagar? Quem já pagou? – Os cofres públicos.  1) Política tem o primado em tudo. Tudo depende da política. Há evidências escandalosas, condenações pela fiscalização, pelo Tribunal de Contas... mas tudo continua na mesma. Vergonha não existe e correção, nunca! A concentração do poder tudo permite. Os partidos, depois da campanha eleitoral, desaparecem. Desvios de verbas, projetos adiados...? Quem paga? Quem já pagou? Quem irá pagar? – Os cofres públicos.

         3) Olhem quantos milhões de reais estão correndo aí pelas ruas! Papéis de todo o feitio, cartazes, auto-colantes, carros, bicicletas, motos, carroças, aviões, pinturas nas paredes, bandeiras, foguetes, condutores, meninas a agitar bandeiras, a distribuir mentiras, carreatas, comícios, gasolina, diesel, condutores, locutores, gravações, músicas, sistemas de som às centenas... sem falar no que se vai distribuindo às escondidas! Quem paga? Quem já pagou? Quem vai pagar? – Os cofres públicos.

          4) À população não interessa moral, ética, honestidade e competência nos candidatos. Respeitar a dignidade do pobre, defender o valor da família bem constituída, ganhar dinheiro com atividades honestas...? Isso não interessa. Só interessa se tem dinheiro. É pessoa caloteira, acomodada, fomenta vícios e, para ganhar dinheiro, qualquer atividade serve?  Para isso ninguém olha. Depois todos se queixam. Mas quem vai satisfazer a ganância comprovada? Donde vem o dinheiro retido ou a desviar? – Dos cofres públicos

          5) Quem está no poder devia não continuar para se candidatar. Se permanece no poder, já tem 20% dos eleitores na mão. E as chaves do cofre. Se não está no poder vai pedir dinheiro emprestado com a promessa de pagar pelo dobro, quando chegar ao poder! E os agiotas agradecem. Vejam quanto falta pagar quem pediu 100, 300 mil reais anteriormente! Paga tudo pelo dobro e mais os juros de vários anos. Deve chegar a milhões. Por isso, tem empresários a torcer com entusiasmo, não por convicção, mas por direito de compensação. Quem paga? Quem vai pagar? Quem já pagou? – Os cofres públicos.

          6) Candidato não tem projeto de trabalho. E se o escreve, depressa o perde. A política aparece a muitos como a maneira menos difícil de ganhar muito. Quanto se gasta para tornar conhecidas pessoas que nunca trabalharam na área social! Quem paga? Quem irá pagar? Quem já pagou? – Os cofres públicos.

          7) Não há transparência nas contas das Prefeituras. O portal da transparência não está atualizado e não há quem o atualize. As verbas que vemos na internet e que são atribuídas aos Municípios não se sabe para onde vão. Quem possibilita a compra de fazendas? Quem já as pagou? – Os cofres públicos.

          8) Contas reprovadas pelo Tribunal de Contas? Ah! isso é só pagar aos vereadores da Câmara e eles aprovam. E tudo termina aí. E há já especialistas no processo e são os mais apoiados. Quanto receberá cada vereador? Quem paga? Quem já pagou? Quem irá pagar? – Os cofres públicos.

          9) Na campanha vê-se caras sorridentes, andam pelos bairros, cumprimentam as pessoas... E depois da eleição desaparecem. Porquê? A pedincha é grande e mete medo, mas ninguém recebe o cargo de ser distribuidor do dinheiro público!

          10) Quem ouve falar na construção de uma rodoviária digna, de um cemitério municipal, no melhoramento do abastecimento de água, na construção de um hospital regional, no melhoramento da saúde pública e das estradas do interior...? Brinca-se demais com as urgências públicas. Mas há dinheiro para famosos carnavais, esplêndidas festas! Quem se candidata, conhecendo tanta imoralidade, já deve levar segundas intenções! Quem paga? Quem já pagou? Quem irá pagar? – Os cofres públicos.
APRENDAMOS A ENVELHECER

         

          Estamos na semana da família e temos que pensar em melhorar o ambiente familiar. Urgente criar uma cultura de respeito á vida e aos valores familiares que são tidos como primazia pelas leis do país. Hoje queria referir-me à situação dos idosos: abandonados, explorados e sofrendo sem ter quem os ajude. Vê-se cada caso nesses bairros que é de morrer!
         
          Nas sociedades antigas, respeitavam-se os idosos. Considerava-se a velhice como tempo de sabedoria, de experiência, de memória e profecia.O ancião ou anciã era tido como biblioteca do povo, arquivo da comunidade, depósito da tradição que ensinava a bem viver. Eram os idosos que transmitiam as tradições familiares e culturais. Eram como a torneira do fluido histórico que unia o passado ao tempo presente. Desprezar um velho era considerado crime e quem o fazia sabia que podia ser lançado fora da tribo e cair no desprezo de todos.  Sou iniciado numa tribo africana. Durante as longas noite de transmissão oral dos ensinamentos de bem viver, as pessoas idosas são conselheiras, mestres de sabedoria, transmissores e vigias da tradição. Tocá-las nessas noites é um privilégio de poucos! Por tudo isso, os velhos devem ser respeitados, obedecidos e amados. Não se concebe abandonar um velho. Eles são como que o celeiro da abundância vital onde todos têm que se remeter para poder existir e ser felizes.
          
