Nesta 5ª Feira, 19 celebramos o dia de Corpus Christi. Dia santo e feriado. Quando se diz dia santo é onde o 3.º mandamento da lei de Deus diz “Guardar os domingos e dias de festa, ou seja é tudo igual um domingo onde não se deve trabalhar e onde é para participar da santa missa.
Antigamente havia muitos dias santos
assim, mas com o decorrer dos tempos e com as novas exigências ficaram bem
poucos dias santos, onde seja de obrigação ir na missa dia que não seja
domingo.
Porquê assim? Porque começou a
era industrial, e na era industrial o povo tinha que trabalhar nas usinas e
fábricas. Estas não tinham horas e dias para parar e trabalhar, era todo dia e
toda hora, às vezes até de noite, conforme os turnos. E quem não trabalhava não ganhava o seu dia.
Não assim como quando o povo só vivia da terra e da agricultura, e ali o tempo
era todo do povo, não tinha patrão, cada qual era o seu patrão e a terra era a
sua fábrica.
Assim hoje em dia só
sobraram três dias santos, ou dias de festa de guarda: a festa de Corpus Christi ( 5ªFª), Dia de Natal, e 1º de
Janeiro. Nesses dias devemos ir na missa igual como nos domingos. São incluídos no 3.º mandamento da lei de Deus:
guardar os domingos e dias de festa.
HORÁRIOS DE MISSA E PROCISSÃO: Santa missa no Bairro Areal, e
Campo Velho às 07.00h.
Celebração no Novo Castelo e Aparecida: 07.00hs
Na Matriz Santa
missa às 08.00hs.
Procissão de Corpus Christi às 16.30h, saindo da Matriz, rumo à igreja de NªSª da Conceição de Terras Duras.
Não terá a santa missa da noite,
das 20.00hs.
ORIGEM DA FESTA DE “CORPUS CHRISTI”.
Certa vez, no século VIII, na cidade de
Lanciano (Itália), um dos monges de São Basílio foi tomado de grande dúvida sobre a presença de Cristo na Eucaristia.
Para seu espanto, e para benefício
de toda a humanidade, na mesma hora a Hóstia consagrada transformou-se em carne
e o Vinho consagrado transformou-se em sangue.
Esse milagre tornou-se objeto de
muitas pesquisas e estudos nos séculos seguintes, mas o estudo mais sério foi
feito em nossa era, entre 1970/71 e revelou ao mundo resultados
impressionantes:
A Carne e o Sangue continuam frescos e
incorruptos, como se tivessem sido recolhidos no presente dia, apesar dos doze
séculos transcorridos.
O Sangue encontra-se coagulado externamente
em cinco partes; internamente o sangue continua líquido.
Cada porção coagulada de sangue possui
tamanhos diferentes, mas todas possuem exatamente o mesmo peso, não importando
se pesadas juntas, combinadas ou separadas.
São Carne e Sangue humanos, ambos do grupo
sanguíneo AB, raro na população do mundo, mas característico de 95% dos judeus.
Todas as células e glóbulos continuam vivos.
A carne pertence ao miocárdio, que se
encontra no coração (e o coração sempre foi símbolo de amor!).
Mesmo com esse milagre, entre os séculos IX e
XIII surgiram grandes controvérsias sobre a presença real de Cristo na
Eucaristia; alguns afirmavam que a ceia se tratava apenas de um memorial que
simbolizava a presença de Cristo.
Foi somente em junho de 1246 que a festa de
Corpus Christi foi instituída, após vários apelos de Santa Juliana que tinha
visões que solicitavam a instituição de uma festa em honra ao Santíssimo
Sacramento.
Em outubro de 1264 o papa Urbano IV estendeu a festa para toda a
Igreja. Nessa festa, o maior dos sacramentos deixados à Igreja mostra a sua
realidade: a Redenção.
A Eucaristia é o memorial sempre novo e
sempre vivo dos sofrimentos de Jesus por nós. Mesmo separando seu Corpo e seu
Sangue, Jesus se conserva por inteiro em cada uma das espécies.
É pela Eucaristia,
especialmente pelo Pão, sinal do alimento que fortifica a alma, que tomamos
parte na vida divina, nos unindo a Jesus e, por Ele, ao Pai, no amor do
Espírito Santo.
Essa antecipação da vida divina aqui na terra mostra-nos
claramente a vida que receberemos no Céu, quando nos for apresentado, sem véus,
o banquete da eternidade.
O centro da missa será sempre a Eucaristia e,
por ela, o melhor e o mais eficaz meio de participação no divino ofício.
Aumentando a nossa devoção ao Corpo e Sangue de Jesus, como ele próprio
estabeleceu, alcançaremos mais facilmente os frutos da Redenção! (Prof. Felipe Aquino)
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