sábado, 31 de maio de 2014

PARÓQUIA DE CHAPADINHA - O VÁCUO EXISTENCIAL


Entendemos por vácuo existencial o sentimento de vazio e faltas de sentido, o que dá uma sensação de “experiência de abismo. Está  porém confirmado pela lei da psicologia e também do evangelho que a vida tem sim um sentido para todo e qualquer ser humano. 

Os psicólogos hoje repudiam a ideia de S. Freud que a filosofia era uma das formas mais respeitáveis  da sublimação da sexualidade reprimida. “ Eu particularmente não acredito que a filosofia seja uma mera válvula de escape para o sexo. 

Pelo contrário, acredito que o sexo é que, muitas vezes, serve como uma fuga barata àqueles problemas filosóficos e existenciais que confrontam o ser humano” ( V. Frankl, A vontade de sentido,107).

Esta falta de sentido é resultante também de falta de projeto na vida. Uma pesquisa na universidade de Viena mostrou que 40 por cento desses universitários da Austria, da Alemanha ocidental e da Suiça conheciam o vácuo existencial por experiência própria. No que dizia respeito aos mesmos alunos  americanos essa estatística chegou ao 81 por cento.

A capacidade humana de encontrar o sentido escondido por trás de qualquer situação singular é o que chamamos de consciência. A educação deve guarnecer o homem  com os meios para encontrar o sentido. Ora, em vez disso, o que muito se vê  é que os sistemas escolares  contribuem para o vácuo existencial. Porquê? Pelo modo reducionista  por meio do qual as descobertas científicas  lhes são apresentadas. 

Os alunos são expostos a um processo de doutrinação que mistura os princípios de uma teoria mecânica do ser humano a uma filosofia de vida relativista.

O que acontece? Apresenta-se o ser humano com uma abordagem reducionista, onde aparece como uma coisa entre outras. Já W. Thompson disse que “ seres humanos não são objetos de existência semelhantes  a cadeiras ou mesas; eles vivem. E, se eles sentirem que suas vidas estão sendo reduzidas à mera existência de cadeiras ou mesas, eles cometem suicídio”.


Uma vez, para um estudante de ensino médio, um professor de ciências naturais ensinou-lhe que, em última análise, a vida nada mais era do que um processo de combustão , uma grande série de fenômenos de oxidação. Um outro aluno se levantou e contestou: professor se, é isso esmo, então que sentido a vida tem? O senhor está nos colocando num posicionamento de reducionismo, o que poderíamos chamar também de oxidacionismo.

Consequências do vácuo existencial são ou o conformismo, ou o totalitarismo, vale dizer, quando a pessoa se torna vitima de fazer só o que os outros fazem, ou de fazer o que os outros querem.

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