          A cultura moderna abandonou este valor. Hoje vive-se mais dependente do livro, da televisão, das relações fora de casa, do abandono da família. Os pais pouco contactam com os filhos. Os jovens juntam-se mais uns com os outros, transmitem seus hábitos, comunicam sua falta de experiência. Vale o que dá prazer, o que tem charme, o provisório... E os velhos? – Perdem o nome. Agora só lhes chamam: “aquele velho!”, ou”aquela velhinha!” A  sua experiência perdeu o valor. À velhice chamam-lhe “terceira idade” “bela idade”, “terna idade”... em referência à proximidade da morte, como mistério, como salto para a eternidade divina. E tem muitas pessoas avançadas em idade que se sentem desprezadas e sem valor. Têm sua idade como antecâmara do cemitério. É preciso que as pessoas aprendam a envelhecer, em serem úteis e não se afastarem de algumas atividades. Mesmo doentes saibam que, na relação com Deus, não há idade inútil. Devem enfrentar a sua situação existencial com realismo e lucidez.
          D. Luciano Mendes de Almeida, já muito doente, ameaçado mortalmente, repetia com frequência; “Estamos nas mãos de Deus!” Vinho bom, quanto mais velho, mais saboroso. Vinho mau azeda com facilidade. Devemo-nos educar para envelhecer e valorizar a preparação do nosso ofertório da vida a Deus.

                 NOTICIAS DA PARÓQUIA

          1) A Campanha política, como está, não tem propaganda. Tem folia, competitividade, irresponsabilidade, enormes gastos de dinheiro, só busca de poder. Não interessa a mensagem da aparelhagem sonora. O que interessa é o barulho, o mostrar quem faz mais zoada, quem incomoda mais. Não dá para identificar candidato nem a mensagem. É zoada infernal, incômodo absoluto, ambiente insuportável. Vê-se 10, 15 carros próximos uns aos outros só a mandar som para o ar. Quem consegue distinguir o que cada um fala? Esta semana o Pároco mandou um pedido à Promotoria Pública para que se melhorasse o ambiente. Recebemos comunicado que o caso foi para o Sr Juiz Eleitoral a lembrar o que já se fez de mentalização, mas a afirmar que há ainda muitos abusos. Como irá ser durante a festa da Padroeira? A continuar assim o ambiente, ninguém pode sossegar, ter uma conversa com alguém, trabalhar. É a primazia absoluta da arbitrariedade!

          2) Vai começar o festejo em honra de S. Raimundo, no bairro da Corrente. A medir pelo programa, a comunidade se está esforçando para tudo correr bem.

          3) O Grupo Missionário João Paulo II continua seu precioso trabalho em Vila de Fátima e Bairro Novo. O número de crianças que vem aos encontros é impressionante e as liturgias têm sido bem frequentadas. Queremos dar graças a Deus por esta tão grande graça.

       4) Esta semana foram visitadas as seguintes comunidades: Vila Pandoca, Vila Borges, Cipó, Brejo Dantas, Cercadinho, Arrodeio e Vila Januário. 

        5)  o Superior Geral dos Missionários da Boa Nova, P. Albino. Vem em visita oficial para se inteirar da situação dos membros do Instituto. Quem tiver alguma reclamação pode aproveitar. Mas que ninguém venha pedir mais algum sacerdote porque não os há.

          6) Os alicerces do novo Centro Catequético de Vila de Fátima está saindo do terreno, mas vai parar por alguns dias para se limpar e pintar as paredes da Matriz.

          7) Já chegaram as camisetas para o festejo. Vão custar, como nos anos anteriores, quinze reais e são mais vistosas. Pensamos esta semana começar a distribuir os cartazes.

          8) O show do Francisco Marinho e P. António de Pádua rendeu R$6.581,76 líquidos. Um sincero agradecimento ao Lindomar e sua equipe não só pelo trabalho, mas pela rapidez e seriedade em prestar contas. Os portões do terreno da Aparecida estão prontos e vão ser colocados para se começar a armazenar material. Vamos botar um carro de som nas vizinhanças para que os vizinhos saibam que o local não é lixeira pública. Pedimos boa educação.

          9) Esta semana irão vinte pessoas da cidade e do interior a participar de um encontro sobre as Santas Missões Populares em Brejo. Estará presente o P. Mosconi que é um dos fundadores principais do Movimento no Brasil. Estamos namorando já a efetivação de uma Missão Popular  em Chapadinha.

          10) Correu com boa participação e beleza a inauguração do Centro de Recanto dos Pássaros. Depois de comunicada a história da evangelização do bairro e da construção, P. António benzeu o edifício. Depois foi celebrada missa e houve convívio no final. Aqui fica um sincero agradecimento à pastoral do Dízimo, à equipe de trabalhadores e a quem se interessou e ajudou a iniciativa.














Nenhum comentário: