Uma das características do A.T. é seu caráter de ambiente profético, a presença de personagens consideradas porta-voz de Deus.
No entanto o protótipo de todos os profetas é Moisés, alguém que fala de modo confiável em nome de Deus. Com o tampo, a figura do “profeta como Moisés” tornou-se imagem do Messias que avia de vir.
O evangelho de hoje ( Mc. 1, 21-28) apresenta Jesus ainda mais que isso: “alguém com autoridade”e não como os escribas”. Libertando o endemoninhado do seu mal, Jesus demonstrou que o reino de Deus não é apenas apelo livre à conversão de cada um, mas luta vitorioasa contra o mal que se apresenta maior que a gente.
O mal que se apresenta maior que a gente existe também hoje: a desigualdade social, a lenta asfixia do ambiente natural por conta das indústrias e da poluição, a corrupção, o tráfico de drogas, o crime organizado, o ambiente insalubre de muitos maios de comunicação social.Esses demônios dominam muita gente e fazem muitas vítimas.
Existe um mistério no meio disso: Jesus proíbe aos discípulos e aos que ele cura de publicarem o “exercício de sua autoridade” que eles presenciaram. O mistério da identidade de Jesus só será desvendado na hora da morte quando o centurião romano proclamar “este homem era verdadeiramente o filho de Deus”. ( Mc. 15, 39) Só na morte fica claro , sem ambigüidades, o modo e o sentido da obra messiânica de Jesus
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