Entendemos por vácuo existencial o
sentimento de vazio e faltas de sentido, o que dá uma sensação de “experiência de abismo. Está porém confirmado pela lei da psicologia e
também do evangelho que a vida tem sim um sentido para todo e qualquer ser
humano.
Os psicólogos hoje repudiam a ideia de S. Freud que a filosofia era uma
das formas mais respeitáveis da
sublimação da sexualidade reprimida. “ Eu particularmente não acredito que a
filosofia seja uma mera válvula de escape para o sexo.
Pelo contrário, acredito
que o sexo é que, muitas vezes, serve como uma fuga barata àqueles problemas
filosóficos e existenciais que confrontam o ser humano” ( V. Frankl, A vontade
de sentido,107).
Esta falta de sentido é resultante também de falta
de projeto na vida. Uma pesquisa na
universidade de Viena mostrou que 40 por cento desses universitários da
Austria, da Alemanha ocidental e da Suiça conheciam o vácuo existencial por
experiência própria. No que dizia respeito aos mesmos alunos americanos essa estatística chegou ao 81 por
cento.
A capacidade humana de encontrar o
sentido escondido por trás de qualquer situação singular é o que chamamos de
consciência. A educação deve guarnecer o homem
com os meios para encontrar o sentido. Ora, em vez disso, o que muito se
vê é que os sistemas escolares contribuem para o vácuo existencial. Porquê?
Pelo modo reducionista por meio do qual
as descobertas científicas lhes são
apresentadas.
Os alunos são expostos a um processo de doutrinação que mistura os
princípios de uma teoria mecânica do ser humano a uma filosofia de vida
relativista.
O que acontece? Apresenta-se o ser
humano com uma abordagem reducionista, onde aparece como uma coisa entre
outras. Já W. Thompson disse que “ seres humanos não são objetos de existência
semelhantes a cadeiras ou mesas; eles
vivem. E, se eles sentirem que suas vidas estão sendo reduzidas à mera
existência de cadeiras ou mesas, eles cometem suicídio”.
Uma vez, para um estudante de ensino
médio, um professor de ciências naturais ensinou-lhe que, em última análise, a
vida nada mais era do que um processo de combustão , uma grande série de
fenômenos de oxidação. Um outro aluno se levantou e contestou: professor se, é
isso esmo, então que sentido a vida tem? O senhor está nos colocando num
posicionamento de reducionismo, o
que poderíamos chamar também de oxidacionismo.
Consequências do vácuo existencial são ou o conformismo, ou o totalitarismo, vale dizer, quando a pessoa se torna vitima de fazer só o que os outros fazem, ou de fazer o que os outros querem.
Consequências do vácuo existencial são ou o conformismo, ou o totalitarismo, vale dizer, quando a pessoa se torna vitima de fazer só o que os outros fazem, ou de fazer o que os outros querem.
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