domingo, 30 de novembro de 2014

Nem oposição nem bajulação! Só participação de um simples cidadão


Antigamente estragavam-se os alimentos. Sem freezer ou geladeira, apodreciam depressa. Agora quem se estraga somos nós: as pessoas. Vivemos sujeitos à influência de contaminações ambientais, de costumes perversos, de abusos generalizados. 

São bactérias esquisitas, infeciosos vírus, graves tendências, péssimas ilusões... Ai de quem não se cuida e não luta contra estes condicionamentos! Depressa normaliza-se a banalidade, aceita-se a mentira como verdade, tem que se aguentar a corrupção como prática normal. Tudo fica de pernas para o ar e com a galharda afirmação de que assim é que é! Aproveita quem pode. 

As contradições são flagrantes, mas dizem que uma mentira repetida muitas vezes passa por verdade. Vejamos algumas demonstrações que são mais que meras suspeitas: Vocifera-se com facilidade que o poder vem do povo, que vivemos em democracia. 

Mas, o que impera a maior parte das vezes? - A monocracia  (só um manda) ou moneycracia( poder do dinheiro), uma descarada ditadura, um totalitarismo absolutista que vive de fazer acontecer o que lhe agrada, obriga a dogmatizar seus pontos de vista, a evitar e até combater a participação da sociedade, a esconder muita atrevida esperteza e a aproveitar, em benefício próprio, o mais que se pode. 

Confunde-se opinião pessoal com a absoluta verdade, esquece-se o bem comum para entronizar interesses próprios e tudo por aí fora... O poder está a saque. Quem mais dinheiro tem é que é que é o preferido. Por isso, cada um que se quer promover, procura amealhar o mais que pode. 

Acumula-se verbas sobre verbas, retira-se grossas fatias de projetos, esconde-se o mais que se pode a publicação das licitações para ninguém concorrer e o gestor poder decidir... 

O “povo” é esquecido ou então amarfanha-se e mete-se no bolso. Fica na boca para ser usado e na carteira para ser guardado. É a canonização própria e ai de quem não concorda! Surge a vingança, irrompe o rancor, a ameaça e a realidade do despedimento, a perda de direitos. Puro infantilismo! 

É a lógica positivo-narcisista que procura viver sem tensões, fazendo o que se quer ou a lógica utópica-prometeica que exige total liberdade para fazer o que lhe convém. Tristes e nojentos produtos que já deviam estar fora de uso! 

E a mania está tão generalizada e age com tanta pacatez que conhecidos arbitrários inescrupulosos, doutros municípios, especializados nestes trambiques, aspiram pelo Governo de Chapadinha. 

Na verdade, está engordando, entre nós, um ambiente de crítica mordaz, de desconfiança fundamentada na falta de informação local, de explosão de afirmações sobre abusos de poder, falsificações, desvios de verbas, acúmulo de bens por sabidos... muito perigoso isto! E esta situação tem influência criadora de situações iguais no dia a dia. 

Vulgariza-se a vontade de acumular de qualquer maneira, de prejudicar o património público, de esconder, mentir, cada um fazer o que quer. Mania imoral e imoralizante. E porquê tudo isto? – Porque o estímulo está aí! Existe incentivo! Se eles fazem, por que não eu?  

Esta é uma situação imoral, sem ética e é preciso que os responsáveis vejam o que estão fazendo. Não digo isto por ser oposição ou por pertencer ao grupo dos gratificados bajuladores. Só por ser cidadão!  Quero bem a esta terra onde não nasci, mas onde vivo há 36 anos e que escolhi como se fosse meu solo materno!


A MAIS BELA FLOR DO JARDIM DAS VIRTUDES HUMANAS! A MEMÓRIA DO CORAÇÃO: A GRATIDÃO!

Sem dúvida, a gratidão é a mais bela flor do jardim das virtudes humanas. Não é uma coisa qualquer, talvez até dispensável. É caraterística das almas nobres. A pessoa orgulhosa ou mesquinha só aprecia os outros com base nos seus interesses ou egoísmo. Acha-se o centro de tudo e, por isso, não sabe agradecer. 

Pessoas vazias de análise fraterna ou de vista espiritual não são agradecidas. São duras como pedras, ingratas como cachorro danado, mais esquecidas que alguns irracionais. Acham que têm direito à prosperidade e que todos as devem servir. Têm Deus como um empregado que as deve abençoar em tudo. Nada é favor. Tudo é obrigação. Rompem até o vínculo de filiação e acabam por tratar Deus, mal educadamente, como um patrão que tudo deve dar. A gratidão é a memória do coração. 

A partir de nossa interioridade afetiva, ao contemplarmos nossa jornada do passado, encontraremos pessoas com atitudes que foram importantes para nossa vida. Saber agradecer é uma sabedoria. Uma grandeza de ânimo! Dizer “obrigado” é gesto nobre. É a melhor forma de medir o caráter duma pessoa, é o termómetro para conhecer a altura de sua grandeza ou a baixeza de sua mesquinhez de caráter. A gratidão revela sensibilidade ao bem e sabe criar bons ambientes à sua volta. Viver é um enorme e constante milagre. A gratidão é a mais bela resposta a este dom. 

Também Deus, que nos fez inteligentes para saber analisar tudo que se passa ao nosso redor, sabe apreciar a gratidão. Olhem como Cristo notou a ingratidão daqueles nove leprosos curados que não vieram agradecer! Afinal, somos filhos e não escravos. Mesmo quando lhe pedimos algo que não acontece, devemos saber agradecer, porque isso foi decisão de sua misericordiosa bondade. Saber ser educado e agradecido é uma riqueza. 

Saiba falar disso a seus filhos pequenos e comece essa educação com pequenos gestos: saber abrir uma porta para papai passar em primeiro lugar; quando estamos sentados, ceder o lugar para um idoso ou pessoa respeitável se sentar; oferecer uma flor, um agradecimento, um sorriso, uma saudação alegre,  um aperto de mão, um bilhete, um e-mail... Saudar as pessoas, dizer: “bom dia”, “boa tarde”, pedir a benção a quem de direito. 

Tudo pode exteriorizar o valor que teve para nós a atitude de outra pessoa. E evitar palavras duras, críticas mordazes, insistentes teimosias, pertinentes desobediências e sobrancerias em família, no colégio, na relação com outros. A má educação e a insensibilidade ao bem revelam uma pessoa grosseira, inclinada à intriga, fácil para a provocação e o mau estar,  porque não sabe conviver

FRANCISCO  DE ASSIS! UM HOMEM QU EU ADMIRO

Vou confessar meu pecado: durante muito tempo, não fui admirador de S. Francisco de Assis. Achava-o um exagerado, um louco, um diferente de todos... Parecia-me que levava tudo ao extremo e, para se ser santo, não é preciso tanta coisa. Achava eu! 

Afinal, a vida de Jesus não foi tanto assim! Os Evangelhos apresentam em Jesus um homem mais normal. Mas com o andar dos anos, fui-me convertendo aos seus exageros. A vida foi-me ensinando muita coisa! Quando se quer acabar com um pé de capim ou erva daninha tem que se lhe arrancar pela raiz. Se não se arranca toda a raiz, ela ainda vai rebentar depois. Assim é na nossa vida. Em questão de conversão, de ascese, de mudança de vida... aceito o ditado: “ou tudo ou nada”!  

Hoje sou admirador e devoto de S. Francisco. Claro que não sou capaz de ser tão radical, mas procuro ir dando-lhe o jeito que posso e tirar de tudo uma lição. Francisco, tu deixaste uma casa rica, uma vida de negócio e dinheiro, mas soubeste enriquecer de graça muitas famílias.

Andaste descalço, vestiste pobremente, sem perfumes nem vaidade, mas não deixaste de entrar nos palácios dos ricos para questionar seus exageros. Foste humilde, até demais, mas tiveste coragem de te apresentar no Vaticano desapegado de toda a pompa. Fizeste mudar muita gente poderosa, mas primeiro trabalhaste teu interior. 

Aceitaste ser duro, original, exótico mesmo, mas não procuraste elogios do mundo, nem admiração de ninguém, nem dividendos de teu comportamento. Soubeste maravilhar-te com a beleza das aves, o encanto do sol e das estrelas, louvar a Deus pela Criação, mas não te distanciaste dos seres humanos que é preciso tornar mais libertos e felizes. Tua austeridade não era teatral, fingida ou oportunista.

Não a impuseste a ninguém como obrigação, mas a todos deixaste o fascínio e a recomendação de que, neste mundo, somos peregrinos. Hoje admiro a profundidade do teu olhar, a grandeza do teu coração, a força da tua opção... que não te deixaram prender ao que é efêmero. 

Amaste a todos sem reter para ti ninguém. Despojado e pobre, viveste com a disponibilidade dum presépio onde Deus nasceu e pode viver. Sonhaste com uma Igreja diferente daquela que existia na tua época, mas sonhaste dentro dessa mesma Igreja. Não inventaste outra. 

Não quiseste outra que seria a tua. Ficaste e amaste a de Jesus Cristo, feita de pessoas pecadoras, mas trabalhaste para a purificar. Por isso, te admiro, Francisco de Assis!

             NOTICIÁRIO PAROQUIAL

1)-  Ouvimos direto pela rádio, na sessão da Câmara de 24, nesta semana, uma vereadora lembrar o que escrevemos há semanas neste Boletim: a urgência da construção de uma nova Rodoviária e de um Cemitério Municipal. Agradecemos o lembrete de uma necessidade que todos sentimos. Pena foi que depois, na sequência da intervenção, passou a esquecer a rodoviária e a dizer que o Governo Municipal já fez diligências para aumentar os cemitérios do Novo Castelo e o do Areal, mas... Bem! Não gostámos. Tentou-se agradar ao Padre e à Prefeita, a gregos e a troianos, mas ficou a impressão de que o império tem que ficar salvo. Como está. Vai-se adiando o que é “super-urgente” Não: são precisas essas duas iniciativas e urgentemente. Bem sabemos que mortos não dão votos. Mas também não podem emigrar para as estrelas. A solução não é aumentar os cemitérios existentes, mas fazer um novo, de grande porte. Segundo o que ouvi dizer: peça à Márcia que ela consegue!

2)- A reconstrução da capela de Santa Teresinha está feita. Vai ser inaugurada hoje. Aumentamos o templo sete metros, colocamos janelas com grades e piso de lajota, foi rebocado todo o templo, aumentado, rebocado com duas grades de ferro o muro circundante, construída uma nova sacristia e limpos e envernizados todos os bancos. No adro foi feito um pequeno palco para representações e missas campais, levantado o chão para escoar melhor a água das chuvas e feita a calçada do muro da capela. Também foi comprado um novo altar de mármore para o Santíssimo. Ao    todo, foram gastos R$40.000,00. Queremos hoje, pelas 16,30H, celebrar missa lá, abençoar o novo templo e entregá-lo à comunidade local.  Convidamos os amigos e as comunidades.

3)-Foram administrados pelo Superior geral do Instituto, ao seminarista José António, os ministérios do Acolitado e Leitorado, em em Contagem.  Parabéns ao José António que trabalhou entre nós este ano.

4)- Mais uma vez lembramos que serão administrados os dois ritos do Batismo à quem vai ser batizado no dia de Natal hoje, dia 30 e no dia 14 de Dezembro, depois da missa das 10.00H.

5)- Começou o festejo de Terras Duras com o levante do mastro muito animado. A Igreja foi pintada e começada a construção de uma nova lanchonete, só que esta vai ser adiada para depois do festejo.

6)- P. Casimiro já chegou de Belo Horizonte na sexta feira. P. José Adauto ficará lá, tratando de assuntos particulares, até dia 5 de Dezembro.

7)- No próximo fim de semana, haverá o retiro das Santas Missões Populares para os missionários “Mirins”, crianças e adolescentes. Começa em sábado, ás 07.00H da manhã, com a caminhada vinda da Praça da Bandeira.

8)- Como todos sabem e é tradição na Paróquia, a festa da Comunhão Solene é no dia 25 de dezembro e a Profissão de Fé vai-se fazer no dia 01 de Janeiro, ambas na missa das 10.00H. Dias para confissão e reunião de pais: Comunhão Solene reunião às 19.00H no dia 23 de Dezembro. Confissões: dia 24. Para a profissão de Fé, reunião de pais no dia 30 de Dezembro, às 19.00H. Confissões: dia 31 de dezembro.

9)- Não esqueçam a reunião para os dirigentes das comunidades e coordenadores das Santas Missões Populares no próximo domingo, dia 07 de Dezembro.
  






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